quinta-feira, 31 de março de 2016

Holandês denuncia plágio do "Pato Skaf"

Por Altamiro Borges

O "Pato Skaf", presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, é um falsário. Além de copiar as ações golpistas da Fiesp em 1964, que resultaram na sombria ditadura militar, ele ainda faz plágio nas suas peças de propaganda fascista. Saiu no jornal O Globo nesta quarta-feira (30):

O artista holandês Florentjun Hofman acusa a Fiesp de copiar sua obra Rubber Duck para criar o pato gigante inflável que é usado como símbolo da campanha contra aumento de impostos intitulada 'Não vou pagar o pato'. O holandês falou a BBC que a Fiesp transformou a obra de arte original em uma 'paródia política'. Sua equipe considerou o uso 'ilegal' e afirmou que 'infringe direitos autorais'.

Ainda de acordo com o jornal da famiglia Marinho, que virou um palanque de Paulo Skaf na cruzada golpista pelo impeachment de Dilma, "a obra Rubber Duck foi exposta em São Paulo em 2008 e também passou por Amsterdã, na Holanda, e Hong Kong. Segundo a BBC Brasil, a mesma empresa que produziu a obra para o holandês na ocasião fabricou os patos para a Fiesp. A Big Format Infláveis disse que não 'sabe mais se tem o projeto de Hofman'... A Fiesp negou as acusações e disse que a inspiração foram os 'patinhos de banheira'. A maior versão do boneco tem 20 metros de altura, o que equivale a um prédio de sete andares".

Caso a loucura golpista entre em declínio, seria o caso do Ministério da Justiça conferir a denúncia de plágio apresentada pelo artista holandês - inclusive cobrando os direitos autorais pela obra. Mais do que isto. Seria importante averiguar quem financia a campanha milionária dos "patos" da Fiesp. Há muito empresário sonegador e é possível que a grana destinada à ação contra os tributos seja bancada pelo Sistema S - que deriva de recursos descontados na folha de pagamento dos trabalhadores. Outra ação necessária é esclarecer quem financiou os milionários anúncios da Fiesp nos jornalões desta terça-feira. Cálculos iniciais apontam que foram gastos mais de R$ 20 milhões em publicidade. Por último, já que perguntar não ofende, quem de fato é proprietário do chamado "prédio da Fiesp", que hoje dá guarita a meia centena de fascistas que rosnam pelo impeachment de Dilma?

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3 comentários:

niveo souza disse...

Vejam a "seriedade" do "pato Skaf"???!!!

Anônimo disse...

Vamos dar fim a este pato.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Pelo visto a controvérsia poderá acabar nas salas de audiências dos tribunais. Mas, se o resultado político for favorável ao uso da instituição acusada de plágio, pode valer a pena pagar depois uma indenizaçãozinha ao criador do pato, mesmo que custe alguns milhões. Todavia, se, depois do impeachment Temer assumir e resolver propor a nova CPMF, a FIESP pode pagar o "pato" duas vezes...

Embora eu seja a favo da saída de Dilma (por meio de novas eleições presidenciais com a cassação dos votos da chapa Dilma/Temer), penso que os empresários de São Paulo se precipitaram um pouco quando aderiram à causa do impeachment. Não por causa desse pato, mas de outros. Afinal, não vai ser tão fácil tirar esse país do buraco e talvez seja preciso aumentar brevemente a carga tributária no começo para depois reduzir.