Em mais um dos seus espasmos revanchistas desde que chegou à presidência de forma indireta e biônica, Michel Temer ordenou ao ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), um levantamento dos cargos ocupados por filiados do PT no funcionalismo federal, incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário. Mas deve ter ficado surpreso com a quantidade de servidores indicados por partidos que se alinharam ao golpe contra o governo Dilma.
Por si só, a ordem não passa de mais uma "cortina de fumaça", um fato político criado para desviar o foco do escândalo das gravações que expuseram ao país e ao mundo trechos de conversas entre o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) - até então o homem forte do governo Temer - e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (PMDB), sugerindo o uso do impeachment como forma de tirar Dilma do governo para conter as investigações da Lava Jato, prestes a atingir alguns dos principais "chefões" peemedebistas.
Além disso, ao receber de sua equipe o relatório solicitado pelo interino, Vital provavelmente levou um susto, já que o levantamento mostrou que o PSDB, mesmo sendo o maior partido de oposição, ocupa a terceira posição entre os partidos com mais cargos de confiança e comissionados sob o governo do PT.
A turma de Aécio, FHC, Aloysio Nunes, Cássio Cunha Lima, Carlos Sampaio etc tem mais espaço no governo Dilma (com 9,64% de filiados empregados) do que o PDT (6,56% ), aliado do PT desde que o partido assumiu a presidência, em 2003, que tem 6,56%. Segundo o relatório, o PT ocupa 13,6% dos cargos comissionados disponíveis nos três poderes da República. O PMDB, 10,9%.
Portanto, antes de os correligionários tucanos falarem em ‘boquinha’ no governo do PT, é bom saber que o PSDB, mesmo na oposição, sempre ocupou grande número de cargos políticos dentro do governo do PT.
Além disso, os números sobre a presença do PT no governo federal ficam muito abaixo do que resultou dos oito anos de governo Aécio em Minas Gerais. Dados publicados no jornal O Estado de S. Paulo em 2011, mostraram que, com Aécio Neves (PSDB), os tucanos comissionados no governo estadual cresceram 30,9% durante o período, passando de 268,4 mil cargos ocupados em novembro de 2003, para 351,5 mil em novembro de 2010.
Por si só, a ordem não passa de mais uma "cortina de fumaça", um fato político criado para desviar o foco do escândalo das gravações que expuseram ao país e ao mundo trechos de conversas entre o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) - até então o homem forte do governo Temer - e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (PMDB), sugerindo o uso do impeachment como forma de tirar Dilma do governo para conter as investigações da Lava Jato, prestes a atingir alguns dos principais "chefões" peemedebistas.
Além disso, ao receber de sua equipe o relatório solicitado pelo interino, Vital provavelmente levou um susto, já que o levantamento mostrou que o PSDB, mesmo sendo o maior partido de oposição, ocupa a terceira posição entre os partidos com mais cargos de confiança e comissionados sob o governo do PT.
A turma de Aécio, FHC, Aloysio Nunes, Cássio Cunha Lima, Carlos Sampaio etc tem mais espaço no governo Dilma (com 9,64% de filiados empregados) do que o PDT (6,56% ), aliado do PT desde que o partido assumiu a presidência, em 2003, que tem 6,56%. Segundo o relatório, o PT ocupa 13,6% dos cargos comissionados disponíveis nos três poderes da República. O PMDB, 10,9%.
Portanto, antes de os correligionários tucanos falarem em ‘boquinha’ no governo do PT, é bom saber que o PSDB, mesmo na oposição, sempre ocupou grande número de cargos políticos dentro do governo do PT.
Além disso, os números sobre a presença do PT no governo federal ficam muito abaixo do que resultou dos oito anos de governo Aécio em Minas Gerais. Dados publicados no jornal O Estado de S. Paulo em 2011, mostraram que, com Aécio Neves (PSDB), os tucanos comissionados no governo estadual cresceram 30,9% durante o período, passando de 268,4 mil cargos ocupados em novembro de 2003, para 351,5 mil em novembro de 2010.
Tetos de vidro
Escalado por Temer para investigar a gestão petista, Vital do Rêgo, que já foi senador pelo PMDB da Paraíba, é investigado na operação Lava Jato (leia documento). O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques Azevedo afirmou em sua delação premiada que Vital e o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso desde abril, pediram R$ 30 milhões como “contribuição especial” a um “grupo de políticos”, em junho de 2014.
A propina, paga em forma de doações eleitorais, seria para que Marques Azevedo não fosse convocado para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras, que tinha Rêgo como presidente e Argello como vice.
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