Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta segunda-feira previsão de crescimento de apenas 0,2% para o Brasil em 2017, índice menor que o divulgado na semana passada pelo boletim Focus do Banco Central e pelo Mundial, de 0,5%. A previsão do FMI, de crescimento maior, embora moderado, para as economias dos Estados Unidos e da China, é mais um indicador de que a estagnação brasileira tem um forte componente interno, que é a incerteza dos agentes econômicos em relação ao futuro do governo Temer.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta segunda-feira previsão de crescimento de apenas 0,2% para o Brasil em 2017, índice menor que o divulgado na semana passada pelo boletim Focus do Banco Central e pelo Mundial, de 0,5%. A previsão do FMI, de crescimento maior, embora moderado, para as economias dos Estados Unidos e da China, é mais um indicador de que a estagnação brasileira tem um forte componente interno, que é a incerteza dos agentes econômicos em relação ao futuro do governo Temer.
Além de ilegítimo e impopular, e de enfrentar o processo de cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE, o governo e o próprio presidente voltaram a ser chamuscados por um escândalo de corrupção, agora o Caixagate, um esquema comandado por pessoas muito próximas do presidente, como Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha e Derziê Santanna, que cobravam propinas para a liberação de créditos junto à CEF.
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles acaba de anunciar que “o pior já passou”, pontuando que o a recuperação do emprego virá mais lenta, só no final de 2017. A recessão pode até já ter tocado o fundo do poço mas nada recomenda a esperança de dias melhores este ano. Para encurtar o tempo de sofrimento dos brasileiros, a melhor receita continua sendo a relegitmação do governo federal por uma eleição direta ainda este ano, pondo fim à incerteza e à insegurança sobre os rumos do governo.
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles acaba de anunciar que “o pior já passou”, pontuando que o a recuperação do emprego virá mais lenta, só no final de 2017. A recessão pode até já ter tocado o fundo do poço mas nada recomenda a esperança de dias melhores este ano. Para encurtar o tempo de sofrimento dos brasileiros, a melhor receita continua sendo a relegitmação do governo federal por uma eleição direta ainda este ano, pondo fim à incerteza e à insegurança sobre os rumos do governo.
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