Seu Jorge. Reprodução: Instagram |
O músico e ator Seu Jorge foi alvo de racismo no domingo (23) após a publicação de um vídeo na rede social Instagram. E respondeu aos ataques. "Esse cara aqui @hduartescp entrou na minha transmissão ao vivo pra destilar o seu veneno racista contra minha pessoa me ofendendo de graça sem eu nunca tê-lo visto em toda minha vida", disse. O usuário em questão utilizou ofensas em razão da cor da pele de Seu Jorge.
"O que vocês acham que eu devo fazer a respeito desse assunto? Alguma sugestão? Só não vale o famoso 'deixa pra lá', pra não dizer depois que nós os negros somos paranoicos e cheios de mimimi", completou o artista. Seu Jorge é mais um dos artistas vítimas desse tipo de crime, junto com nomes como Taís Araújo, Preta Gil, Ludmilla, Lázaro Ramos e Sheron Menezzes.
"Está aí pra todo mundo ver, e olha que ele conseguiu fazer isso a mais de 10.000 km de distância... Imagina como deve ser na vizinhança dele, na escola, com os empregados dele no futuro", disse o cantor.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo lamentou o caso e disse que o crime está "longe de ser caso isolado". "Neste domingo, o cantor Seu Jorge foi vítima de ofensas racistas durante uma transmissão ao vivo em seu perfil no Instagram. O caso dele está longe de ser isolado: se a internet facilita a comunicação e o compartilhamento de histórias capazes de aguçar a solidariedade e a empatia, ela também potencializa agressões e mensagens preconceituosas de vários tipos", disse.
"É um paradoxo – aparelhos digitais de última geração sendo usados para ideias preconceituosas sem base alguma, mas que persistem há séculos. Nas redes sociais, é importante denunciar posts com cunho racista e preconceituosos. Na Defensoria Pública de SP, é possível procurar ajuda junto ao Núcleo de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial", diz o órgão público.
"O que vocês acham que eu devo fazer a respeito desse assunto? Alguma sugestão? Só não vale o famoso 'deixa pra lá', pra não dizer depois que nós os negros somos paranoicos e cheios de mimimi", completou o artista. Seu Jorge é mais um dos artistas vítimas desse tipo de crime, junto com nomes como Taís Araújo, Preta Gil, Ludmilla, Lázaro Ramos e Sheron Menezzes.
"Está aí pra todo mundo ver, e olha que ele conseguiu fazer isso a mais de 10.000 km de distância... Imagina como deve ser na vizinhança dele, na escola, com os empregados dele no futuro", disse o cantor.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo lamentou o caso e disse que o crime está "longe de ser caso isolado". "Neste domingo, o cantor Seu Jorge foi vítima de ofensas racistas durante uma transmissão ao vivo em seu perfil no Instagram. O caso dele está longe de ser isolado: se a internet facilita a comunicação e o compartilhamento de histórias capazes de aguçar a solidariedade e a empatia, ela também potencializa agressões e mensagens preconceituosas de vários tipos", disse.
"É um paradoxo – aparelhos digitais de última geração sendo usados para ideias preconceituosas sem base alguma, mas que persistem há séculos. Nas redes sociais, é importante denunciar posts com cunho racista e preconceituosos. Na Defensoria Pública de SP, é possível procurar ajuda junto ao Núcleo de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial", diz o órgão público.
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