Por Altamiro Borges
A quadrilha de Michel Temer será lembrada no futuro como a máfia da mala. O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB), homem de confiança do usurpador, foi flagrado em vídeo carregando uma mala com R$ 500 mil. Está livre e já desapareceu do noticiário da mídia chapa-branca, nutrida com milhões em publicidade oficial. Já o ex-ministro Geddel Vieira, do mesmo partido do Judas, teve seu “bunker” descoberto em Salvador com R$ 51 milhões em dinheiro vivo alojados em malas. Diante do flagrante, a seletiva Justiça não teve como soltá-lo novamente da cadeia e agora ele está no presídio de Papuda – talvez esperando um habeas-corpus de Gilmar Mendes, o líder dos golpistas no Supremo Tribunal Federal (STF).
Estas malas, porém, são fichinhas diante da grana roubada dos cofres públicos pela cloaca empresarial que financiou o golpe dos corruptos que alçou ao poder a gangue de Michel Temer. Na semana passada, a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, deu uma mostra do montante assaltado por estes falsos moralistas que vestiram as camisas da “ética” CBF e portaram os patinhos amarelos da “ética” Fiesp nas marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff. Esta turma de sonegadores talvez até ajudasse a esclarecer a origem das malas de dinheiro de Rocha Loures, Geddel Vieira e de outros bandidos em Brasília. Vale conferir a notinha – que não ganhou destaque na capa da Folha e nem foi motivo de comentários ácidos no JN da TV Globo:
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Um pequeno grupo de 8 mil empresas é responsável por 58% do total de impostos devidos no país. Juntas, elas têm débitos de R$ 670 bilhões, num total de R$ 1,1 trilhão que a União tem a receber. O Brasil tem 1,9 milhões de pessoas jurídicas ativas no país, e apenas 11% delas devem tributos atualmente. Os números são de um novo estudo feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão da Advocacia-Geral da União responsável por atuar em causas fiscais. Já no caso das pessoas físicas, apenas 2.000 das que devem pagar impostos têm, juntas, débitos de R$ 44,1 bilhões, ou um terço do total, de R$ 130 bilhões.
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Quantas malas de dinheiro seriam necessárias para carregar os R$ 670 bilhões roubados por 8 mil poderosas empresas? Ou para esconder os R$ 44,1 bilhões sonegados por apenas 2 mil ricaços? Estes verdadeiros corruptos – tão nocivos como Geddel Vieira, Rocha Loures e outros bandidos – são famosos, têm endereço fixo, mas permanecem livres e soltos. Eles são culpados pela falta de verbas para a saúde, educação, segurança pública, entre outras demandas tão prementes da sociedade. Mas não dão manchetes garrafais nos jornais e nem ocupam longos minutos nos telejornais. E nem poderia ser diferente. Afinal, na lista suja dos sonegadores estão os principais barões da mídia brasileira – inclusive os herdeiros da Rede Globo.
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A quadrilha de Michel Temer será lembrada no futuro como a máfia da mala. O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB), homem de confiança do usurpador, foi flagrado em vídeo carregando uma mala com R$ 500 mil. Está livre e já desapareceu do noticiário da mídia chapa-branca, nutrida com milhões em publicidade oficial. Já o ex-ministro Geddel Vieira, do mesmo partido do Judas, teve seu “bunker” descoberto em Salvador com R$ 51 milhões em dinheiro vivo alojados em malas. Diante do flagrante, a seletiva Justiça não teve como soltá-lo novamente da cadeia e agora ele está no presídio de Papuda – talvez esperando um habeas-corpus de Gilmar Mendes, o líder dos golpistas no Supremo Tribunal Federal (STF).
Estas malas, porém, são fichinhas diante da grana roubada dos cofres públicos pela cloaca empresarial que financiou o golpe dos corruptos que alçou ao poder a gangue de Michel Temer. Na semana passada, a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, deu uma mostra do montante assaltado por estes falsos moralistas que vestiram as camisas da “ética” CBF e portaram os patinhos amarelos da “ética” Fiesp nas marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff. Esta turma de sonegadores talvez até ajudasse a esclarecer a origem das malas de dinheiro de Rocha Loures, Geddel Vieira e de outros bandidos em Brasília. Vale conferir a notinha – que não ganhou destaque na capa da Folha e nem foi motivo de comentários ácidos no JN da TV Globo:
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Um pequeno grupo de 8 mil empresas é responsável por 58% do total de impostos devidos no país. Juntas, elas têm débitos de R$ 670 bilhões, num total de R$ 1,1 trilhão que a União tem a receber. O Brasil tem 1,9 milhões de pessoas jurídicas ativas no país, e apenas 11% delas devem tributos atualmente. Os números são de um novo estudo feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão da Advocacia-Geral da União responsável por atuar em causas fiscais. Já no caso das pessoas físicas, apenas 2.000 das que devem pagar impostos têm, juntas, débitos de R$ 44,1 bilhões, ou um terço do total, de R$ 130 bilhões.
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Quantas malas de dinheiro seriam necessárias para carregar os R$ 670 bilhões roubados por 8 mil poderosas empresas? Ou para esconder os R$ 44,1 bilhões sonegados por apenas 2 mil ricaços? Estes verdadeiros corruptos – tão nocivos como Geddel Vieira, Rocha Loures e outros bandidos – são famosos, têm endereço fixo, mas permanecem livres e soltos. Eles são culpados pela falta de verbas para a saúde, educação, segurança pública, entre outras demandas tão prementes da sociedade. Mas não dão manchetes garrafais nos jornais e nem ocupam longos minutos nos telejornais. E nem poderia ser diferente. Afinal, na lista suja dos sonegadores estão os principais barões da mídia brasileira – inclusive os herdeiros da Rede Globo.
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