Do site Socialista Morena:
O diretor da Defesa Civil da prefeitura de Salvador, Gustavo Ferraz, foi preso nesta sexta-feira junto com Geddel Vieira Lima, ex-ministro do governo Temer. As digitais de Ferraz e Geddel foram encontradas pela polícia no apê dos 51 milhões de reais, no bairro da Graça, de classe alta em Salvador, e também em algumas das notas encontradas.
De tradicional família baiana, Gustavo Pedreira de Couto Ferraz teve apoio de ACM Neto na última eleição à prefeitura de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, quando concorreu a vice-prefeito na chapa comandada por Mateus Reis, do PSDB. No pedido de prisão feito pela PF, consta que foi realizado exame pericial no dinheiro apreendido, no qual os peritos localizaram fragmentos de impressões digitais de Geddel e de Gustavo Pedreira no material.
A PF diz que os 51 milhões de reais apreendidos no dia 5 de setembro, em apartamento utilizado pelo réu Geddel Vieira Lima, tem origem ilícita “decorrente das atividades criminosas praticadas” quando ele estava no comando da Vice-Presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, cargo para o qual foi indicado por Michel Temer.
Na representação, a PF alega que “o decreto de prisão preventiva é necessário para a garantia da ordem pública e para a aplicação da lei penal, pois os novos fatos descobertos, ou seja, a manutenção desses valores em espécie em local totalmente desvinculado de documentação formal, com o intuito de ocultar recursos decorrentes de atividades ilícitas no comando da Vice-Presidência de Pessoa Jurídica da CEF (fato confirmado, inclusive, por Lucio Bolonha Funaro) e, possivelmente, de outros delitos, configuram crime de lavagem de dinheiro, de caráter permanente, portanto só pode ser cessado com a sua segregação cautelar”.
O magistrado Vallisney de Souza explica, em sua decisão, que Geddel está em prisão domiciliar, por força de decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, já tendo sido denunciado por crime de obstrução de Justiça na esfera da 10ª Vara Federal.
“Os fatos novos, objeto desta representação, possuem adequação sobretudo aos termos da garantia da ordem pública para o fim de decretação de prisão preventiva, diante da existência do delito de lavagem de dinheiro e de indícios suficientes de que Geddel Quadros Vieira Lima e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz são autores/participantes das mais novas infrações penais descobertas, com indícios de cometimentos de outros delitos sob investigação, como organização criminosa e corrupção, inclusive o crime antecedente relacionado com os fatos apurados na Operação ‘Cui Bono?’, da qual esta nova Operação (Tesouro Perdido) faz parte”, disse o juiz.
Confira a íntegra da decisão AQUI.
Com informações da assessoria do TRF1
O diretor da Defesa Civil da prefeitura de Salvador, Gustavo Ferraz, foi preso nesta sexta-feira junto com Geddel Vieira Lima, ex-ministro do governo Temer. As digitais de Ferraz e Geddel foram encontradas pela polícia no apê dos 51 milhões de reais, no bairro da Graça, de classe alta em Salvador, e também em algumas das notas encontradas.
De tradicional família baiana, Gustavo Pedreira de Couto Ferraz teve apoio de ACM Neto na última eleição à prefeitura de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, quando concorreu a vice-prefeito na chapa comandada por Mateus Reis, do PSDB. No pedido de prisão feito pela PF, consta que foi realizado exame pericial no dinheiro apreendido, no qual os peritos localizaram fragmentos de impressões digitais de Geddel e de Gustavo Pedreira no material.
A PF diz que os 51 milhões de reais apreendidos no dia 5 de setembro, em apartamento utilizado pelo réu Geddel Vieira Lima, tem origem ilícita “decorrente das atividades criminosas praticadas” quando ele estava no comando da Vice-Presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, cargo para o qual foi indicado por Michel Temer.
Na representação, a PF alega que “o decreto de prisão preventiva é necessário para a garantia da ordem pública e para a aplicação da lei penal, pois os novos fatos descobertos, ou seja, a manutenção desses valores em espécie em local totalmente desvinculado de documentação formal, com o intuito de ocultar recursos decorrentes de atividades ilícitas no comando da Vice-Presidência de Pessoa Jurídica da CEF (fato confirmado, inclusive, por Lucio Bolonha Funaro) e, possivelmente, de outros delitos, configuram crime de lavagem de dinheiro, de caráter permanente, portanto só pode ser cessado com a sua segregação cautelar”.
O magistrado Vallisney de Souza explica, em sua decisão, que Geddel está em prisão domiciliar, por força de decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, já tendo sido denunciado por crime de obstrução de Justiça na esfera da 10ª Vara Federal.
“Os fatos novos, objeto desta representação, possuem adequação sobretudo aos termos da garantia da ordem pública para o fim de decretação de prisão preventiva, diante da existência do delito de lavagem de dinheiro e de indícios suficientes de que Geddel Quadros Vieira Lima e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz são autores/participantes das mais novas infrações penais descobertas, com indícios de cometimentos de outros delitos sob investigação, como organização criminosa e corrupção, inclusive o crime antecedente relacionado com os fatos apurados na Operação ‘Cui Bono?’, da qual esta nova Operação (Tesouro Perdido) faz parte”, disse o juiz.
Confira a íntegra da decisão AQUI.
Com informações da assessoria do TRF1
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