Por Altamiro Borges
A crise no PSDB é tão violenta que tem produzido cenas hilárias. Neste domingo (12), durante a convenção estadual da sigla golpista em São Paulo, um dos coros mais repetidos pelos tucanos foi “fora, Aécio”. Nem os apelos pela unidade partidária, proferidos pelo picolé de chuchu Geraldo Alckmin e por outros caciques da legenda, conseguiram conter a bronca dos filiados paulistas contra o cambaleante senador mineiro Aécio Neves, que na semana passada patrocinou mais um golpe – o que já virou sua especialidade – contra o próprio presidente do PSDB, Tasso Jereissati. O convescote apenas confirmou que a briga no ninho é sangrenta e não será facilmente estancada, como registrou a própria Folha tucana:
“Para o governador paulista Geraldo Alckmin, o momento era de ‘união e unidade’. Mas, com gritos de ‘fora, Aécio’, a convenção estadual do PSDB-SP, realizada neste domingo (12), na Assembleia Legislativa de São Paulo, mostrou que o racha no tucanato não cicatrizou. O mestre de cerimônias do evento bem que tentou: ‘Eu quero que você abrace a pessoa ao seu lado e fale: Eu amo o PSDB'. Mas o clima paz e amor dissipava rápido quando o nome do senador mineiro era evocado. ‘Ele deveria colocar o pijama e voltar para a casa’, disse à imprensa Pedro Tobias, reconduzido no dia à presidência do diretório paulista da sigla, sobre Aécio Neves. ‘Quieto ele ajuda mais’”.
A irritação dos tucaninhos paulistas não se restringe ao desgaste causado à sigla pelo cambaleante Aécio Neves – que já virou pó, encerrou a sua carreira e não aspira mais nada. Ela também se aplica a postura dúbia do PSDB diante do odiado Michel Temer. Os tucanos não sabem se chutam ou serão chutados pelo usurpador, que ameaça cortar os cargos do partido na próxima reforma ministerial. Durante o convescote de São Paulo, alguns bagrinhos da legenda defenderam enfaticamente a saída imediata do covil golpista, temendo ainda maior desgaste nas urnas. Outros tucanos, que preferem garantir as benesses fisiológicas, opinaram pela continuidade no governo. Ao final, vingou a postura clássica dos tucanos de se manterem em cima do muro. O tempo, porém, será cruel para o PSDB, que vai afundar junto com o Judas.
A crise no PSDB é tão violenta que tem produzido cenas hilárias. Neste domingo (12), durante a convenção estadual da sigla golpista em São Paulo, um dos coros mais repetidos pelos tucanos foi “fora, Aécio”. Nem os apelos pela unidade partidária, proferidos pelo picolé de chuchu Geraldo Alckmin e por outros caciques da legenda, conseguiram conter a bronca dos filiados paulistas contra o cambaleante senador mineiro Aécio Neves, que na semana passada patrocinou mais um golpe – o que já virou sua especialidade – contra o próprio presidente do PSDB, Tasso Jereissati. O convescote apenas confirmou que a briga no ninho é sangrenta e não será facilmente estancada, como registrou a própria Folha tucana:
“Para o governador paulista Geraldo Alckmin, o momento era de ‘união e unidade’. Mas, com gritos de ‘fora, Aécio’, a convenção estadual do PSDB-SP, realizada neste domingo (12), na Assembleia Legislativa de São Paulo, mostrou que o racha no tucanato não cicatrizou. O mestre de cerimônias do evento bem que tentou: ‘Eu quero que você abrace a pessoa ao seu lado e fale: Eu amo o PSDB'. Mas o clima paz e amor dissipava rápido quando o nome do senador mineiro era evocado. ‘Ele deveria colocar o pijama e voltar para a casa’, disse à imprensa Pedro Tobias, reconduzido no dia à presidência do diretório paulista da sigla, sobre Aécio Neves. ‘Quieto ele ajuda mais’”.
A irritação dos tucaninhos paulistas não se restringe ao desgaste causado à sigla pelo cambaleante Aécio Neves – que já virou pó, encerrou a sua carreira e não aspira mais nada. Ela também se aplica a postura dúbia do PSDB diante do odiado Michel Temer. Os tucanos não sabem se chutam ou serão chutados pelo usurpador, que ameaça cortar os cargos do partido na próxima reforma ministerial. Durante o convescote de São Paulo, alguns bagrinhos da legenda defenderam enfaticamente a saída imediata do covil golpista, temendo ainda maior desgaste nas urnas. Outros tucanos, que preferem garantir as benesses fisiológicas, opinaram pela continuidade no governo. Ao final, vingou a postura clássica dos tucanos de se manterem em cima do muro. O tempo, porém, será cruel para o PSDB, que vai afundar junto com o Judas.
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