Do blog Resistência:
O jornalista e analista político Ignacio Ramonet destacou nesta segunda-feira (1º), em um artigo opinativo, 12 triunfos obtidos em 2017 pela Revolução Bolivariana, liderada pelo presidente Nicolás Maduro.
Ramonet assinala que o mandatário venezuelano confirmou assim que continua sendo, como dizem seus seguidores, “indestrutível”.
Leia abaixo os 12 triunfos descritos por Ramonet:
1- Exercícios de Ação Integral Anti-imperialista Zamora 200, manobras cívico-militares organizadas pelo presidente Maduro em 14 de janeiro, com a finalidade de enfrentar o golpe parlamentar promovido pela direita. Na atividade participaram 578.230 homens e mulheres entre profissionais da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb), milicianos e movimentos sociais.
2- Massiva participação do povo em 23 de janeiro ao chamado que Maduro fez a uma marcha para conduzir os restos mortais de Fabrício Ojeda ao Panteão Nacional, no mesmo dia em que se realizava uma manifestação da oposição.
“Pôde-se ver claramente como o chavismo popular domina as ruas, enquanto que a oposição exibia suas divisões e sua fraqueza extrema”, expressa Ramonet.
3- Solidariedade diplomática da maioria dos Estados latino-americanos e caribenhos, frente à campanha de ingerência contra a Venezuela, assim como os constantes ataques desde a Organização de Estados Americanos (OEA) respaldados pelos setores mais extremistas da oposição e dirigentes políticos de direita na América Latina.
Depois desta constante ingerência por parte da OEA, a Venezuela decidiu em abril iniciar o processo de retirada dessa organização.
4- Convocação, eleição massiva e instalação da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Diante do chamado que o mandatário fizera em 1º de maio do ano passado, mais de oito milhões de venezuelanos respaldaram a instalação da ANC, com a finalidade de garantir a paz e derrotar as ações violentas perpetradas pela oposição entre abril e julho, ações violentas que deixaram um saldo de mais de 120 mortos e mil feridos.
“No dia seguinte, como havia vaticinado o presidente, as ‘barricadas’ se dispersavam, a violência se desvanecia, a paz voltava a reinar (…) O presidente Maduro conseguiu desse modo derrotar as ‘barricadas’ e abortar a evidente intentona golpista”, enfatizou Ramonet em seu artigo.
5- Vitória eleitoral de 15 de outubro nas eleições regionais, em que 18 dos 24 governos do país passavam às mãos da Revolução Bolivariana, e em 10 de dezembro se somou o de Zúlia.
6- Triunfo nas eleições municipais de 10 de dezembro, com a obtenção de 308 prefeituras do total de 335 – 93% dos municípios do país. A Revolução Bolivariana obteve a maior vitória que uma força política já recebeu na história da Venezuela, “enquanto que a contrarrevolução confirmava sua impopularidade com uma queda vertical de seus eleitores, perdendo mais de dois milhões e 100 mil votos”.
7- Criação da comissão para consolidar o refinanciamento e a reestruturação da dívida externa, anunciada em 3 de novembro, com o propósito de superar as agressões financeiras. Depois do anúncio, o Governo Nacional se reuniu com um grupo de credores da dívida venezuelana procedentes dos Estados Unidos, Panamá, Reino Unido, Portugal, Colômbia, Chile, Argentina, Japão e Alemanha.
8- Diante do bloqueio para adquirir medicamentos, o presidente concretizou, também em novembro, a chegada ao país de importantes carregamentos de insulina procedentes da Índia.
9- A criação da moeda digital Petro, criptomoeda que estará lastreada pelas reservas energéticas e minerais da nação, contribuirá com o processo de recuperação e relançamento econômico em 2018, ao fortalecer o sistema financeiro, contrapor-se ao bloqueio à nação e aceder a novas formas de financiamento internacional.
10- Avanços sociais através do Carnê da Pátria, que permitiu fortalecer toda a política de proteção ao povo das missões e grandes missões impulsionadas pela Revolução Bolivariana, com programas que abordam diretamente os setores mais vulneráveis do país.
11- Grande ofensiva contra a corrupção no setor petroleiro.”Nada parecido havia ocorrido em cem anos da indústria petroleira venezuelana. Esta foi sem dúvida a vitória mais comentada do presidente Maduro nos finais de 2017″, diz Ramonet.
Desde agosto de 2017 foram feitas 69 prisões, que incluem 18 altos cargos dentro da Pdvsa e no Ministério do Petróleo. Entre eles destacam-se as ordens de apreensão contra Rafael Ramírez, ex-ministro do setor e ex-titular da Pdvsa durante 10 anos; de Eulogio del Pino e Nelson Martínez, também ex-presidentes da estatal.
12- Fazer com que a oposição se sente à mesa de diálogo. “Desta vez no cenário neutro da República Dominicana, sobre a base do respeito e do reconhecimento mútuo (…) Semelhante avanço rumo à paz foi talvez a mais apreciada vitória do presidente”, ressalta Ramonet.
Desde 2013, o presidente Maduro fez 338 chamados ao diálogo e à paz. Somente em 2017 fez 269 convites à oposição venezuelana para encontrar uma solução aos problemas, pela via do diálogo permanente e do estabelecimento de um acordo mínimo de convivência, sendo estes 11 e 12 de janeiro uma nova jornada de diálogo para a paz.
O jornalista e analista político Ignacio Ramonet destacou nesta segunda-feira (1º), em um artigo opinativo, 12 triunfos obtidos em 2017 pela Revolução Bolivariana, liderada pelo presidente Nicolás Maduro.
Ramonet assinala que o mandatário venezuelano confirmou assim que continua sendo, como dizem seus seguidores, “indestrutível”.
Leia abaixo os 12 triunfos descritos por Ramonet:
1- Exercícios de Ação Integral Anti-imperialista Zamora 200, manobras cívico-militares organizadas pelo presidente Maduro em 14 de janeiro, com a finalidade de enfrentar o golpe parlamentar promovido pela direita. Na atividade participaram 578.230 homens e mulheres entre profissionais da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb), milicianos e movimentos sociais.
2- Massiva participação do povo em 23 de janeiro ao chamado que Maduro fez a uma marcha para conduzir os restos mortais de Fabrício Ojeda ao Panteão Nacional, no mesmo dia em que se realizava uma manifestação da oposição.
“Pôde-se ver claramente como o chavismo popular domina as ruas, enquanto que a oposição exibia suas divisões e sua fraqueza extrema”, expressa Ramonet.
3- Solidariedade diplomática da maioria dos Estados latino-americanos e caribenhos, frente à campanha de ingerência contra a Venezuela, assim como os constantes ataques desde a Organização de Estados Americanos (OEA) respaldados pelos setores mais extremistas da oposição e dirigentes políticos de direita na América Latina.
Depois desta constante ingerência por parte da OEA, a Venezuela decidiu em abril iniciar o processo de retirada dessa organização.
4- Convocação, eleição massiva e instalação da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Diante do chamado que o mandatário fizera em 1º de maio do ano passado, mais de oito milhões de venezuelanos respaldaram a instalação da ANC, com a finalidade de garantir a paz e derrotar as ações violentas perpetradas pela oposição entre abril e julho, ações violentas que deixaram um saldo de mais de 120 mortos e mil feridos.
“No dia seguinte, como havia vaticinado o presidente, as ‘barricadas’ se dispersavam, a violência se desvanecia, a paz voltava a reinar (…) O presidente Maduro conseguiu desse modo derrotar as ‘barricadas’ e abortar a evidente intentona golpista”, enfatizou Ramonet em seu artigo.
5- Vitória eleitoral de 15 de outubro nas eleições regionais, em que 18 dos 24 governos do país passavam às mãos da Revolução Bolivariana, e em 10 de dezembro se somou o de Zúlia.
6- Triunfo nas eleições municipais de 10 de dezembro, com a obtenção de 308 prefeituras do total de 335 – 93% dos municípios do país. A Revolução Bolivariana obteve a maior vitória que uma força política já recebeu na história da Venezuela, “enquanto que a contrarrevolução confirmava sua impopularidade com uma queda vertical de seus eleitores, perdendo mais de dois milhões e 100 mil votos”.
7- Criação da comissão para consolidar o refinanciamento e a reestruturação da dívida externa, anunciada em 3 de novembro, com o propósito de superar as agressões financeiras. Depois do anúncio, o Governo Nacional se reuniu com um grupo de credores da dívida venezuelana procedentes dos Estados Unidos, Panamá, Reino Unido, Portugal, Colômbia, Chile, Argentina, Japão e Alemanha.
8- Diante do bloqueio para adquirir medicamentos, o presidente concretizou, também em novembro, a chegada ao país de importantes carregamentos de insulina procedentes da Índia.
9- A criação da moeda digital Petro, criptomoeda que estará lastreada pelas reservas energéticas e minerais da nação, contribuirá com o processo de recuperação e relançamento econômico em 2018, ao fortalecer o sistema financeiro, contrapor-se ao bloqueio à nação e aceder a novas formas de financiamento internacional.
10- Avanços sociais através do Carnê da Pátria, que permitiu fortalecer toda a política de proteção ao povo das missões e grandes missões impulsionadas pela Revolução Bolivariana, com programas que abordam diretamente os setores mais vulneráveis do país.
11- Grande ofensiva contra a corrupção no setor petroleiro.”Nada parecido havia ocorrido em cem anos da indústria petroleira venezuelana. Esta foi sem dúvida a vitória mais comentada do presidente Maduro nos finais de 2017″, diz Ramonet.
Desde agosto de 2017 foram feitas 69 prisões, que incluem 18 altos cargos dentro da Pdvsa e no Ministério do Petróleo. Entre eles destacam-se as ordens de apreensão contra Rafael Ramírez, ex-ministro do setor e ex-titular da Pdvsa durante 10 anos; de Eulogio del Pino e Nelson Martínez, também ex-presidentes da estatal.
12- Fazer com que a oposição se sente à mesa de diálogo. “Desta vez no cenário neutro da República Dominicana, sobre a base do respeito e do reconhecimento mútuo (…) Semelhante avanço rumo à paz foi talvez a mais apreciada vitória do presidente”, ressalta Ramonet.
Desde 2013, o presidente Maduro fez 338 chamados ao diálogo e à paz. Somente em 2017 fez 269 convites à oposição venezuelana para encontrar uma solução aos problemas, pela via do diálogo permanente e do estabelecimento de um acordo mínimo de convivência, sendo estes 11 e 12 de janeiro uma nova jornada de diálogo para a paz.
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