Por Renato Rovai, em seu blog:
O título da matéria de O Globo é: “’Vampiro-presidente’ da Tuiuti desiste de usar faixa presidencial no desfile das campeãs”. O negrito em ‘desiste’ é meu. Aí você vai ler a matéria e descobre que:
“Segundo informações do barracão da escola, emissários da presidência da República pediram à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) que impedisse a entrada do destaque.”
E que: “Léo Moraes, de 40 anos, disse que não tinha recebido essa informação, e que desfilaria com a faixa.”
E que: “Logo depois ele afirmou que perdeu o adereço no fim da apresentação de domingo.”
E que: “A reportagem do GLOBO, no entanto, viu o momento que o professor entregou a faixa para um funcionário da escola guardar dentro de um carro.”
Ou seja, o vampiro não desistiu de usar a faixa. Ele foi desistido de usá-la. Esta é a notícia, absurdamente escondida pela organização capitã da intervenção militar no Rio de Janeiro, a Globo.
O que aconteceu com a faixa do vampiro é apenas o primeiro evento público do golpe militar no Rio de Janeiro, onde agora manda quem pode obedece quem tem juízo, como dizia o velho.
Esse título da matéria de O Globo é a demonstração mais límpida de como se constrói a censura nas redações em tempos de golpe.
A TV Brasil também teria sido impedida de mostrar cenas do vampirão e da ala dos patos.
Avançou de forma absurda o golpismo. Porque a censura é um limite que costuma deixar tudo mais claro. É o fim de qualquer sutileza. Ou seja, quando chega a censura é porque vem pau pela frente.
O título da matéria de O Globo é: “’Vampiro-presidente’ da Tuiuti desiste de usar faixa presidencial no desfile das campeãs”. O negrito em ‘desiste’ é meu. Aí você vai ler a matéria e descobre que:
“Segundo informações do barracão da escola, emissários da presidência da República pediram à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) que impedisse a entrada do destaque.”
E que: “Léo Moraes, de 40 anos, disse que não tinha recebido essa informação, e que desfilaria com a faixa.”
E que: “Logo depois ele afirmou que perdeu o adereço no fim da apresentação de domingo.”
E que: “A reportagem do GLOBO, no entanto, viu o momento que o professor entregou a faixa para um funcionário da escola guardar dentro de um carro.”
Ou seja, o vampiro não desistiu de usar a faixa. Ele foi desistido de usá-la. Esta é a notícia, absurdamente escondida pela organização capitã da intervenção militar no Rio de Janeiro, a Globo.
O que aconteceu com a faixa do vampiro é apenas o primeiro evento público do golpe militar no Rio de Janeiro, onde agora manda quem pode obedece quem tem juízo, como dizia o velho.
Esse título da matéria de O Globo é a demonstração mais límpida de como se constrói a censura nas redações em tempos de golpe.
A TV Brasil também teria sido impedida de mostrar cenas do vampirão e da ala dos patos.
Avançou de forma absurda o golpismo. Porque a censura é um limite que costuma deixar tudo mais claro. É o fim de qualquer sutileza. Ou seja, quando chega a censura é porque vem pau pela frente.
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