Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Juliana Machado e Victor Aguiar, no Valor, publicam o preocupante balanço das entradas e saídas de capital estrangeiro na Bolsa de Valores, que acumula um déficit de pouco mais de R$ 15 bilhões desde maio.
“Os ingressos recordes de recursos registrados no começo do ano agora se converteram na maior retirada líquida em um primeiro semestre na história da bolsa. A última vez que uma fuga dessa magnitude aconteceu foi na crise financeira de 2008, quando o saldo negativo anual foi de R$ 24,6 bilhões. No primeiro semestre daquele ano, a retirada foi de R$ 6,66 bilhões.”
Não é (ainda) uma fuga de capitais alucinada, até porque os volumes envolvidos em compra e venda de ações está alto. Mas é um sinal inequívoco de que a volatilidade do dinheiro estrangeiro está altíssima e não poderia ser diferente num cenário enlouquecido do câmbio.
O Banco Central experimentou ontem reduzir a “ração” de dólares oferecidos ao mercado e o resultado foi um novo pulo do dólar.
A especulação corre solta e o mercado experimenta, na Copa, uma sensação de que está “no ar, antes de mergulhar”.
Em três meses, a previsão do Banco Central para o crescimento do PIB caiu de 2,6% para 1,6% e vai cair ainda mais.
A direita brasileira conseguiu um “Efeito Lula” sem Lula.
Juliana Machado e Victor Aguiar, no Valor, publicam o preocupante balanço das entradas e saídas de capital estrangeiro na Bolsa de Valores, que acumula um déficit de pouco mais de R$ 15 bilhões desde maio.
“Os ingressos recordes de recursos registrados no começo do ano agora se converteram na maior retirada líquida em um primeiro semestre na história da bolsa. A última vez que uma fuga dessa magnitude aconteceu foi na crise financeira de 2008, quando o saldo negativo anual foi de R$ 24,6 bilhões. No primeiro semestre daquele ano, a retirada foi de R$ 6,66 bilhões.”
Não é (ainda) uma fuga de capitais alucinada, até porque os volumes envolvidos em compra e venda de ações está alto. Mas é um sinal inequívoco de que a volatilidade do dinheiro estrangeiro está altíssima e não poderia ser diferente num cenário enlouquecido do câmbio.
O Banco Central experimentou ontem reduzir a “ração” de dólares oferecidos ao mercado e o resultado foi um novo pulo do dólar.
A especulação corre solta e o mercado experimenta, na Copa, uma sensação de que está “no ar, antes de mergulhar”.
Em três meses, a previsão do Banco Central para o crescimento do PIB caiu de 2,6% para 1,6% e vai cair ainda mais.
A direita brasileira conseguiu um “Efeito Lula” sem Lula.
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