Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O período de definição das alianças partidárias e coligações eleitorais – um dos horrores da erodida democracia brasileira – é cheio do que se poderia chamar dos “movimentos dos sem-voto”.
São vários, neste momento.
E dividem os seus currículos em com “com imagem” e os “com máquina partidária”.
No primeiro caso, idas e vindas que, em geral, acabam em polidas recusas (os motivos familiares são os preferidos, por emprestarem certa nobreza de comportamento de quem não teve pudor ao admitir que poderia ser candidato ou “vice”) servem de instrumento de promoção pessoal.
Faça aí a lista de integrantes da turma da “volta dos que não foram” e veja quantos são…
Janaína e Josué, ao que parece, fecham a safra. Ainda que “desistam da desistência” já passaram à categoria do nada.
O segundo grupo, que não mostra os nomes, é o dos “com máquina”.
Além do tempo de televisão, contam com estruturas para dar capilaridade à campanha.
Mas, justamente por isso, seu candidato será o que mais convier às suas próprias campanhas paroquiais, ainda mais que os partidos políticos, que nunca estiveram entre as instituições mais consideradas (inclusive por sua própria culpa) estão ainda mais por baixo depois da política de terra arrasada da Lava Jato.
Verdade que Alckmin tem uma cobertura formal de um leque de partidos onde cabe qualquer coisa.
Mas, ao contrário da maioria dos comentaristas políticos, não acredito que os problemas do líder e do segundo colocado nas pesquisas com a falta de alianças lhes seja fatal..
Bolsonaro, apesar de suas pixotadas, tem uma legião de fanáticos espalhada pela baixa classe média no país inteiro, como o capim colonião.
E Lula tem tal imantação sobre o voto que arrastará, pelo menos em algumas regiões do país, espécimes da mais variada fauna política, em busca de aceitação popular.
O país que prometeram saneado com o golpe, o impeachment e a prisão de Lula está afundado e afundando na lama da crise.
O povão sabe que não irá sair dela com propaganda na TV e “santinhos” eleitorais com as “dobradinhas” da política.
Quem sente o rio subterrâneo do sentimento popular percebe que haverá muitas surpresas.
Ainda não é a hora dos “com voto”.
São vários, neste momento.
E dividem os seus currículos em com “com imagem” e os “com máquina partidária”.
No primeiro caso, idas e vindas que, em geral, acabam em polidas recusas (os motivos familiares são os preferidos, por emprestarem certa nobreza de comportamento de quem não teve pudor ao admitir que poderia ser candidato ou “vice”) servem de instrumento de promoção pessoal.
Faça aí a lista de integrantes da turma da “volta dos que não foram” e veja quantos são…
Janaína e Josué, ao que parece, fecham a safra. Ainda que “desistam da desistência” já passaram à categoria do nada.
O segundo grupo, que não mostra os nomes, é o dos “com máquina”.
Além do tempo de televisão, contam com estruturas para dar capilaridade à campanha.
Mas, justamente por isso, seu candidato será o que mais convier às suas próprias campanhas paroquiais, ainda mais que os partidos políticos, que nunca estiveram entre as instituições mais consideradas (inclusive por sua própria culpa) estão ainda mais por baixo depois da política de terra arrasada da Lava Jato.
Verdade que Alckmin tem uma cobertura formal de um leque de partidos onde cabe qualquer coisa.
Mas, ao contrário da maioria dos comentaristas políticos, não acredito que os problemas do líder e do segundo colocado nas pesquisas com a falta de alianças lhes seja fatal..
Bolsonaro, apesar de suas pixotadas, tem uma legião de fanáticos espalhada pela baixa classe média no país inteiro, como o capim colonião.
E Lula tem tal imantação sobre o voto que arrastará, pelo menos em algumas regiões do país, espécimes da mais variada fauna política, em busca de aceitação popular.
O país que prometeram saneado com o golpe, o impeachment e a prisão de Lula está afundado e afundando na lama da crise.
O povão sabe que não irá sair dela com propaganda na TV e “santinhos” eleitorais com as “dobradinhas” da política.
Quem sente o rio subterrâneo do sentimento popular percebe que haverá muitas surpresas.
Ainda não é a hora dos “com voto”.
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