Editorial do site Vermelho:
Todas as constituições democráticas dizem que o povo é soberano. Isso quer dizer que o fundamento da democracia é o voto individual, incondicionalmente livre. No Brasil, esse princípio foi violado pelo golpe de 2016, que anulou o resultado das urnas de 2014 e rasgou o programa de governo eleito. Mas, mesmo com essa mácula, a Constituição é o parâmetro dessas eleições presidenciais. Ela garante a um só tempo o livre exercício do voto e as bases para um projeto de país soberano, desenvolvido e democrático. As circunstâncias, no entanto, exigem ações decididas para que o país não caia em novas aventuras golpistas ainda mais ameaçadoras.
Para atender a essa finalidade, já está em pleno andamento um forte movimento suprapartidário que ergue a bandeira da democracia como prioridade, irreversivelmente entranhado no processo da disputa presidencial. Por mais que a mídia queira refutá-lo, ele é visível em todo o país como resposta à posição de líder das pesquisas de intenções de voto do candidato fascista, Jair Bolsonaro. É uma declaração enfática de que o Brasil não pode enveredar pelo caminho do autoritarismo e do obscurantismo que reverbera a consciência civilizatória da imensa maioria de brasileiras e brasileiros.
Com esse propósito bem definido, esse movimento ganha volume rapidamente, com muitas vozes diariamente se juntando ao coro dos que não aceitam as pregações de louvor à ditadura militar e as promessas de restaurar o regime de arbítrio e violência. Umas das expressões dessa onda democrática que se levantou com força e vigor é a mobilização da campanha “#EleNão” que sairá às ruas no sábado (29) em todo o país. Diante dessa tomada de posição, surgida espontaneamente e que agora transpõe as fronteiras das redes sociais, lideranças políticas e personalidades de diferentes origens e matizes ideológicos também se levantam em defesa da democracia.
A mídia tem interesse em minimizar o potencial dessa mobilização, relativizando a ameaça golpista para tentar interferir em seus resultados. É o que faz o jornal O Globo desta terça-feira (25), em editorial intitulado “É preciso não banalizar o risco de golpe”, seguido por O Estado de S. Paulo, que também em editorial faz a defesa da “Carta aos eleitores e eleitoras” do ex-presidente Fenando Henrique Cardoso (FHC) contra os “extremismos” e apela às “elites nacionais” para que evitem a “marcha da insensatez”, que seriam os favoritismos de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
Essa censura ao movimento antifascista tem por objetivo sustentar o disparate de igualar Bolsonaro e Haddad como candidatos descompromissados com a democracia, querendo comparar água com vinho. Ao afirmar que a ameaça de golpismo pelo candidato fascista não existe, a mídia quer esfriar os ânimos dos que estão em vias de aderir ao movimento de massas contra as propostas de Bolsonaro. Essa constatação ganha mais relevância ainda quando ela é avaliada no âmbito das declarações enfáticas de Fernando Haddad em defesa da democracia após visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na masmorra da Operação Lava Jato em Curitiba.
Defender a democracia é um imposição absoluta nesse processo eleitoral. Sem ela não se pode falar em desenvolvimento com distribuição de renda, em combate às injustiças sociais, em correção das desigualdades regionais. Basta rememorar que na ditadura militar, tão elogiada pela chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão, houve uma brutal ofensiva contra os salários, arrochados em nome da calamitosa teoria do bolo que deveria primeiro crescer para depois ser distribuído. Uma receita imposta a porrete.
Essa tergiversação tem um objetivo claro: pavimentar o caminho da plutocracia (o poder do dinheiro) rumo ao Palácio do Planalto. Isso significa aprofundar a política de destruição dos direitos dos trabalhadores e do povo que vem sendo aplicada pelo governo do presidente usurpador Michel Temer; uma política a favor dos imensos interesses do mundo da especulação financeira, alcunhada de “mercado”, que busca equilíbrio no decantado “ajuste fiscal”. Essa lógica certamente levaria à degradação social e, consequentemente, à resistência popular. Para lidar com a situação, seria necessário um presidente como Bolsonaro, disposto a impor “a lei e ordem” à base da violência.
No outro polo, a chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila ergue a bandeira do desenvolvimento com soberania e progresso social com uma mão e a da democracia com a outra. Eis porque a mídia a tenta frear o movimento pró-democracia; ele necessariamente convergirá para essas candidaturas. Fernando Haddad e Manuela d’Ávila são a expressão mais enfática desse valor irrenunciável. Essa garantia está no programa de governo, de feição popular, e na representação de uma prática democrática de tradição histórica. São compromissos incontestes com a democracia.
Todas as constituições democráticas dizem que o povo é soberano. Isso quer dizer que o fundamento da democracia é o voto individual, incondicionalmente livre. No Brasil, esse princípio foi violado pelo golpe de 2016, que anulou o resultado das urnas de 2014 e rasgou o programa de governo eleito. Mas, mesmo com essa mácula, a Constituição é o parâmetro dessas eleições presidenciais. Ela garante a um só tempo o livre exercício do voto e as bases para um projeto de país soberano, desenvolvido e democrático. As circunstâncias, no entanto, exigem ações decididas para que o país não caia em novas aventuras golpistas ainda mais ameaçadoras.
Para atender a essa finalidade, já está em pleno andamento um forte movimento suprapartidário que ergue a bandeira da democracia como prioridade, irreversivelmente entranhado no processo da disputa presidencial. Por mais que a mídia queira refutá-lo, ele é visível em todo o país como resposta à posição de líder das pesquisas de intenções de voto do candidato fascista, Jair Bolsonaro. É uma declaração enfática de que o Brasil não pode enveredar pelo caminho do autoritarismo e do obscurantismo que reverbera a consciência civilizatória da imensa maioria de brasileiras e brasileiros.
Com esse propósito bem definido, esse movimento ganha volume rapidamente, com muitas vozes diariamente se juntando ao coro dos que não aceitam as pregações de louvor à ditadura militar e as promessas de restaurar o regime de arbítrio e violência. Umas das expressões dessa onda democrática que se levantou com força e vigor é a mobilização da campanha “#EleNão” que sairá às ruas no sábado (29) em todo o país. Diante dessa tomada de posição, surgida espontaneamente e que agora transpõe as fronteiras das redes sociais, lideranças políticas e personalidades de diferentes origens e matizes ideológicos também se levantam em defesa da democracia.
A mídia tem interesse em minimizar o potencial dessa mobilização, relativizando a ameaça golpista para tentar interferir em seus resultados. É o que faz o jornal O Globo desta terça-feira (25), em editorial intitulado “É preciso não banalizar o risco de golpe”, seguido por O Estado de S. Paulo, que também em editorial faz a defesa da “Carta aos eleitores e eleitoras” do ex-presidente Fenando Henrique Cardoso (FHC) contra os “extremismos” e apela às “elites nacionais” para que evitem a “marcha da insensatez”, que seriam os favoritismos de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
Essa censura ao movimento antifascista tem por objetivo sustentar o disparate de igualar Bolsonaro e Haddad como candidatos descompromissados com a democracia, querendo comparar água com vinho. Ao afirmar que a ameaça de golpismo pelo candidato fascista não existe, a mídia quer esfriar os ânimos dos que estão em vias de aderir ao movimento de massas contra as propostas de Bolsonaro. Essa constatação ganha mais relevância ainda quando ela é avaliada no âmbito das declarações enfáticas de Fernando Haddad em defesa da democracia após visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na masmorra da Operação Lava Jato em Curitiba.
Defender a democracia é um imposição absoluta nesse processo eleitoral. Sem ela não se pode falar em desenvolvimento com distribuição de renda, em combate às injustiças sociais, em correção das desigualdades regionais. Basta rememorar que na ditadura militar, tão elogiada pela chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão, houve uma brutal ofensiva contra os salários, arrochados em nome da calamitosa teoria do bolo que deveria primeiro crescer para depois ser distribuído. Uma receita imposta a porrete.
Essa tergiversação tem um objetivo claro: pavimentar o caminho da plutocracia (o poder do dinheiro) rumo ao Palácio do Planalto. Isso significa aprofundar a política de destruição dos direitos dos trabalhadores e do povo que vem sendo aplicada pelo governo do presidente usurpador Michel Temer; uma política a favor dos imensos interesses do mundo da especulação financeira, alcunhada de “mercado”, que busca equilíbrio no decantado “ajuste fiscal”. Essa lógica certamente levaria à degradação social e, consequentemente, à resistência popular. Para lidar com a situação, seria necessário um presidente como Bolsonaro, disposto a impor “a lei e ordem” à base da violência.
No outro polo, a chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila ergue a bandeira do desenvolvimento com soberania e progresso social com uma mão e a da democracia com a outra. Eis porque a mídia a tenta frear o movimento pró-democracia; ele necessariamente convergirá para essas candidaturas. Fernando Haddad e Manuela d’Ávila são a expressão mais enfática desse valor irrenunciável. Essa garantia está no programa de governo, de feição popular, e na representação de uma prática democrática de tradição histórica. São compromissos incontestes com a democracia.
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