Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Há algo de podre no silêncio do STF diante da quantidade colossal de barbaridades perpetradas por Bolsonaro e companhia.
Onde estão Gilmar Mendes e suas diatribes? Segundo Gilmar, o PT tinha um ‘plano perfeito’ para se ‘eternizar’ no poder. Deu no que deu.
Cinco ministros anunciados são ou foram alvos de investigação: Onyx Lorenzoni, Luiz Henrique Mandetta, Tereza Cristina, Paulo Guedes, Marcos Pontes.
Cadê Luiz Fux, que repetiu sem parar que Lula era um “candidato condenado em segunda instancia inelegível”?
Alguma pista de Luís Roberto Barroso, cuja última frase de efeito foi pontuar que o Brasil “não tem lugar para projetos autoritários”?
Nem uma palavra mais contundente a respeito da aberração de Sergio Moro ir parar num ministério? Medo?
“Cala boca já morreu”, garantiu certa vez a loquaz Cármen Lúcia, lembrando que “não há democracia sem liberdade. Ninguém é livre sem acesso às informações”.
Carminha, que dia sim, dia sim também aparecia em todos os telejornais da Globo, escafedeu-se.
Temos um futuro ministro da Educação que pretende, ”em primeiro lugar”, “limpar todo o entulho marxista que tomou conta das propostas” dos funcionários do MEC.
Ricardo Vélez Rodríguez quer “conselhos de ética” em universidades e até escolas de segundo grau para assegurar “a reta educação moral dos alunos”.
Não é ameaça à liberdade de expressão, Cármen? Lewandowski? Celso de Mello? Marco Aurélio?
Nada? Hello?
O último a ser avistado foi presidente do Supremo, Dias Toffoli, que num artigo pedestre para o El Pais defendeu “um grande pacto republicano no Brasil”, sabe Deus o que isso significa.
Toffoli, que cedeu com gosto um general da reserva que o assessorava para Bolsonaro, encerra a peça garantindo que “a Constituição continuará a ser nosso mapa de viagem”.
O mesmo que chamou o golpe de 64 de “movimento”, quem sabe já antevendo algo no ar.
A tagarelice só vai retornar quando um repórter do Jornal Nacional pedir a opinião dos ilustres magistrados sobre qualquer coisa.
É assim que funciona a corte. A reboque.
Até lá, vai ser a paz do cemitério enquanto o país é enterrado.
Onde estão Gilmar Mendes e suas diatribes? Segundo Gilmar, o PT tinha um ‘plano perfeito’ para se ‘eternizar’ no poder. Deu no que deu.
Cinco ministros anunciados são ou foram alvos de investigação: Onyx Lorenzoni, Luiz Henrique Mandetta, Tereza Cristina, Paulo Guedes, Marcos Pontes.
Cadê Luiz Fux, que repetiu sem parar que Lula era um “candidato condenado em segunda instancia inelegível”?
Alguma pista de Luís Roberto Barroso, cuja última frase de efeito foi pontuar que o Brasil “não tem lugar para projetos autoritários”?
Nem uma palavra mais contundente a respeito da aberração de Sergio Moro ir parar num ministério? Medo?
“Cala boca já morreu”, garantiu certa vez a loquaz Cármen Lúcia, lembrando que “não há democracia sem liberdade. Ninguém é livre sem acesso às informações”.
Carminha, que dia sim, dia sim também aparecia em todos os telejornais da Globo, escafedeu-se.
Temos um futuro ministro da Educação que pretende, ”em primeiro lugar”, “limpar todo o entulho marxista que tomou conta das propostas” dos funcionários do MEC.
Ricardo Vélez Rodríguez quer “conselhos de ética” em universidades e até escolas de segundo grau para assegurar “a reta educação moral dos alunos”.
Não é ameaça à liberdade de expressão, Cármen? Lewandowski? Celso de Mello? Marco Aurélio?
Nada? Hello?
O último a ser avistado foi presidente do Supremo, Dias Toffoli, que num artigo pedestre para o El Pais defendeu “um grande pacto republicano no Brasil”, sabe Deus o que isso significa.
Toffoli, que cedeu com gosto um general da reserva que o assessorava para Bolsonaro, encerra a peça garantindo que “a Constituição continuará a ser nosso mapa de viagem”.
O mesmo que chamou o golpe de 64 de “movimento”, quem sabe já antevendo algo no ar.
A tagarelice só vai retornar quando um repórter do Jornal Nacional pedir a opinião dos ilustres magistrados sobre qualquer coisa.
É assim que funciona a corte. A reboque.
Até lá, vai ser a paz do cemitério enquanto o país é enterrado.
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