Do blog Viomundo:
Vera Magalhães é colunista do diário conservador paulistano Estadão.
Ela contribui com a rádio Jovem Pan.
Josias de Souza é colunista do diário conservador Folha de S. Paulo, que emprestou um jornal para espalhar as mentiras da ditadura militar, a Folha da Tarde - e nunca pediu desculpas por isso.
Nenhum deles é esquerdista.
Porém, tanto Vera quanto Josias notaram o sumiço de Fabrício Queiroz, o motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro que movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta bancária durante um ano.
Fabrício sumiu. Alegando motivos de saúde, não apareceu no Ministério Público do Rio de Janeiro para explicar sua movimentação bancária.
Jair Bolsonaro, enquanto isso, tuitou e colocou no ar várias lives do Facebook. Discorreu sobre vários temas, sem nunca falar de Fabrício.
Flávio, o filho eleito senador, disse que cabe a Fabrício se justificar.
O colega de pesca de Jair Bolsonaro não apenas movimentou mais dinheiro do que seus salários - na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e na Polícia Militar do RJ - permitiam.
Ele empregou a ex-mulher, a atual e duas filhas no gabinete de Flávio Bolsonaro, além da enteada e do ex-marido da atual mulher. Seis pessoas ao todo.
Outro PM empregado por Flávio passou mais da metade do tempo do contrato em Portugal, recebendo normalmente no Brasil.
Nathalia, a filha do motorista Queiroz, trabalhou para Flávio e Jair Bolsonaro, primeiro na Alerj e depois na Câmara Federal, em Brasília.
Nunca saiu do Rio de Janeiro.
Nos dois casos, exercia ao mesmo tempo funções de recepcionista e professora de academias de ginástica na capital carioca.
A suspeita óbvia: a família Bolsonaro fazia caixinha com o salário de funcionários fantasmas.
O motorista Queiroz era o caixa.
Por isso, tinha sua conta bancária abastecida por outros funcionários de gabinetes parlamentares e sacava em dinheiro vivo.
Dinheiro público que repassava aos patrões.
R$ 24 mil foram destinados à futura dama Michelle Bolsonaro, de um suposto empréstimo que Jair diz ter sido de R$ 40 mil.
Será que os Bolsonaro submetiam os próprios funcionários ao “trabalho escravo” de que acusaram os médicos cubanos, menos o trabalho?
Atribui-se aos militares, sem que haja provas factuais disso, o vazamento do relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que comprometeu Queiroz.
Seria uma forma de queimar a família Bolsonaro e fazer do Mito um refém.
Refém, o Mito faria tudo os que os militares mandarem, numa espécie de ditadura 3.0.
O ex-juiz Sérgio Moro, dissimulado, deu uma de joão-sem-braço: político, disse que Jair já explicou o imbroglio e que não cabe a ele investigá-lo.
Josias resumiu, em sua coluna:
O silêncio em relação a Queiroz não foi o único sinal do desaparecimento de Bolsonaro. Indicado para ocupar a poltrona de ministro do Meio Ambiente do governo a ser instalado em 1º de janeiro, o advogado Ricardo Salles foi condenado nesta quarta-feira por improbidade administrativa. Se o “mito” estivesse no controle das redes sociais, o sentenciado já seria a essa altura um ex-quase-futuro-ministro. Mas o fake-Bolsonaro não disse uma mísera palavra no Twitter ou Facebook. Com tantos indícios, os militares que compõem o alto comando da futura administração deveriam providenciar o aparecimento de Queiroz. De resto, precisam solicitar, urgentemente, um teste de DNA do sujeito que se faz passar pelo capitão. Está na cara que este personagem não é o Bolsonaro que 57 milhões de brasileiros escolheram para limpar o Brasil.
O filho mais novo de Bolsonaro, Carlos, considerado o pitbull da família pelo pai, já advertiu:
A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!
Estaria ele se referindo ao vice, Hamilton Mourão?
E o “jornalismo amigo” estaria trabalhando pelos militares?
Vera Magalhães é colunista do diário conservador paulistano Estadão.
Ela contribui com a rádio Jovem Pan.
Josias de Souza é colunista do diário conservador Folha de S. Paulo, que emprestou um jornal para espalhar as mentiras da ditadura militar, a Folha da Tarde - e nunca pediu desculpas por isso.
Nenhum deles é esquerdista.
Porém, tanto Vera quanto Josias notaram o sumiço de Fabrício Queiroz, o motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro que movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta bancária durante um ano.
Fabrício sumiu. Alegando motivos de saúde, não apareceu no Ministério Público do Rio de Janeiro para explicar sua movimentação bancária.
Jair Bolsonaro, enquanto isso, tuitou e colocou no ar várias lives do Facebook. Discorreu sobre vários temas, sem nunca falar de Fabrício.
Flávio, o filho eleito senador, disse que cabe a Fabrício se justificar.
O colega de pesca de Jair Bolsonaro não apenas movimentou mais dinheiro do que seus salários - na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e na Polícia Militar do RJ - permitiam.
Ele empregou a ex-mulher, a atual e duas filhas no gabinete de Flávio Bolsonaro, além da enteada e do ex-marido da atual mulher. Seis pessoas ao todo.
Outro PM empregado por Flávio passou mais da metade do tempo do contrato em Portugal, recebendo normalmente no Brasil.
Nathalia, a filha do motorista Queiroz, trabalhou para Flávio e Jair Bolsonaro, primeiro na Alerj e depois na Câmara Federal, em Brasília.
Nunca saiu do Rio de Janeiro.
Nos dois casos, exercia ao mesmo tempo funções de recepcionista e professora de academias de ginástica na capital carioca.
A suspeita óbvia: a família Bolsonaro fazia caixinha com o salário de funcionários fantasmas.
O motorista Queiroz era o caixa.
Por isso, tinha sua conta bancária abastecida por outros funcionários de gabinetes parlamentares e sacava em dinheiro vivo.
Dinheiro público que repassava aos patrões.
R$ 24 mil foram destinados à futura dama Michelle Bolsonaro, de um suposto empréstimo que Jair diz ter sido de R$ 40 mil.
Será que os Bolsonaro submetiam os próprios funcionários ao “trabalho escravo” de que acusaram os médicos cubanos, menos o trabalho?
Atribui-se aos militares, sem que haja provas factuais disso, o vazamento do relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que comprometeu Queiroz.
Seria uma forma de queimar a família Bolsonaro e fazer do Mito um refém.
Refém, o Mito faria tudo os que os militares mandarem, numa espécie de ditadura 3.0.
O ex-juiz Sérgio Moro, dissimulado, deu uma de joão-sem-braço: político, disse que Jair já explicou o imbroglio e que não cabe a ele investigá-lo.
Josias resumiu, em sua coluna:
O silêncio em relação a Queiroz não foi o único sinal do desaparecimento de Bolsonaro. Indicado para ocupar a poltrona de ministro do Meio Ambiente do governo a ser instalado em 1º de janeiro, o advogado Ricardo Salles foi condenado nesta quarta-feira por improbidade administrativa. Se o “mito” estivesse no controle das redes sociais, o sentenciado já seria a essa altura um ex-quase-futuro-ministro. Mas o fake-Bolsonaro não disse uma mísera palavra no Twitter ou Facebook. Com tantos indícios, os militares que compõem o alto comando da futura administração deveriam providenciar o aparecimento de Queiroz. De resto, precisam solicitar, urgentemente, um teste de DNA do sujeito que se faz passar pelo capitão. Está na cara que este personagem não é o Bolsonaro que 57 milhões de brasileiros escolheram para limpar o Brasil.
O filho mais novo de Bolsonaro, Carlos, considerado o pitbull da família pelo pai, já advertiu:
A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!
Estaria ele se referindo ao vice, Hamilton Mourão?
E o “jornalismo amigo” estaria trabalhando pelos militares?
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