Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O jornalista Renato Rovai, editor da Revista Fórum, deu uma excelente definição para o que foi a “entrevista” que o Laranja de Bolsonaro deu ao SBT.
“Entre os jornalistas, o SBT já vem sendo chamado de Sistema Bolsonaro de Televisão, tamanha a desfaçatez com a qual a emissora de Silvio Santos aderiu ao novo governo. Entre outras bizarrices, resgatou o programa Semana com o Presidente e o slogan Brasil, Ame-o ou Deixe-o. Ambos, produtos da ditadura militar.
Mas não foi só isso que o SBT fez para se tornar mais amigo do novo rei do que outros grupos de comunicação. Também foi se livrando de jornalistas mais sérios e contratando aqueles que fazem qualquer coisa para subir na vida”.
Mas a pergunta que define tudo, é a seguinte: se o 1,2 milhão que circulou na conta do laranja de Bolsonaro refere-se à compra e venda de carros, como ele alegou para uma jornalista que pedia autorização para perguntar, por que os valores eram depositados por assessores da ALERJ e retirados do banco sempre em quantias menores do que 5 mil reais?
Vale explicar que os bancos só têm que notificar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações iguais ou superiores a 5 mil reais.
O mais curioso é que essa jornalista que foi tão comedida ao perguntar a Bolsonaro, como mostra o jornalista Leandro Fortes publicou uma “reportagem” sobre Dilma Rousseff na revista IstoÉ que ficou famosa por ser um ataque rasteiro e machista à então presidente da República.
Mas a melhor definição para a afirmação de Queiroz de que sua conta milionária – de alguém que recebe 20 mil reais por mês de salário – foi abastecida por venda de carros usados, foi dada por João Pedro Stédile, um dos líderes do MST.
Tudo somado, o que se tem que perguntar é: esse sujeito revelou que faltou a QUATRO convocações do Ministério Público. Sim, aquele mesmo Ministério Público que, na falta de provas, usou “evidências” para pedir a condenação de Lula no caso do tríplex. Lula não teria chance nem de ser intimado. Seria condução coercitiva sem nem um convite prévio para depor
Confira a matéria em vídeo [aqui].
A entrevista que o laranja de Bolsonaro deu ao SBT foi uma disputa entre entrevistado e entrevistador de quem daria mais vergonha alheia. O que chama atenção é que, segundo o próprio Queiroz, ele faltou não uma nem duas vezes a intimações para depor no Ministério Público: faltou QUATRO vezes. Ah, se fosse o Lula… Seria condução coercitiva na primeira.
O jornalista Renato Rovai, editor da Revista Fórum, deu uma excelente definição para o que foi a “entrevista” que o Laranja de Bolsonaro deu ao SBT.
“Entre os jornalistas, o SBT já vem sendo chamado de Sistema Bolsonaro de Televisão, tamanha a desfaçatez com a qual a emissora de Silvio Santos aderiu ao novo governo. Entre outras bizarrices, resgatou o programa Semana com o Presidente e o slogan Brasil, Ame-o ou Deixe-o. Ambos, produtos da ditadura militar.
Mas não foi só isso que o SBT fez para se tornar mais amigo do novo rei do que outros grupos de comunicação. Também foi se livrando de jornalistas mais sérios e contratando aqueles que fazem qualquer coisa para subir na vida”.
Mas a pergunta que define tudo, é a seguinte: se o 1,2 milhão que circulou na conta do laranja de Bolsonaro refere-se à compra e venda de carros, como ele alegou para uma jornalista que pedia autorização para perguntar, por que os valores eram depositados por assessores da ALERJ e retirados do banco sempre em quantias menores do que 5 mil reais?
Vale explicar que os bancos só têm que notificar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações iguais ou superiores a 5 mil reais.
O mais curioso é que essa jornalista que foi tão comedida ao perguntar a Bolsonaro, como mostra o jornalista Leandro Fortes publicou uma “reportagem” sobre Dilma Rousseff na revista IstoÉ que ficou famosa por ser um ataque rasteiro e machista à então presidente da República.
Mas a melhor definição para a afirmação de Queiroz de que sua conta milionária – de alguém que recebe 20 mil reais por mês de salário – foi abastecida por venda de carros usados, foi dada por João Pedro Stédile, um dos líderes do MST.
Tudo somado, o que se tem que perguntar é: esse sujeito revelou que faltou a QUATRO convocações do Ministério Público. Sim, aquele mesmo Ministério Público que, na falta de provas, usou “evidências” para pedir a condenação de Lula no caso do tríplex. Lula não teria chance nem de ser intimado. Seria condução coercitiva sem nem um convite prévio para depor
Confira a matéria em vídeo [aqui].
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