Por Altamiro Borges
Os fanáticos seguidores de Jair Bolsonaro, que adoram berrar “em defesa da família” e da “meritocracia”, entraram em pane nesta semana. Em meio à zorra total que tomou conta do bordel governista, com muito fogo amigo sendo disparado, vazou a notícia de que o filho do general Hamilton Mourão, vice-presidente da República Bolsonazista, foi promovido para uma “assessoria especial” no Banco do Brasil e teve o seu salário triplicado – pulando para R$ 36,3 mil. Até os fascistinhas mirins do Movimento Brasil Livre (MBL) ficaram preocupados com a revelação, que arranha a popularidade de Jair Bolsonaro e coloca em risco o seu programa ultraliberal de governo. Em vídeo postado na internet, Renan Santos, coordenador da seita, sugeriu que a medida fosse suspensa.
O escândalo sobre a promoção do filhinho do general, que adora posar de vestal da ética, deixou o presidente eleito na defensiva. “Contrariando uma de suas bandeiras de campanha, o fim da influência política na formação do governo, a gestão de Bolsonaro foi cobrada a explicar, na terça-feira (8), a promoção de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, à assessoria especial do presidente do Banco do Brasil. Com a ascensão no banco público, o filho do vice passará a ganhar R$ 36,3 mil, o triplo de seu atual salário... Funcionário de carreira do banco há quase duas décadas, Rossell Mourão vinha atuando havia 11 anos como assessor na área de agronegócio, ganhando cerca de R$ 12 mil mensais” – descreve a Folha, que acrescenta:
“A promoção foi considerada inusual por funcionários... Segundo o estatuto do banco, o presidente tem direito a nomear três assessores especiais. Pela tradição, ele se cerca de especialistas na área jurídica, de comunicação e do agronegócio. A cúpula do governo Bolsonaro se sentiu desconfortável e irritada com a promoção, segundo relatos. Para integrantes da equipe ministerial, que falaram em caráter reservado, o vice-presidente deveria dar o exemplo e pedir ao filho que abra mão da função. O principal motivo do constrangimento é que a escolha diverge da conduta defendida por Bolsonaro, durante a campanha presidencial, de acabar com privilégios de indicações políticas”.
Diante da forte repercussão do escândalo, o truculento general mentiu sobre a promoção e ainda decretou que o assunto estava “morto”. Em suas redes sociais, Hamilton Mourão insinuou que seu filhinho foi perseguido nas gestões anteriores do banco e que “agora, que o vento é a favor, ele foi favorecido por suas qualidades”. Conforme registra a coluna Expresso, da revista Época, as baboseiras do milico não convenceram ninguém. “No sistema de mensagens internas do banco, as críticas à promoção de Rossell Mourão se avolumam. Numa delas, um servidor diz que chegou a ‘acreditar que no governo Bolsonaro tudo seria diferente’. A promoção de Antônio Mourão virou piada nos corredores do BB e nos grupos de mensagens dos funcionários da entidade”.
Como aponta Kennedy Alencar, o grotesco episódio deixa em apuros os fanáticos seguidores do capitão-presidente. “A promoção de um filho do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, a assessor do presidente do Banco do Brasil contradiz o discurso do governo Bolsonaro de fim de influências políticas nas indicações para cargos públicos... Como o novo presidente da instituição pode avaliar em um dia a competência do novo subordinado direto? Haja mérito para tal indicação relâmpago, com a coincidência de a descoberta acontecer depois de o pai ter virado vice-presidente da República. Baita meritocracia... Começa mal um governo que apregoa o fim de indicações políticas, o uso inédito de nomeações técnicas e anuncia a meritocracia como meta privada e inspiração para políticas públicas. Diante de tantos fatos que vieram à tona nas últimas semanas, isso soa falso sob Bolsonaro”.
De fato, baita meritocracia! Deve ser a meritocracia dos fascistas!
Os fanáticos seguidores de Jair Bolsonaro, que adoram berrar “em defesa da família” e da “meritocracia”, entraram em pane nesta semana. Em meio à zorra total que tomou conta do bordel governista, com muito fogo amigo sendo disparado, vazou a notícia de que o filho do general Hamilton Mourão, vice-presidente da República Bolsonazista, foi promovido para uma “assessoria especial” no Banco do Brasil e teve o seu salário triplicado – pulando para R$ 36,3 mil. Até os fascistinhas mirins do Movimento Brasil Livre (MBL) ficaram preocupados com a revelação, que arranha a popularidade de Jair Bolsonaro e coloca em risco o seu programa ultraliberal de governo. Em vídeo postado na internet, Renan Santos, coordenador da seita, sugeriu que a medida fosse suspensa.
O escândalo sobre a promoção do filhinho do general, que adora posar de vestal da ética, deixou o presidente eleito na defensiva. “Contrariando uma de suas bandeiras de campanha, o fim da influência política na formação do governo, a gestão de Bolsonaro foi cobrada a explicar, na terça-feira (8), a promoção de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, à assessoria especial do presidente do Banco do Brasil. Com a ascensão no banco público, o filho do vice passará a ganhar R$ 36,3 mil, o triplo de seu atual salário... Funcionário de carreira do banco há quase duas décadas, Rossell Mourão vinha atuando havia 11 anos como assessor na área de agronegócio, ganhando cerca de R$ 12 mil mensais” – descreve a Folha, que acrescenta:
“A promoção foi considerada inusual por funcionários... Segundo o estatuto do banco, o presidente tem direito a nomear três assessores especiais. Pela tradição, ele se cerca de especialistas na área jurídica, de comunicação e do agronegócio. A cúpula do governo Bolsonaro se sentiu desconfortável e irritada com a promoção, segundo relatos. Para integrantes da equipe ministerial, que falaram em caráter reservado, o vice-presidente deveria dar o exemplo e pedir ao filho que abra mão da função. O principal motivo do constrangimento é que a escolha diverge da conduta defendida por Bolsonaro, durante a campanha presidencial, de acabar com privilégios de indicações políticas”.
Diante da forte repercussão do escândalo, o truculento general mentiu sobre a promoção e ainda decretou que o assunto estava “morto”. Em suas redes sociais, Hamilton Mourão insinuou que seu filhinho foi perseguido nas gestões anteriores do banco e que “agora, que o vento é a favor, ele foi favorecido por suas qualidades”. Conforme registra a coluna Expresso, da revista Época, as baboseiras do milico não convenceram ninguém. “No sistema de mensagens internas do banco, as críticas à promoção de Rossell Mourão se avolumam. Numa delas, um servidor diz que chegou a ‘acreditar que no governo Bolsonaro tudo seria diferente’. A promoção de Antônio Mourão virou piada nos corredores do BB e nos grupos de mensagens dos funcionários da entidade”.
Como aponta Kennedy Alencar, o grotesco episódio deixa em apuros os fanáticos seguidores do capitão-presidente. “A promoção de um filho do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, a assessor do presidente do Banco do Brasil contradiz o discurso do governo Bolsonaro de fim de influências políticas nas indicações para cargos públicos... Como o novo presidente da instituição pode avaliar em um dia a competência do novo subordinado direto? Haja mérito para tal indicação relâmpago, com a coincidência de a descoberta acontecer depois de o pai ter virado vice-presidente da República. Baita meritocracia... Começa mal um governo que apregoa o fim de indicações políticas, o uso inédito de nomeações técnicas e anuncia a meritocracia como meta privada e inspiração para políticas públicas. Diante de tantos fatos que vieram à tona nas últimas semanas, isso soa falso sob Bolsonaro”.
De fato, baita meritocracia! Deve ser a meritocracia dos fascistas!
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