Por Altamiro Borges
No último domingo (7), grupos de extrema-direita – principalmente os ligados ao astrólogo Olavo de Carvalho, guru do atual presidente e de seus pimpolhos – promoveram manifestações raivosas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa apaixonada do ex-juizeco Sergio Moro, atual superministro do laranjal de Jair Bolsonaro. No geral, os atos foram pequenos e passariam despercebidos não fosse a generosidade da mídia falsamente moralista. Na Avenida Paulista, centro de São Paulo, os vários grupelhos se subdividiram em três miniprotestos. Faltou gente, mas não faltaram discursos de ódio e violência.
No episódio mais grotesco, filmado por um repórter da CBN, três sujeitos agrediram uma jovem covardemente. Soldados da PM assistiram à barbárie de forma passiva e só agiram quando a violência atingiu o clímax. A mídia monopolista, que ajudou a chocar o ovo da serpente fascista no país – e que hoje inclusive é vítima das milícias bolsonaristas – nem se preocupou em investigar quem eram estes três agressores asquerosos. Mas a imprensa alternativa foi atrás e descobriu.
Conforme relata Laura Capriglione, do coletivo Jornalistas Livres, os dois primeiros fascistoides identificados foram Jaderson Soares Santana e seu companheiro Eliezer. “Ambos atacaram a mulher que ousou atravessar uma manifestação na avenida Paulista, que reunia apoiadores de Jair Bolsonaro. Por ter criticado Bolsonaro e Sergio Moro, ela foi imobilizada e enforcada pelos corajosos machões... A polícia, que a tudo assistiu, só resolveu intervir depois que aplicaram o golpe chamado ‘mata leão’, que poderia tê-la matado. Jaderson Soares Santana é mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC de São Paulo. Trabalha no TRF-3, como analista judiciário (oficial de justiça). Em sua dissertação de mestrado, intitulada ‘As marcas do autor em ‘O Ano da morte de Ricardo Reis', apresentada em 2016, Jaderson dedicou o trabalho: ‘A Eliezer, meu companheiro’”.
Ainda segundo a reportagem do JL, “estudantes da PUC que conviveram com o casal reconheceram Eliezer como o homem transtornado que cai no chão da avenida Paulista e depois se lança contra a mulher. Com a péssima repercussão da agressão dos machões contra a mulher, a página de Jaderson Soares Santana no Facebook começou a ser bombardeada por pessoas que o reconheceram nas fotos e vídeos divulgados. Um colega de estudos perguntava-lhe: ‘Jaderson, você se reconhece nesta imagem?’ e postou uma foto da agressão... Jaderson Soares Santana, que no Facebook identificava-se apenas como Jaderson Santana, postava inúmeras mensagens de apoio a Sergio Moro, a Jair Bolsonaro e a movimentos de extrema direita. Corajoso (SQN), ele foi incapaz de dar conta do fato de ter sido descoberto como agressor de mulheres. Tentou mudar o nome para ‘Paulo Mores’ e, por fim, deletou a página”.
Já o terceiro agressor, o que aplica o “mata leão”, foi identificado nesta terça-feira, conforme relato do jornalista Vinicius Lousada. “Em entrevista exclusiva à Fórum, o empresário paulistano Francisco Medeiros, admirador do presidente Jair Bolsonaro (PSL), assumiu a autoria da gravata desferida contra uma manifestante pró-Lula na Avenida Paulista. A cena da agressão foi registrada pelo repórter Chico Prado, da CBN, e viralizou nas redes sociais... No primeiro contato, o empresário negou ser o homem que desferiu a gravata na manifestante. Sua postura reativa, porém, motivou o envio de nova mensagem, reiterando a importância de que apresentasse sua versão para os fatos”.
Ele confirmou sua participação, mas tentou minimizar a agressão e insinuou que tudo foi montagem. "Até acho que isso é coisa paga. Entram ele e a namorada de peito aberto para xingar, dar botinada, bater… Sabe que vai ser imobilizado’, disse Francisco, ao acusar ainda a ‘mídia’ de estar em conluio com a suposta armação, ‘preparada para fotografar’ as reações... Durante a entrevista, o empresário referiu-se ao casal pró-Lula como ‘malditos manifestantes’ e ‘raça de baderneiros’, lamentando ter visto os dois sendo liberados pela Polícia Militar após terem sido levados algemados... Além de críticas ao PT e do reforço na confiança que deposita em Jair Bolsonaro, a quem dedica a maior parte de suas postagens no Facebook, chamou a atenção da reportagem o espanto de Francisco quando informado de que os outros dois homens que aparecem no vídeo da gravata são um casal homossexual. ‘Mas eram dois senhores?!’, retrucou”.
No último domingo (7), grupos de extrema-direita – principalmente os ligados ao astrólogo Olavo de Carvalho, guru do atual presidente e de seus pimpolhos – promoveram manifestações raivosas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa apaixonada do ex-juizeco Sergio Moro, atual superministro do laranjal de Jair Bolsonaro. No geral, os atos foram pequenos e passariam despercebidos não fosse a generosidade da mídia falsamente moralista. Na Avenida Paulista, centro de São Paulo, os vários grupelhos se subdividiram em três miniprotestos. Faltou gente, mas não faltaram discursos de ódio e violência.
No episódio mais grotesco, filmado por um repórter da CBN, três sujeitos agrediram uma jovem covardemente. Soldados da PM assistiram à barbárie de forma passiva e só agiram quando a violência atingiu o clímax. A mídia monopolista, que ajudou a chocar o ovo da serpente fascista no país – e que hoje inclusive é vítima das milícias bolsonaristas – nem se preocupou em investigar quem eram estes três agressores asquerosos. Mas a imprensa alternativa foi atrás e descobriu.
Conforme relata Laura Capriglione, do coletivo Jornalistas Livres, os dois primeiros fascistoides identificados foram Jaderson Soares Santana e seu companheiro Eliezer. “Ambos atacaram a mulher que ousou atravessar uma manifestação na avenida Paulista, que reunia apoiadores de Jair Bolsonaro. Por ter criticado Bolsonaro e Sergio Moro, ela foi imobilizada e enforcada pelos corajosos machões... A polícia, que a tudo assistiu, só resolveu intervir depois que aplicaram o golpe chamado ‘mata leão’, que poderia tê-la matado. Jaderson Soares Santana é mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC de São Paulo. Trabalha no TRF-3, como analista judiciário (oficial de justiça). Em sua dissertação de mestrado, intitulada ‘As marcas do autor em ‘O Ano da morte de Ricardo Reis', apresentada em 2016, Jaderson dedicou o trabalho: ‘A Eliezer, meu companheiro’”.
Ainda segundo a reportagem do JL, “estudantes da PUC que conviveram com o casal reconheceram Eliezer como o homem transtornado que cai no chão da avenida Paulista e depois se lança contra a mulher. Com a péssima repercussão da agressão dos machões contra a mulher, a página de Jaderson Soares Santana no Facebook começou a ser bombardeada por pessoas que o reconheceram nas fotos e vídeos divulgados. Um colega de estudos perguntava-lhe: ‘Jaderson, você se reconhece nesta imagem?’ e postou uma foto da agressão... Jaderson Soares Santana, que no Facebook identificava-se apenas como Jaderson Santana, postava inúmeras mensagens de apoio a Sergio Moro, a Jair Bolsonaro e a movimentos de extrema direita. Corajoso (SQN), ele foi incapaz de dar conta do fato de ter sido descoberto como agressor de mulheres. Tentou mudar o nome para ‘Paulo Mores’ e, por fim, deletou a página”.
Já o terceiro agressor, o que aplica o “mata leão”, foi identificado nesta terça-feira, conforme relato do jornalista Vinicius Lousada. “Em entrevista exclusiva à Fórum, o empresário paulistano Francisco Medeiros, admirador do presidente Jair Bolsonaro (PSL), assumiu a autoria da gravata desferida contra uma manifestante pró-Lula na Avenida Paulista. A cena da agressão foi registrada pelo repórter Chico Prado, da CBN, e viralizou nas redes sociais... No primeiro contato, o empresário negou ser o homem que desferiu a gravata na manifestante. Sua postura reativa, porém, motivou o envio de nova mensagem, reiterando a importância de que apresentasse sua versão para os fatos”.
Ele confirmou sua participação, mas tentou minimizar a agressão e insinuou que tudo foi montagem. "Até acho que isso é coisa paga. Entram ele e a namorada de peito aberto para xingar, dar botinada, bater… Sabe que vai ser imobilizado’, disse Francisco, ao acusar ainda a ‘mídia’ de estar em conluio com a suposta armação, ‘preparada para fotografar’ as reações... Durante a entrevista, o empresário referiu-se ao casal pró-Lula como ‘malditos manifestantes’ e ‘raça de baderneiros’, lamentando ter visto os dois sendo liberados pela Polícia Militar após terem sido levados algemados... Além de críticas ao PT e do reforço na confiança que deposita em Jair Bolsonaro, a quem dedica a maior parte de suas postagens no Facebook, chamou a atenção da reportagem o espanto de Francisco quando informado de que os outros dois homens que aparecem no vídeo da gravata são um casal homossexual. ‘Mas eram dois senhores?!’, retrucou”.
1 comentários:
Em 1988 o PT não assinou a Constituição. Em 2000 foi contra a LRF. Agora é contra a Reforma da Previdência! Está na hora de dissipar-se.
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