Especialistas renomados em imagem de políticos explicam com clareza por que atos de Bolsonaro como nomear outro psicopata para dirigir a Educação no Brasil não vão parar e vão torná-lo cada vez mais odiado pelos brasileiros. No ritmo em que as coisas vão, no segundo semestre teremos um presidente que não poderá aparecer em público sem ser vaiado…
Cientistas sociais de todo país e do exterior analisam fenômeno que muitos consideram surpreendente, o da queda livre da popularidade de Bolsonaro menos de seis meses após ter sido eleito com expressiva votação em meio a grandes expectativas que, em tempo recorde em todos os governos do pós-redemocratização, deterioraram-se profundamente.
Um dos estudos é o do cientista político Alberto Carlos Almeida. Ele analisou quatro diferentes avaliações do atual governo (por eleitorado, mercado financeiro e deputados) sobre a relação de Bolsonaro com a Câmara. O estudo baseou-se em pesquisas recentes de Ibope, Datafolha e XP; o diagnóstico foi “deterioração dramática de difícil recuperação”
Observe o gráfico a seguir. A linha azul é o eleitorado; em laranja o mercado financeiro; em amarelo a Câmara dos deputados; em cinza é a avaliação dos deputados.
A boa aprovação de Bolsonaro junto à população caiu de 50% para 30%; junto ao mercado financeiro, ele caiu de 90% de bom e ótimo para 28%.
Segundo esse estudo, a avaliação do Governo Bolsonaro piora muito junto a todos os públicos. As pioras mais significativas são no mercado financeiro e junto aos deputados. A piora mais lenta é junto à população, mas o estudo mostra que a queda continuará em todas as áreas.
A população demora mais a rejeitar um governo ruim porque o elegeu e as pessoas não querem “dar o braço a torcer”.
Mas o estudo em tela, como outros, mostra que Bolsonaro está se liquefazendo devido a uma atitude inexplicável de ir cada vez mais fundo em atitudes inexplicáveis.
Essa visão está até em uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo que mostra que o atual presidente está insistindo cada vez mais em atitudes que são mostradas pelas pesquisas como causas da sua perda de popularidade.
Em um país em que toda uma geração busca desesperadamente se formar para “subir na vida”, Bolsonaro nomeia outro boboca para dirigir a Educação no país e dá a ele a missão de desestimular crianças e adolescentes a se interessarem por política (??!!!)
A conclusão do cientista político Alberto Carlos de Almeida, citado anteriormente, é a de que não vê possibilidade de Bolsonaro reverter a curva de sua popularidade.
A boa notícia é que mesmo que a baixa popularidade não derrube Bolsonaro, ele não conseguirá ousar muito nas suas loucuras porque a tendência no Congresso será atuar em consonância com a visão do povo sobre ele. Assim, o Congresso deixará Bolsonaro tuitando para as pareces durante os próximos quatro anos, se ele não for “impichado”.
Confira a matéria em vídeo [aqui].
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