Por João Guilherme Vargas Netto
Insisto. É preciso que as direções sindicais levem para suas bases o abaixo-assinado unitário contra a deforma da previdência.
Até o 1º de maio ainda há tempo de se obterem centenas de milhares de assinaturas de trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias no que será a melhor preparação das comemorações e a melhor forma de relacionamento entre os dirigentes e seus representados nos locais de trabalho.
A preocupação que me leva à insistência decorre da constatação de que esta tarefa não tem sido realizada a contento e até mesmo não tem sido reconhecida como essencial por alguns dirigentes que a aprovaram.
Muitas desculpas são dadas, mas não são convincentes. Uma delas é a de que o cabeçalho dos abaixo-assinados reproduz apenas as logomarcas das centrais, sem o destaque para a entidade de base que os distribui. Isto pode ser facilmente sanado com os meios de reprodução existentes.
Uma outra diz que o texto é longo, o que não é verdade. O texto do abaixo-assinado é muito mais sintético que a maioria dos textos dos materiais sindicais habitualmente distribuídos.
Descarto estas e outras desculpas.
A dificuldade das direções em se empenharem na coleta de assinaturas têm duas explicações.
Não estamos acostumados a este tipo de iniciativa (o abaixo-assinado), prática corrente de movimentos religiosos ou de opinião.
O movimento sindical acostumou-se a realizar manifestações, algumas delas grandiosas, mas que acontecem sem a participação efetiva da massa de representados que estão e permanecem nos locais de trabalho. Em Santos, por exemplo, na terça-feira as entidades sindicais farão na orla marítima o enterro da deforma. Isto sabemos fazer, temos feito e devemos continuar fazendo. Mas não basta.
Há uma outra explicação e esta me incomoda. Alguns dirigentes têm medo da base e de suas manifestações, uma base que ainda vê as direções com desconfiança estimulada pela conjuntura difícil e pelas agressões que o movimento sindical tem sofrido. Esse medo tem que ser superado.
O abaixo-assinado é uma forma de garantir o contato esclarecedor e de esclarecimento entre as direções e a base em cada local de trabalho. É um instrumento que facilita a tarefa porque oferece as condições de diálogo essenciais à direção efetiva, ao convencimento e à mobilização.
É preciso persistir na coleta de assinaturas nos locais de trabalho sem desculpas e sem medo.
Insisto. É preciso que as direções sindicais levem para suas bases o abaixo-assinado unitário contra a deforma da previdência.
Até o 1º de maio ainda há tempo de se obterem centenas de milhares de assinaturas de trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias no que será a melhor preparação das comemorações e a melhor forma de relacionamento entre os dirigentes e seus representados nos locais de trabalho.
A preocupação que me leva à insistência decorre da constatação de que esta tarefa não tem sido realizada a contento e até mesmo não tem sido reconhecida como essencial por alguns dirigentes que a aprovaram.
Muitas desculpas são dadas, mas não são convincentes. Uma delas é a de que o cabeçalho dos abaixo-assinados reproduz apenas as logomarcas das centrais, sem o destaque para a entidade de base que os distribui. Isto pode ser facilmente sanado com os meios de reprodução existentes.
Uma outra diz que o texto é longo, o que não é verdade. O texto do abaixo-assinado é muito mais sintético que a maioria dos textos dos materiais sindicais habitualmente distribuídos.
Descarto estas e outras desculpas.
A dificuldade das direções em se empenharem na coleta de assinaturas têm duas explicações.
Não estamos acostumados a este tipo de iniciativa (o abaixo-assinado), prática corrente de movimentos religiosos ou de opinião.
O movimento sindical acostumou-se a realizar manifestações, algumas delas grandiosas, mas que acontecem sem a participação efetiva da massa de representados que estão e permanecem nos locais de trabalho. Em Santos, por exemplo, na terça-feira as entidades sindicais farão na orla marítima o enterro da deforma. Isto sabemos fazer, temos feito e devemos continuar fazendo. Mas não basta.
Há uma outra explicação e esta me incomoda. Alguns dirigentes têm medo da base e de suas manifestações, uma base que ainda vê as direções com desconfiança estimulada pela conjuntura difícil e pelas agressões que o movimento sindical tem sofrido. Esse medo tem que ser superado.
O abaixo-assinado é uma forma de garantir o contato esclarecedor e de esclarecimento entre as direções e a base em cada local de trabalho. É um instrumento que facilita a tarefa porque oferece as condições de diálogo essenciais à direção efetiva, ao convencimento e à mobilização.
É preciso persistir na coleta de assinaturas nos locais de trabalho sem desculpas e sem medo.
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