Por João Guilherme Vargas Netto
À margem do puramente espetaculoso, quatro assuntos graves devem ocupar nossa atenção e orientar nossas ações. Os três primeiros são expressões diretas da luta de classes e o quarto é institucional, mas nem por isso menos grave.
O primeiro é a continuidade da luta contra a deforma da Previdência cujas peripécias na Câmara dos Deputados têm revelado a dificuldade de seus proponentes em fazer avançá-la. Embora haja um clima de barata-voa não devemos ter ilusões e baixar a guarda, porque o deus mercado sabe fazer milagres e mágicas.
Devemos persistir com as várias iniciativas contra a deforma previdenciária do governo, em defesa do destravamento da economia e de uma eficiente reforma tributária.
O outro é a crise entre a Petrobrás, o governo, os rentistas, o agronegócio e os caminhoneiros. Tendo como pano de fundo a recessão na economia (que é real, embora ainda não traduzida em números) esta crise tem todos os ingredientes para se prolongar desagradando tanto ao mercado quanto aos caminhoneiros.
Enquanto a Petrobrás anuncia um reajuste do preço do diesel um pouco menor do que aquele que foi proibido e o governo anuncia um pacote mal embrulhado de “benefícios” aos trabalhadores todo mundo espera uma nova motivação para o agravamento (mesmo que não seja em curto prazo uma nova greve geral dos autônomos, nem o avanço da privatização da Petrobrás, pretendida pelo mercado).
Outro assunto, muito grave, é a recusa do governo em garantir aumento real para o salário mínimo. Esta recusa é mal vista por muitas lideranças que apoiam o presidente, mas deve ser objeto de confrontação redobrada das direções sindicais e dos parlamentares de oposição.
Além de exigir aumento real devemos trabalhar com unidade, no Congresso e na sociedade, para a aprovação da lei de valorização do salário mínimo como a que vigorava e que produziu efeitos altamente positivos para os trabalhadores, para os aposentados, para a maioria e para a economia.
E, por último, vem a crise entre os poderes judiciários e no STF. O apoio que inúmeras entidades (entre elas, com destaque, as centrais sindicais) deram ao Supremo como guardião da Constituição, dos direitos democráticos e da liberdade de expressão não pode nos eximir hoje de criticar de maneira formal e incisiva o que está acontecendo.
Os posicionamentos públicos de juízes e procuradores que se engalfinham em uma disputa que, sendo no mínimo uma disputa de egos, é prejudicial ao respeito devido às instituições e ajuda os bolsonaristas mais aguerridos.
Em cada um dos quatro graves assuntos devemos ter posições firmes, unitárias, democráticas e de defesa dos interesses de milhões de trabalhadores e da retomada do desenvolvimento.
À margem do puramente espetaculoso, quatro assuntos graves devem ocupar nossa atenção e orientar nossas ações. Os três primeiros são expressões diretas da luta de classes e o quarto é institucional, mas nem por isso menos grave.
O primeiro é a continuidade da luta contra a deforma da Previdência cujas peripécias na Câmara dos Deputados têm revelado a dificuldade de seus proponentes em fazer avançá-la. Embora haja um clima de barata-voa não devemos ter ilusões e baixar a guarda, porque o deus mercado sabe fazer milagres e mágicas.
Devemos persistir com as várias iniciativas contra a deforma previdenciária do governo, em defesa do destravamento da economia e de uma eficiente reforma tributária.
O outro é a crise entre a Petrobrás, o governo, os rentistas, o agronegócio e os caminhoneiros. Tendo como pano de fundo a recessão na economia (que é real, embora ainda não traduzida em números) esta crise tem todos os ingredientes para se prolongar desagradando tanto ao mercado quanto aos caminhoneiros.
Enquanto a Petrobrás anuncia um reajuste do preço do diesel um pouco menor do que aquele que foi proibido e o governo anuncia um pacote mal embrulhado de “benefícios” aos trabalhadores todo mundo espera uma nova motivação para o agravamento (mesmo que não seja em curto prazo uma nova greve geral dos autônomos, nem o avanço da privatização da Petrobrás, pretendida pelo mercado).
Outro assunto, muito grave, é a recusa do governo em garantir aumento real para o salário mínimo. Esta recusa é mal vista por muitas lideranças que apoiam o presidente, mas deve ser objeto de confrontação redobrada das direções sindicais e dos parlamentares de oposição.
Além de exigir aumento real devemos trabalhar com unidade, no Congresso e na sociedade, para a aprovação da lei de valorização do salário mínimo como a que vigorava e que produziu efeitos altamente positivos para os trabalhadores, para os aposentados, para a maioria e para a economia.
E, por último, vem a crise entre os poderes judiciários e no STF. O apoio que inúmeras entidades (entre elas, com destaque, as centrais sindicais) deram ao Supremo como guardião da Constituição, dos direitos democráticos e da liberdade de expressão não pode nos eximir hoje de criticar de maneira formal e incisiva o que está acontecendo.
Os posicionamentos públicos de juízes e procuradores que se engalfinham em uma disputa que, sendo no mínimo uma disputa de egos, é prejudicial ao respeito devido às instituições e ajuda os bolsonaristas mais aguerridos.
Em cada um dos quatro graves assuntos devemos ter posições firmes, unitárias, democráticas e de defesa dos interesses de milhões de trabalhadores e da retomada do desenvolvimento.
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