Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:
Jair Bolsonaro voltou à carga sobre a região Nordeste. O preconceito do presidente da República em relação aos estados nordestinos já tinha ficado evidente durante a campanha eleitoral e, mais recentemente, quando da declaração sobre “os governadores de paraíbas”, um ataque direto ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB).
Agora, em novo golpe na Bahia na segunda-feira (5), Bolsonaro cobra subserviência.
Durante a inauguração de uma usina de energia em Sobradinho (BA), o presidente avisou que que só vai liberar recursos para o Nordeste se os governadores reconhecerem “que estão trabalhando com Jair Bolsonaro”.
Na mesma solenidade, voltou a falar mal de Flávio Dino e do governador da Paraíba João Azevedo: “Eu não posso admitir que governadores como o do Maranhão e da Paraíba façam politicalha no tocante à minha pessoa”, disse.
Semana passada, reportagem publicada pelo jornal Estado de S.Paulo mostrou que a Caixa Econômica Federal destinou para o Nordeste apenas 2,2% dos recursos distribuídos pelo Banco.
O presidente do Brasil age como se o dinheiro público fosse propriedade privada do chefe do Executivo. No fundo, o que Bolsonaro deseja é que os governadores nordestinos estendam as mãos, se possível de joelhos, em busca das migalhas que o Governo tem para oferecer.
A região Nordeste, incluindo a população e a maioria dos gestores, já mostrou que não é nem será subserviente à atual gestão federal.
A criação do Consórcio Nordeste não é apenas uma demonstração de força, mas a opção por um projeto defendido pela maioria do povo nordestino nas eleições de outubro.
Além de reduzir custos em compras conjuntas, os estados da região pretendem lançar novos planos e retomar outros programas criados nos governos Lula e Dilma, mas extintos a partir do governo Temer, a exemplo do Mais Médicos.
Bolsonaro precisa respeitar para ser respeitado.
Ainda que a palavra respeito não apareça em seu estreito vocabulário.
Jair Bolsonaro voltou à carga sobre a região Nordeste. O preconceito do presidente da República em relação aos estados nordestinos já tinha ficado evidente durante a campanha eleitoral e, mais recentemente, quando da declaração sobre “os governadores de paraíbas”, um ataque direto ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB).
Agora, em novo golpe na Bahia na segunda-feira (5), Bolsonaro cobra subserviência.
Durante a inauguração de uma usina de energia em Sobradinho (BA), o presidente avisou que que só vai liberar recursos para o Nordeste se os governadores reconhecerem “que estão trabalhando com Jair Bolsonaro”.
Na mesma solenidade, voltou a falar mal de Flávio Dino e do governador da Paraíba João Azevedo: “Eu não posso admitir que governadores como o do Maranhão e da Paraíba façam politicalha no tocante à minha pessoa”, disse.
Semana passada, reportagem publicada pelo jornal Estado de S.Paulo mostrou que a Caixa Econômica Federal destinou para o Nordeste apenas 2,2% dos recursos distribuídos pelo Banco.
O presidente do Brasil age como se o dinheiro público fosse propriedade privada do chefe do Executivo. No fundo, o que Bolsonaro deseja é que os governadores nordestinos estendam as mãos, se possível de joelhos, em busca das migalhas que o Governo tem para oferecer.
A região Nordeste, incluindo a população e a maioria dos gestores, já mostrou que não é nem será subserviente à atual gestão federal.
A criação do Consórcio Nordeste não é apenas uma demonstração de força, mas a opção por um projeto defendido pela maioria do povo nordestino nas eleições de outubro.
Além de reduzir custos em compras conjuntas, os estados da região pretendem lançar novos planos e retomar outros programas criados nos governos Lula e Dilma, mas extintos a partir do governo Temer, a exemplo do Mais Médicos.
Bolsonaro precisa respeitar para ser respeitado.
Ainda que a palavra respeito não apareça em seu estreito vocabulário.
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