Por João Vicente Goulart, na revista Fórum:
Há muito estamos escutando por parte das autoridades, ditas oficiais, que o presidente Jair Bolsonaro, vem sendo ameaçado de morte. De onde partem essas ameaças?
O raciocínio político nos remete a várias perguntas circunstanciais, pré-eleitorais, como os posicionamentos, por exemplo, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que na plenitude de sua intelectualidade, no segundo turno das eleições de 2018, manifestava a opinião que o discurso bolsonarista era, apenas, um método, ou melhor, uma tática de angariar votos de uma camada social da direita, que nem sabia que era direita, na disputa eleitoral.
Eram mais inconformados, do que intelectualizados e conscientes, do real mercado que pregavam; a tal meritocracia, que o presidente Bolsonaro defende, mas não entende.
Deixamos isso para o Guedes?
Pleno engano. O discurso não era apenas eleitoral e, como vemos, está se tornando hoje a manifestação de um líder descontrolado, patético, inviolável no raciocínio do discernimento, tirano e, principalmente, disposto a romper com as instituições estabelecidas.
O seu discurso, unipessoal, tirânico e convicto, burro politicamente, e repetindo: “eu ganhei as eleições, porra”, o está levando a combater as instituições estabelecidas, congressuais, jurídicas e institucionais, pretendendo um controle da sociedade brasileira, que está nos atingindo, está nos maniatando, e que nos faz pensar que a luta está distante.
Não está, pois, mais do que nunca, está presente.
Quando, instituído pelos votos da democracia, nega o Golpe de 1964, nega também as torturas cometidas por militares durante o regime ditatorial, nega as instituições, idolatra torturadores, como ele, e pior, continua cometendo basbaquices não apropriadas à liturgia do cargo, como se o Brasil fosse uma capitania hereditária, de sua família miliciana, homofóbica, preconceituosa, racista e, principalmente, desconstituída de honra, trata a nós brasileiros como se não o conhecêssemos.
Honra, não é preceito de combate; honra é o amor pelos desprotegidos, sem nunca claudicar.
Esse repetidíssimo fato incongruente de ameaça de um possível atentado contra sua vida, nada mais é de uma preparação de mudança constitucional.
Ele e seu grupo estão preparando um ato, um comício, uma grande manifestação de apoio, que mal ou bem, possa nos recordar do “Rio Centro”, jorrando sangue; aquele sangue sórdido que conhecemos, com muita mídia preparada, que em nome de Jesus, será atribuído à esquerda. Será atribuído a um grupo que nem sequer existe; mas como Goebells ensinou, toda mentira repetida várias vezes, torna-se verdade, principalmente no governo Bolsonaro.
Um ato, um comício, uma manifestação de apoio ao regime. Uma bomba, um grande distúrbio, e teremos a reação pretendida.
O Estado de Sítio, a pedido da instabilidade social, será mais um passo do fascismo pretensamente democrático.
Eu sou o Johnny Bravo, porra!
O raciocínio político nos remete a várias perguntas circunstanciais, pré-eleitorais, como os posicionamentos, por exemplo, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que na plenitude de sua intelectualidade, no segundo turno das eleições de 2018, manifestava a opinião que o discurso bolsonarista era, apenas, um método, ou melhor, uma tática de angariar votos de uma camada social da direita, que nem sabia que era direita, na disputa eleitoral.
Eram mais inconformados, do que intelectualizados e conscientes, do real mercado que pregavam; a tal meritocracia, que o presidente Bolsonaro defende, mas não entende.
Deixamos isso para o Guedes?
Pleno engano. O discurso não era apenas eleitoral e, como vemos, está se tornando hoje a manifestação de um líder descontrolado, patético, inviolável no raciocínio do discernimento, tirano e, principalmente, disposto a romper com as instituições estabelecidas.
O seu discurso, unipessoal, tirânico e convicto, burro politicamente, e repetindo: “eu ganhei as eleições, porra”, o está levando a combater as instituições estabelecidas, congressuais, jurídicas e institucionais, pretendendo um controle da sociedade brasileira, que está nos atingindo, está nos maniatando, e que nos faz pensar que a luta está distante.
Não está, pois, mais do que nunca, está presente.
Quando, instituído pelos votos da democracia, nega o Golpe de 1964, nega também as torturas cometidas por militares durante o regime ditatorial, nega as instituições, idolatra torturadores, como ele, e pior, continua cometendo basbaquices não apropriadas à liturgia do cargo, como se o Brasil fosse uma capitania hereditária, de sua família miliciana, homofóbica, preconceituosa, racista e, principalmente, desconstituída de honra, trata a nós brasileiros como se não o conhecêssemos.
Honra, não é preceito de combate; honra é o amor pelos desprotegidos, sem nunca claudicar.
Esse repetidíssimo fato incongruente de ameaça de um possível atentado contra sua vida, nada mais é de uma preparação de mudança constitucional.
Ele e seu grupo estão preparando um ato, um comício, uma grande manifestação de apoio, que mal ou bem, possa nos recordar do “Rio Centro”, jorrando sangue; aquele sangue sórdido que conhecemos, com muita mídia preparada, que em nome de Jesus, será atribuído à esquerda. Será atribuído a um grupo que nem sequer existe; mas como Goebells ensinou, toda mentira repetida várias vezes, torna-se verdade, principalmente no governo Bolsonaro.
Um ato, um comício, uma manifestação de apoio ao regime. Uma bomba, um grande distúrbio, e teremos a reação pretendida.
O Estado de Sítio, a pedido da instabilidade social, será mais um passo do fascismo pretensamente democrático.
Eu sou o Johnny Bravo, porra!
1 comentários:
isso [e o fechamento do regime. se esse cara é tao ameaçado como jornalistas conseguem por o microfone tão perto ? como ele para pra tomar café em lugr publico? tudo mentira.
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