Por Altamiro Borges
No último sábado (21), no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, cerca de 300 representantes de 80 organizações sociais e políticas de todo o país participaram da “Plenária Nacional Lula Livre”. O encontro serviu para fazer um balanço das ações desenvolvidas até agora e para definir os próximos passos da luta pela libertação do ex-presidente. O primeiro ponto da pauta reforçou a ideia de que a mídia hegemônica é uma das maiores responsáveis pela prisão política mais importante do mundo na atualidade.
Como o balanço evidenciou, desde a detenção arbitrária de Lula, em 7 de abril de 2018, milhares de atividades já foram feitas no Brasil e no mundo. Das centenas de abaixo-assinados à heroica vigília em Curitiba; das pequenas reuniões aos shows e protestos massivos; das mobilizações nas capitais às ações nos distantes rincões do país; dos pronunciamentos de juristas, intelectuais e artistas do mundo todo às visitas de personalidades ao cárcere do Paraná. Toda semana ocorre algum ato da jornada por Lula Livre. Mas a mídia burguesa simplesmente invisibiliza essas ações políticas de solidariedade. Elas não são notícia no Jornal Nacional da TV Globo. Para a mídia golpista, que sempre criminalizou as forças de esquerda, o principal líder popular da história do país não existe. Morreu!
Diante dessa omissão vergonhosa, que mais uma vez revela o caráter de classe e o DNA fascista da mídia patronal, o Comitê Lula-Livre, que reúne os principais movimentos sociais do país, tem procurado fazer o contraponto na cobertura jornalística. Tem editado vídeos semanais e participado ativamente da disputa nas redes sociais. Com parcos recursos, mas com muita criatividade e dedicação, tem feito milagres na comunicação. A mídia alternativa, com seus sites e blogs, também tem dado a sua modesta contribuição nessa guerra comunicacional. Já fez várias entrevistas com Lula na prisão e elas tiveram enorme alcance, no Brasil e no mundo.
Como apontou o balanço, muita coisa já foi feita. Mas ainda é insuficiente. A libertação de Lula só ocorrerá com uma mudança da correlação de forças políticas no país. Não será obra generosa da seletiva Justiça. Dependerá do desgaste das forças que deram o golpe e elegeram o fascista Jair Bolsonaro. Exigirá ainda maior pressão nacional e internacional. Demandará uma nova narrativa na sociedade. Daí a urgência, no campo da comunicação, de criar maior sinergia entre as várias iniciativas. É preciso produzir mais, compartilhar mais, impulsionar mais nas redes. É preciso investir ainda mais pesado na comunicação. A campanha por Lula-Livre é decisiva na luta pela democracia no Brasil.
No último sábado (21), no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, cerca de 300 representantes de 80 organizações sociais e políticas de todo o país participaram da “Plenária Nacional Lula Livre”. O encontro serviu para fazer um balanço das ações desenvolvidas até agora e para definir os próximos passos da luta pela libertação do ex-presidente. O primeiro ponto da pauta reforçou a ideia de que a mídia hegemônica é uma das maiores responsáveis pela prisão política mais importante do mundo na atualidade.
Como o balanço evidenciou, desde a detenção arbitrária de Lula, em 7 de abril de 2018, milhares de atividades já foram feitas no Brasil e no mundo. Das centenas de abaixo-assinados à heroica vigília em Curitiba; das pequenas reuniões aos shows e protestos massivos; das mobilizações nas capitais às ações nos distantes rincões do país; dos pronunciamentos de juristas, intelectuais e artistas do mundo todo às visitas de personalidades ao cárcere do Paraná. Toda semana ocorre algum ato da jornada por Lula Livre. Mas a mídia burguesa simplesmente invisibiliza essas ações políticas de solidariedade. Elas não são notícia no Jornal Nacional da TV Globo. Para a mídia golpista, que sempre criminalizou as forças de esquerda, o principal líder popular da história do país não existe. Morreu!
Diante dessa omissão vergonhosa, que mais uma vez revela o caráter de classe e o DNA fascista da mídia patronal, o Comitê Lula-Livre, que reúne os principais movimentos sociais do país, tem procurado fazer o contraponto na cobertura jornalística. Tem editado vídeos semanais e participado ativamente da disputa nas redes sociais. Com parcos recursos, mas com muita criatividade e dedicação, tem feito milagres na comunicação. A mídia alternativa, com seus sites e blogs, também tem dado a sua modesta contribuição nessa guerra comunicacional. Já fez várias entrevistas com Lula na prisão e elas tiveram enorme alcance, no Brasil e no mundo.
Como apontou o balanço, muita coisa já foi feita. Mas ainda é insuficiente. A libertação de Lula só ocorrerá com uma mudança da correlação de forças políticas no país. Não será obra generosa da seletiva Justiça. Dependerá do desgaste das forças que deram o golpe e elegeram o fascista Jair Bolsonaro. Exigirá ainda maior pressão nacional e internacional. Demandará uma nova narrativa na sociedade. Daí a urgência, no campo da comunicação, de criar maior sinergia entre as várias iniciativas. É preciso produzir mais, compartilhar mais, impulsionar mais nas redes. É preciso investir ainda mais pesado na comunicação. A campanha por Lula-Livre é decisiva na luta pela democracia no Brasil.
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