Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, a milícia especializada em matadores de aluguel e no provimento clandestino de serviços de ligação clandestina de luz, internet, água, transporte e segurança no bairro Rio das Pedras, tinha sua mãe e esposa contratadas pelo gabinete de Flávio Bolsonaro quando deputado estadual do Rio de Janeiro.
Como se percebe, esta relação da bandidagem miliciana com integrantes do clã Bolsonaro é mera coincidência.
O assassino da Marielle Franco, Ronnie Lessa, integrante do Escritório do Crime e também envolvido no tráfico internacional de armas, antes de ser preso vivia no mesmo Condomínio Vivendas da Barra, onde Jair e Carlos Bolsonaro têm suas casas.
Isso, evidentemente, só pode ser outra incrível coincidência.
No mesmo exato momento do dia 14 de março de 2018, entre as 14 e 17 horas, quando Élcio Queiroz e Ronnie Lessa ultimavam os preparativos do assassinato da Marielle no Condomínio Vivendas da Barra, Carlos Bolsonaro estava em casa, no mesmo endereço, embora tenha usado falsamente como álibi sua presença em sessão na Câmara de Vereadores do Rio.
E agora, exato mesmo dia em que Adriano da Nóbrega é morto na Bahia, em operação policial que preferiu executá-lo ao invés de prendê-lo, Eduardo Bolsonaro está em Salvador, capital da Bahia, pela 1ª vez.
Trata-se, evidentemente, de outra coincidência. A FaMilícia Bolsonaro, aliás, é recordista em coincidências.
Ou tudo é muita coincidência ou então estamos diante uma enorme ostentação de poder do esquema miliciano que governa o Brasil, que faz questão de mostrar as mãos sujas de sangue para intimidar.
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