Por Altamiro Borges
Iniciada em 1º de fevereiro, a greve nacional dos petroleiros segue crescendo, conquistando novas adesões, e já é a mais importante da história da categoria desde a paralisação de 1995, durante o triste reinado de FHC, que durou 32 dias. Segundo balanço da Federação Única dos Petroleiros (FUP), “nesta quarta-feira, 12, já somamos 108 unidades na greve, em 13 estados, com mais de 20 mil petroleiros mobilizados”.
Apesar da importância da paralisação e da sua força crescente, a mídia privatista evita tratar do assunto. A greve quase inexiste no Jornal Nacional da TV Globo ou nos telejornais das outras emissoras – que exploram concessões públicas de tevê. Ela também não é motivo de comentários nas rádios e não ocupa as manchetes dos jornalões e revistonas. O esforço deliberado da mídia patronal é para invisibilizar a luta dos petroleiros.
Enquanto a censura vigora nas redações, na empresa estatal hoje sob comando do “capetão” Jair Bolsonaro o clima é de perseguição fascistoide. Segundo a agência de notícia Reuters, que parece mais bem informada do que a mídia nativa, a truculência contra os grevistas e as entidades sindicais se agrava dia-a-dia. A Petrobras já está descontando os dias parados, anunciou que fará contratação de fura-greves e solicitou o bloqueio das contas dos sindicatos da categoria.
“A Petrobras aplicou o primeiro desconto de salário aos trabalhadores grevistas no adiantamento do dia 10, de acordo com um documento interno da companhia visto pela Reuters. Dia 21, quando ocorrerá o próximo pagamento, será realizado novo desconto de dias não trabalhados... A companhia esclareceu que o desconto independe do julgamento sobre a legalidade da greve”, informa a agência.
Em outra matéria, a Reuters relata que “a Petrobras afirmou nesta sexta-feira (7) que está providenciando a contratação imediata de pessoas e serviços em caráter emergencial para garantir a continuidade de suas operações em meio a uma greve de trabalhadores. A empresa afirmou que a paralisação não gerou impactos sobre a produção até o momento, mas defendeu que as contratações são necessárias porque os sindicatos teriam descumprido decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que exigiu manutenção de 90% do efetivo”.
Toda essa truculência, porém, não tem abatido o ânimo dos petroleiros, que deflagraram a greve contra as mil demissões previstas com o fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, no Paraná. As entidades sindicais também seguem unidas e dispostas a enfrentar a sentença de Ives Gandra Martins Filho, ministro do TST. O seguidor da seita fascista Opus Dei determinou o bloqueio das contas dos sindicatos na quinta-feira (6), alegando que a greve “passou a revestir-se de caráter abusivo” e tem “conotação política”, segundo descreve o jornal Valor.
Iniciada em 1º de fevereiro, a greve nacional dos petroleiros segue crescendo, conquistando novas adesões, e já é a mais importante da história da categoria desde a paralisação de 1995, durante o triste reinado de FHC, que durou 32 dias. Segundo balanço da Federação Única dos Petroleiros (FUP), “nesta quarta-feira, 12, já somamos 108 unidades na greve, em 13 estados, com mais de 20 mil petroleiros mobilizados”.
Apesar da importância da paralisação e da sua força crescente, a mídia privatista evita tratar do assunto. A greve quase inexiste no Jornal Nacional da TV Globo ou nos telejornais das outras emissoras – que exploram concessões públicas de tevê. Ela também não é motivo de comentários nas rádios e não ocupa as manchetes dos jornalões e revistonas. O esforço deliberado da mídia patronal é para invisibilizar a luta dos petroleiros.
Enquanto a censura vigora nas redações, na empresa estatal hoje sob comando do “capetão” Jair Bolsonaro o clima é de perseguição fascistoide. Segundo a agência de notícia Reuters, que parece mais bem informada do que a mídia nativa, a truculência contra os grevistas e as entidades sindicais se agrava dia-a-dia. A Petrobras já está descontando os dias parados, anunciou que fará contratação de fura-greves e solicitou o bloqueio das contas dos sindicatos da categoria.
“A Petrobras aplicou o primeiro desconto de salário aos trabalhadores grevistas no adiantamento do dia 10, de acordo com um documento interno da companhia visto pela Reuters. Dia 21, quando ocorrerá o próximo pagamento, será realizado novo desconto de dias não trabalhados... A companhia esclareceu que o desconto independe do julgamento sobre a legalidade da greve”, informa a agência.
Em outra matéria, a Reuters relata que “a Petrobras afirmou nesta sexta-feira (7) que está providenciando a contratação imediata de pessoas e serviços em caráter emergencial para garantir a continuidade de suas operações em meio a uma greve de trabalhadores. A empresa afirmou que a paralisação não gerou impactos sobre a produção até o momento, mas defendeu que as contratações são necessárias porque os sindicatos teriam descumprido decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que exigiu manutenção de 90% do efetivo”.
Toda essa truculência, porém, não tem abatido o ânimo dos petroleiros, que deflagraram a greve contra as mil demissões previstas com o fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, no Paraná. As entidades sindicais também seguem unidas e dispostas a enfrentar a sentença de Ives Gandra Martins Filho, ministro do TST. O seguidor da seita fascista Opus Dei determinou o bloqueio das contas dos sindicatos na quinta-feira (6), alegando que a greve “passou a revestir-se de caráter abusivo” e tem “conotação política”, segundo descreve o jornal Valor.
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