Por Fernando Brito, em seu blog:
Não é o desempenho do PIB, ainda, mas como o mercado o considera uma prévia do índice de desempenho da economia, o IBC-BR negativo de dezembro (com a ajuda da revisão do número de novembro, que também caiu para o vermelho) é mais um dado a indicar que os sinais de retomada econômica, tão saudado pela mídia, eram mesmo um voo de galinha.
A grande mídia já começou, antes mesmo do Carnaval, a temporada de revisões para baixo das expectativas de crescimento. E isso com números “pré-coronavírus”.
O quadro externo, para além da epidemia, é sombrio. A Alemanha “zerou” o PIB do trimestre final – igualando-se a toda Zona do Euro – e deve entrar no negativo neste trimestre inicial de 2020. A Argentina está parada e a China, congelada.
Não parecem promissoras as possibilidade de que as chamadas “agendas positivas” (positivas para o “mercado”, claro) das reformas tributária e administrativa prosperem.
Mesmo os tímidos sinais de melhoria do emprego são o que se poderia chamar de “exaustão da ociosidade”: de cada 18 pessoas que passam a declararem-se ocupadas, 10 são no trabalho informal.
Não é o desempenho do PIB, ainda, mas como o mercado o considera uma prévia do índice de desempenho da economia, o IBC-BR negativo de dezembro (com a ajuda da revisão do número de novembro, que também caiu para o vermelho) é mais um dado a indicar que os sinais de retomada econômica, tão saudado pela mídia, eram mesmo um voo de galinha.
A grande mídia já começou, antes mesmo do Carnaval, a temporada de revisões para baixo das expectativas de crescimento. E isso com números “pré-coronavírus”.
O quadro externo, para além da epidemia, é sombrio. A Alemanha “zerou” o PIB do trimestre final – igualando-se a toda Zona do Euro – e deve entrar no negativo neste trimestre inicial de 2020. A Argentina está parada e a China, congelada.
Não parecem promissoras as possibilidade de que as chamadas “agendas positivas” (positivas para o “mercado”, claro) das reformas tributária e administrativa prosperem.
Mesmo os tímidos sinais de melhoria do emprego são o que se poderia chamar de “exaustão da ociosidade”: de cada 18 pessoas que passam a declararem-se ocupadas, 10 são no trabalho informal.
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