Por Fernando Brito, em seu blog:
Na entrevista que deu, no famoso “cercadinho” do Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro explicou o que é o seu “serviço de informações” particular: seria formado por policiais e militares “amigos”, da ativa e aposentados, que lhe repassariam notícias e suposições mais qualificadas que as que lhe vêm da Abin, dos serviços de informações das três Forças Armadas e da Polícia Federal.
Ora, é inimaginável que velhinhos, entre uma partida de dominó e outra, ou agentes policiais, no intervalos entre os atendimentos de ocorrência se esmerem em produzir relatórios ultra-secretos para o presidente.
Mas não é de duvidar que estruturas de comando paralelas, dentro das forças policiais, estejam operando como SMI – Serviço Miliciano de Informações – de Bolsonaro.
Resta a dúvida se, entre os integrantes desse SMI estão também militares, operando à revelia dos seus comandantes, informando a Bolsonaro os movimentos de políticos, juízes, autoridades civis e, quem sabe, de oficiais que não se integram às conspirações de poder militar ilegítimo.
Ora, é inimaginável que velhinhos, entre uma partida de dominó e outra, ou agentes policiais, no intervalos entre os atendimentos de ocorrência se esmerem em produzir relatórios ultra-secretos para o presidente.
Mas não é de duvidar que estruturas de comando paralelas, dentro das forças policiais, estejam operando como SMI – Serviço Miliciano de Informações – de Bolsonaro.
Resta a dúvida se, entre os integrantes desse SMI estão também militares, operando à revelia dos seus comandantes, informando a Bolsonaro os movimentos de políticos, juízes, autoridades civis e, quem sabe, de oficiais que não se integram às conspirações de poder militar ilegítimo.
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