Por Fernando Brito, em seu blog:
A prisão do Secretário de Transportes de João Doria, por supostas fraudes na área de Saúde, muito além do “merecimento” de sua detenção, expõe com toda a clareza a deformação a que o “lavajatismo” levou o sistema judicial brasileiro: os juízes da Lava Jato, como este Marcelo Bretas, passaram a ter “jurisdição universal”.
Na TV Globo, hoje de manhã, os apresentadores bradavam: “tem Lava Jato na rua!”. Impressionante como não se diz qual é a conexão que o desvios da saúde, no Rio e até em São Paulo com os casos atribuídos a Bretas na Lava Jato, que passa, automaticamente, a ser o protagonista de todo e qualquer caso de corrupção que provoque repercussão pública.
Não dá para entender a razão disso, mas dá perfeitamente para entender a quem beneficia, com o desgaste de João Doria e uma ressurreição providencial da combalida Lava Jato.
Não é improvável que, por seus antecedentes, o secretário Alexandre Baldy e os demais envolvidos estejam mesmo metidos e maracutaias. Mas não se entende porque a Justiça perdeu, totalmente, a sua característica territorial e, agora, processa os casos aqui ou ali conforme a conveniência política.
A prisão do Secretário de Transportes de João Doria, por supostas fraudes na área de Saúde, muito além do “merecimento” de sua detenção, expõe com toda a clareza a deformação a que o “lavajatismo” levou o sistema judicial brasileiro: os juízes da Lava Jato, como este Marcelo Bretas, passaram a ter “jurisdição universal”.
Na TV Globo, hoje de manhã, os apresentadores bradavam: “tem Lava Jato na rua!”. Impressionante como não se diz qual é a conexão que o desvios da saúde, no Rio e até em São Paulo com os casos atribuídos a Bretas na Lava Jato, que passa, automaticamente, a ser o protagonista de todo e qualquer caso de corrupção que provoque repercussão pública.
Não dá para entender a razão disso, mas dá perfeitamente para entender a quem beneficia, com o desgaste de João Doria e uma ressurreição providencial da combalida Lava Jato.
Não é improvável que, por seus antecedentes, o secretário Alexandre Baldy e os demais envolvidos estejam mesmo metidos e maracutaias. Mas não se entende porque a Justiça perdeu, totalmente, a sua característica territorial e, agora, processa os casos aqui ou ali conforme a conveniência política.
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