A mídia especula que o clima azedou entre o capitão e os generais, que já falam em deixar o governo. Será? A cada dia, cresce o número de milicos no laranjal e avança o processo de militarização do Brasil. Na semana passada, Jair Bolsonaro nomeou mais um para a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo notinha da Folha, "o presidente indicou nesta quinta-feira (12) o tenente-coronel da reserva Jorge Luiz Kormann para ocupar uma vaga na diretoria da Anvisa. Para que possa ocupar o posto, ele precisará passar por sabatina no Senado" – o que já é dado como certo na atual relação fisiológica entre os poderes.
Sem experiência na saúde
Atualmente, Jorge Kormann é secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde – que está sob ocupação militar desde a posse do general omisso Eduardo Pazuello. "Ele atua desde maio, quando o governo passou a aumentar número de militares em postos-chave da pasta e até mesmo em cargos especializados".
Ainda de acordo com a Folha, na época "a indicação do militar chamou a atenção de servidores da Anvisa por não ter formação em saúde ou ampla experiência na área.... Formado pela Academia Militar de Agulhas Negras, Kormann tem mestrado em ciências militares e especialização em administração de empresas".
O jornal registra: "Caso seja aprovado, Kormann pode ser o segundo militar na atual diretoria da Anvisa, hoje comandada pelo contra-almirante da Marinha Antonio Barra Torres, que é próximo a Bolsonaro". Na guerra das vacinas deflagrada pelo "capetão", a Anvisa está no meio do tiroteio. Nada como um milico no posto!
Coronel segue a cartilha olavista
Recentemente, o Senado aprovou outros nomes para a Anvisa. Além de Barra Torres, confirmado como seu diretor-presidente, a lista reúne um apadrinhado político do "Centrão" e uma médica que, nas redes sociais, tem se posicionado a favor do uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Haja retrocessos no órgão!
Em tempo: Em nota reproduzida pela Época, a Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) criticou a nova indicação: “Kormann não possui experiência no campo de atividade da agência reguladora”. A revista ainda alfineta: “Nas redes sociais, o coronel escolhido por Bolsonaro segue a cartilha olavista: critica a OMS e a vacina Coronavac”.
Ainda de acordo com a Folha, na época "a indicação do militar chamou a atenção de servidores da Anvisa por não ter formação em saúde ou ampla experiência na área.... Formado pela Academia Militar de Agulhas Negras, Kormann tem mestrado em ciências militares e especialização em administração de empresas".
O jornal registra: "Caso seja aprovado, Kormann pode ser o segundo militar na atual diretoria da Anvisa, hoje comandada pelo contra-almirante da Marinha Antonio Barra Torres, que é próximo a Bolsonaro". Na guerra das vacinas deflagrada pelo "capetão", a Anvisa está no meio do tiroteio. Nada como um milico no posto!
Coronel segue a cartilha olavista
Recentemente, o Senado aprovou outros nomes para a Anvisa. Além de Barra Torres, confirmado como seu diretor-presidente, a lista reúne um apadrinhado político do "Centrão" e uma médica que, nas redes sociais, tem se posicionado a favor do uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Haja retrocessos no órgão!
Em tempo: Em nota reproduzida pela Época, a Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) criticou a nova indicação: “Kormann não possui experiência no campo de atividade da agência reguladora”. A revista ainda alfineta: “Nas redes sociais, o coronel escolhido por Bolsonaro segue a cartilha olavista: critica a OMS e a vacina Coronavac”.
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