Alexandre Garcia, ex-assessor de imprensa do general João Batista Figueiredo na ditadura militar e atual puxa-saco do fascista Jair Bolsonaro, foi finalmente demitido da CNN-Brasil. O motivo do chute no traseiro foi sua persistente difusão de fake news sobre o tal tratamento precoce contra a Covid-19.
Na sexta-feira (24), o charlatão voltou a defender ao vivo a medida rejeitada pela ciência e pelos organismos de saúde. No início da noite, a emissora divulgou uma nota explicando que a rescisão foi tomada especificamente após ele pregar, por inúmeras vezes, o tratamento precoce contra o novo coronavírus. Vale conferir a íntegra do comunicado:
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A CNN Brasil comunica que rescindiu o contrato com o jornalista Alexandre Garcia nesta sexta-feira (24).
A decisão foi tomada após o comentarista reiterar a defesa do tratamento precoce contra a Covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada.
O quadro "Liberdade de Opinião" continuará na programação da emissora, dentro do jornal "Novo Dia".
A CNN Brasil reforça seu compromisso com os fatos e a pluralidade de opiniões, pilares da democracia e do bom jornalismo.
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As polêmicas do filhote da ditadura
No comentário citado, o velhaco Alexandre Garcia fez a defesa indireta da operadora da Prevent Senior, o plano de saúde acusado de manipular atestados de óbitos, usar os pacientes como cobaias do tal Kit-Covid, manter um pacto sinistro com o “gabinete paralelo” do negacionista no poder e ameaçar seus profissionais médicos.
Ao final do seu comentário, a âncora Elisa Veeck o desmentiu ao vivo e reforçou que as opiniões dos comentaristas da CNN não refletem a posição da emissora. E adentou: “A CNN ressalta que não existe tratamento precoce comprovado cientificamente para prevenir a Covid-19”. Pouco depois, veio o comunicado oficial da demissão de Alexandre Garcia.
O filhote da ditadura e serviçal do fascista já colecionava várias polêmicas na emissora. Recentemente, ele afirmou que os jovens "não precisariam tomar a vacina segundo as estatísticas", repetindo uma fake news do presidente genocida. Ele também agrediu o âncora Rafael Colombo ao tratar de um decreto dos governadores e prefeitos sobre a pandemia. O charlatão também vivia fazendo apologia da cloroquina e de outros remédios ineficazes e perigosos no combate à Covid-19.
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