Enquanto a desgraceira se espalha pelo Brasil, com fome, desemprego e tragédias, os banqueiros seguem no paraíso. O noticiário econômico informa que o lucro líquido dos quatro maiores bancos do país (Itaú/Unibanco, Bradesco, Santander e BB) alcançou R$ 81,632 bilhões no ano passado. Uma cifra obscena para uma nação recordista em desigualdades sociais.
O valor nominal (sem descontar a inflação) representa crescimento de 32,5% na comparação com 2020, segundo cálculos da agência Economatica. Como festeja a Folha rentista, é "um recorde, tendo ficado ligeiramente acima do pico anterior de R$ 81,508 bilhões registrado em 2019".
Brasil é o paraíso dos banqueiros
“Ajustado pela inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o lucro consolidado dos quatro grandes bancos em 2021 é o quarto maior da série histórica. Por esse critério, o melhor resultado até aqui foi obtido pelo quarteto em 2019, de R$ 93,761 bilhões”. Ou seja: Jair Bolsonaro é um “laranja” dos banqueiros e rentistas!
A Folha, porém, faz um chororô. “‘Depois de um ano marcado pela recuperação dos lucros, a expectativa para 2022 é de que o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), somado aos juros altos, provoque um arrefecimento no ritmo de expansão das carteiras, com aumento nos níveis de inadimplência, diz João Daronco, analista da Suno Research”. Tá bom! Alguém acredita que os banqueiros perderão grana neste paraíso rentista que é o Brasil varonil?
A Folha, porém, faz um chororô. “‘Depois de um ano marcado pela recuperação dos lucros, a expectativa para 2022 é de que o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), somado aos juros altos, provoque um arrefecimento no ritmo de expansão das carteiras, com aumento nos níveis de inadimplência, diz João Daronco, analista da Suno Research”. Tá bom! Alguém acredita que os banqueiros perderão grana neste paraíso rentista que é o Brasil varonil?
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