Charge: Marcio Baraldi |
É evidente que por estes dias e pelo menos até o 2 de outubro o assunto é um só: compor nossa chapa eleitoral e conquistar votos para vitória de nossos candidatos.
Dirigentes e ativistas sindicais influentes têm intensificado as ações que visam garantir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Procuram conquistar os colegas que tenham outros candidatos, principalmente à presidência, ecoando as inúmeras manifestações recentes de apoio a ele, como a da ex-ministra Marina Silva.
Estão previstas inúmeras manifestações eleitorais com participação dos trabalhadores que não só apoiam as propostas de Lula – discussão tripartite da legislação trabalhista, aumento real do salário mínimo, desenvolvimento econômico e criação de empregos, formalização das novas profissões e solidariedade social – como também reforçam as pautas aprovadas na Conclat-2022.
Mas não posso deixar de atualizar os leitores sobre o andamento das dificuldades e das lutas sindicais naqueles dois temas, fontes de más notícias, de meu último texto.
A votação virtual no STF na discussão sobre a liminar do ministro Barroso que suspende a vigência da lei que criou os pisos profissionais para enfermeiros, técnicos de saúde, auxiliares e parteiras (homens e mulheres) tem apresentado um resultado desfavorável, o que exige (para contrabalançar o terrorismo dos adversários e a desorientação dos ministros) maiores esforços de mobilização dos sindicatos e dos profissionais, já cerceados pela exigência de 90% de comparecimento ao trabalho em caso de greve.
As demissões de 3.600 metalúrgicos da Mercedes Benz, que as mantém e insiste em terceirizar grande parte de seu efetivo constituem assunto de discussão entre a empresa e o sindicato, depois que os trabalhadores fizeram greve de três dias, suspensa na segunda-feira no aguardo dessas negociações.
Para não dizer que não falei dos espinhos nas flores...
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