Quando Lula recebeu as resoluções da Conclat-2022 disse (o testemunho é de João Franzin) que o documento não era só uma pauta de reivindicações, era um plano de governo.
Agora, Lula presidente e o movimento sindical tendo escapado de mais quatro ano sob o Bolsonaro podem, ambos, cumprir a pauta e o plano.
Em primeiro e absoluto lugar refiro-me à política de valorização do salário mínimo cuja fórmula já é conhecida e cujos efeitos positivos na sociedade e na economia são provados.
Ela fará chegar ao “fundo do quadro” dos milhões de brasileiros a promessa de campanha e o esforço unitário das direções sindicais.
As comemorações do 1º de Maio deste ano podem ser ocasião para tal duplo empenho.
As direções sindicais porque veriam ser coroados os seus esforços unitários (lembremo-nos das marchas das centrais a Brasília) e o presidente reforçaria seus laços com sua base de apoio e a ampliaria.
Nada deve atrapalhar a busca de tal vitória, ainda mais se for coroada com um decreto presidencial do novo valor do salário mínimo, expressão já da nova política.
Ao organizar as comemorações unitárias do 1º de Maio grandioso voltado ao tema do salário mínimo as forças mobilizadas pelo movimento sindical e o empenho congressual do governo farão que tal política tenha a aprovação majoritária dos deputados e senadores isolando os adversários que são fortes e decididos.
Isto será um passo à frente decisivo nas tarefas de união e reconstrução nacionais.
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