A revista Veja sempre defendeu abertamente o Estado terrorista de Israel e nunca escondeu o seu ódio à causa palestina. O fundador da Editora Abril, dona da publicação, Victor Civita, filho de judeus italianos, nasceu em Nova Iorque, em 1907. Mudou-se para o Brasil em 1949, trazendo na bagagem as tiras do Pato Donald, o primeiro título da editora. Montou seu império de comunicação e virou uma das principais referências da influente comunidade judaica no país, que lhe conferiu vários títulos honoríficos. Como representante do setor mais fundamentalista desta comunidade, a família Civita sempre usou os seus veículos para justificar os hediondos crimes sionistas.
A edição desta semana da Veja é mais uma peça publicitária desta campanha. Falta informação e sobram manipulações. Já na capa, com a manchete “A guerra total em Gaza” e a chamada “Israel ataca radicais em território palestino”, fica patente o propósito de confundir os incautos leitores. Na prática, a revista reproduz a versão do exército invasor e do imperialismo ianque, sintetizada nas cínicas declarações da secretária de Estado ianque, Condoleezza Rice: “Os EUA condenam os repetidos ataques contra Israel e consideram o Hamas responsável pelo fim do cessar-fogo”.
Defesa marota da “lógica tribal”
A longa matéria difunde a imagem de que Israel é vítima do terror – e não um estado terrorista fortemente armado, agressivo e expansionista. Com base nesta falsa premissa, a revista justifica os bombardeios e a matança de crianças e idosos inocentes, reforçando argumentos primitivos e bárbaros: “A lógica tribal tem regras simples: se você me ataca, eu ataco de volta. Se quiser me destruir, eu o destruo primeiro. Se eu puder, uso dez vezes mais violência. Ou cem. Ou mil”, inicia o texto belicoso. Numa visão simplista, a Veja aponta o Hamas como o único culpado pela atual carnificina em Gaza, relembrando os discursos hidrófobos de Bush da “guerra ao terror”.
Diante das críticas ao “uso desproporcional de força”, inclusive do governo Lula, o texto ainda insiste: “Na lógica tribal, a autodefesa é perfeitamente admissível e moralmente justificável, tanto que a maioria dos israelenses apoiou os ataques”. Vale lembrar que os alemães também apoiaram a ascensão do nazismo, os campos de concentração e o holocausto judeu. O artigo até critica os horrores da atual agressão, sempre procurando ofuscar as mentes. “Os alvos visaram à estrutura de poder do Hamas – a central do aparato de segurança, o quartel de polícia, depósitos de armas”. Mas, infelizmente, “bombardear cidades só pode ter resultados terríveis”.
No final, para aparecer um pouco mais civilizada e menos belicosa, a Veja até defende a solução negociada para a guerra visando “romper a lógica tribal”. Mas ela propõe a paz dos cemitérios. A negociação seria totalmente inviável por causa do Hamas. “A história e a natureza desse grupo são obstáculos tremendos [ao acordo de paz]... O Hamas descende das mesmas fontes que influenciaram a Al Qaeda de Osama Bin Laden”. A exemplo da mídia de Israel, militarmente controlada e censurada, e da mídia dos EUA, sob forte influência da comunidade judaica, a Veja é uma representante “honorífica” do sionismo assassino e da “limpeza étnica” na região.
O holocausto palestino
Enquanto isso, a crise humanitária na Faixa de Gaza ganha contornos dramáticos, que relembram o holocausto nazista e deveriam indignar todos os amantes da paz, inclusive judeus. Basta ler o balanço da ONU de um dia antes da invasão por terra das tropas israelenses. Até sábado passado, 436 palestinos já tinha sido mortos (agora são quase 600, incluindo mais de 100 crianças) e 2.300 estavam feridos. Segundo o relatório oficial, 1,5 milhão de pessoas que superlotam Gaza eram vítimas de um cenário apocalíptico:
- Um ataque aéreo israelense acontece a cada 20 minutos, em média. Os bombardeios se intensificam à noite;
- Os ataques israelenses já destruíram mais de 600 alvos, incluindo estradas, edifícios públicos, delegacias de polícia e parte da infra-estrutura;
- O sistema de saúde, já debilitado desde o início do bloqueio israelense há 18 meses, entrou em colapso;
- Cerca de 250.000 pessoas estão sem eletricidade. A única central elétrica da Faixa de Gaza foi fechada em 30 de dezembro pela sexta vez desde o início de novembro por falta de combustível;
- A água corrente é disponibilizada uma vez a cada cinco ou sete dias durante algumas horas;
- Quarenta milhões de litros de esgoto são lançados no Mar Mediterrâneo diariamente. Em alguns locais, o esgoto se acumula nas ruas depois que o sistema de saneamento foi danificado pelos bombardeios;
- O gás de cozinha e para calefação já não é encontrado no mercado;
- Cerca de 80% da população depende inteiramente da ajuda humanitária.
- Falta farinha, arroz, açúcar, laticínios e latas de conservas;
- Israel permite diariamente a entrada de 60 caminhões carregados com produtos de primeira necessidade. Este número ainda é inferior aos 475 veículos com ajuda humanitária que chegavam a Gaza antes de junho de 2007, quando o Hamas assumiu o controle do território;
- Os dutos do terminal de Nahal Oz pelos quais chegava todo o combustível importado estão fechados desde sábado passado;
- As escolas permanecem fechadas, mas muitas são utilizadas como abrigo por palestinos que fugiram de suas casas.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Ato de solidariedade ao povo palestino
Dia 2 de janeiro, 15h
MASP – Av. Paulista – São Paulo-SP
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Homenagem aos 50 anos da Revolução Cubana
RESPONDE TU
NICOLÁS GUILLÉN (1902-1989)
Tradução de Gilfrancisco Santos
Tu, que partiste de Cuba,
responde tu,
onde acharás verde e verde,
azul e azul,
palma e palma sob o céu?
Responde tu.
Tu, que tua língua esqueceste,
responde tu,
e em língua estranha mastigas
o güel e o yu,
como viver podes mudo?
Responde tu.
Tu, que deixaste a terra,
responde tu,
onde teu pai repousa
sob uma cruz,
onde deixarás teus ossos?
Responde tu.
Ah infeliz, responde,
responde tu,
onde acharás verde e verde,
azul e azul,
palma e palma sob o céu?
Responde tu.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A mídia e as eleições na Venezuela
Por Altamiro Borges
Na entrevista coletiva em que reconheceu os resultados das eleições e enalteceu a vitalidade da democracia na Venezuela, o presidente Hugo Chávez aproveitou para criticar a cobertura da rede estadunidense CNN. Lembrou que de apoiadora do golpe de abril de 2002, a emissora ianque se transformou no principal cabo eleitoral da oposição direitista no país, manipulando informações para desqualificar o governo venezuelano. A crítica de Chávez serve perfeitamente para analisar a cobertura da mídia brasileira das eleições deste domingo.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
A marcha das centrais contra a crise
Por Altamiro Borges
No próximo dia 3 de dezembro, mais de 15 mil trabalhadores do país inteiro deverão marchar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir que “os ricos paguem a crise do capitalismo”. O protesto unitário, organizado pelas centrais sindicais (CTB, CUT, FS, NCST, UGT e CGTB) e que tem o apoio de diversos movimentos sociais, cobrará do presidente Lula que o ônus da grave crise econômica mundial não seja jogado sobre as costas da classe trabalhadora. Um documento conjunto será entregue ao governo federal contendo as principais reivindicações do sindicalismo.
No próximo dia 3 de dezembro, mais de 15 mil trabalhadores do país inteiro deverão marchar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir que “os ricos paguem a crise do capitalismo”. O protesto unitário, organizado pelas centrais sindicais (CTB, CUT, FS, NCST, UGT e CGTB) e que tem o apoio de diversos movimentos sociais, cobrará do presidente Lula que o ônus da grave crise econômica mundial não seja jogado sobre as costas da classe trabalhadora. Um documento conjunto será entregue ao governo federal contendo as principais reivindicações do sindicalismo.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Crise e orgia financeira no Brasil (4)
Por Altamiro Borges
O Brasil é um país vulnerável. Para manter, aos trancos e barrancos, o frágil funcionamento da sua economia, ele depende do ingresso anual de quase US$ 53 bilhões do mercado externo. Essa situação de dependência, uma marca da história nacional, chegou às raias do absurdo durante o triste reinado de FHC. Apesar da conversa fiada sobre a austeridade fiscal e da entrega criminosa de boa parte do patrimônio público, via privatizações espúrias, o seu governo tornou o país ainda mais capenga. Na hora em que FHC reaparece das sombras, vale relembrar que seu reinado transformou o país num grande cassino. Ele escancarou de vez a orgia financeira no Brasil!
O Brasil é um país vulnerável. Para manter, aos trancos e barrancos, o frágil funcionamento da sua economia, ele depende do ingresso anual de quase US$ 53 bilhões do mercado externo. Essa situação de dependência, uma marca da história nacional, chegou às raias do absurdo durante o triste reinado de FHC. Apesar da conversa fiada sobre a austeridade fiscal e da entrega criminosa de boa parte do patrimônio público, via privatizações espúrias, o seu governo tornou o país ainda mais capenga. Na hora em que FHC reaparece das sombras, vale relembrar que seu reinado transformou o país num grande cassino. Ele escancarou de vez a orgia financeira no Brasil!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
A crise e as mentiras dos rentistas (3)
Por Altamiro Borges
Apesar dos vários danos causados pelo livre fluxo de capitais, seus apologistas tentam apresentá-lo como algo natural, que sempre existiu. Alguns por ignorância, outros por medo e muitos por má-fé alardeiam a lorota como verdadeira. Mas a história e as experiências recentes desmentem esta manipulação. Na verdade, após a II Guerra o que predominou no mundo foi a existência de regras para entrada e saída de capitais. Este modelo, ancorado na Conferência de Breton Woods, inclusive serviu para alavancar os "30 anos gloriosos" de crescimento do capitalismo mundial.
Apesar dos vários danos causados pelo livre fluxo de capitais, seus apologistas tentam apresentá-lo como algo natural, que sempre existiu. Alguns por ignorância, outros por medo e muitos por má-fé alardeiam a lorota como verdadeira. Mas a história e as experiências recentes desmentem esta manipulação. Na verdade, após a II Guerra o que predominou no mundo foi a existência de regras para entrada e saída de capitais. Este modelo, ancorado na Conferência de Breton Woods, inclusive serviu para alavancar os "30 anos gloriosos" de crescimento do capitalismo mundial.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A crise e a libertinagem financeira (2)
Por Altamiro Borges
A proposta do controle de fluxos de capital adquire maior relevância com as recentes turbulências no mercado financeiro mundial. Nas últimas semanas, a mídia tem atormentado a sociedade com as tenebrosas notícias de queda na bolsa de valores, elevação do dólar e piora do chamado "risco Brasil"... Alguns já se recordam dos efeitos dramáticos no México da alta dos juros nos EUA em 1994 — de 3% para 6%. Em poucos minutos, a economia mexicana, totalmente dependente dos capitais voláteis, ficou em frangalhos, com a quebradeira de empresas e milhares de demissões.
A proposta do controle de fluxos de capital adquire maior relevância com as recentes turbulências no mercado financeiro mundial. Nas últimas semanas, a mídia tem atormentado a sociedade com as tenebrosas notícias de queda na bolsa de valores, elevação do dólar e piora do chamado "risco Brasil"... Alguns já se recordam dos efeitos dramáticos no México da alta dos juros nos EUA em 1994 — de 3% para 6%. Em poucos minutos, a economia mexicana, totalmente dependente dos capitais voláteis, ficou em frangalhos, com a quebradeira de empresas e milhares de demissões.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Crise mundial e controle de capitais (1)
Por Altamiro Borges
Com o agravamento da crise mundial, várias propostas surgem para evitar o caos nas economias nacionais. A burguesia, que privatizou o lucro na fase da bonança e que agora tenta socializar os prejuízos, já apresentou sua amarga receita para os trabalhadores. Em síntese, propõe a anulação do acordo feito entre o presidente Lula e as centrais sindicais de valorização do salário mínimo; nova reforma da previdência, penalizando aposentadorias e pensões; redução dos investimentos nos programas sociais, como no Bolsa Família, e demissão e arrocho dos servidores públicos.
Com o agravamento da crise mundial, várias propostas surgem para evitar o caos nas economias nacionais. A burguesia, que privatizou o lucro na fase da bonança e que agora tenta socializar os prejuízos, já apresentou sua amarga receita para os trabalhadores. Em síntese, propõe a anulação do acordo feito entre o presidente Lula e as centrais sindicais de valorização do salário mínimo; nova reforma da previdência, penalizando aposentadorias e pensões; redução dos investimentos nos programas sociais, como no Bolsa Família, e demissão e arrocho dos servidores públicos.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
A crise e a “bolha na agricultura”
Por Altamiro Borges
Em recente entrevista, Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia e crítico do neoliberalismo, fez uma previsão sombria que já parece virar realidade: “Podemos ter uma bolha na agricultura brasileira. Isto porque muitos investidores estrangeiros colocaram seu dinheiro nas commodities nos últimos meses, fugindo do dólar. Com a crise mundial, o primeiro impacto é o do fim dos créditos e dos investimentos e as dívidas contraídas pelo país podem ser um problema no campo. Além disso, tudo indica que os preços das commodities vão cair. A bolha no Brasil pode estar no campo. Ninguém está imune à crise. O Brasil, por mais preparado que esteja, também não está”.
Em recente entrevista, Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia e crítico do neoliberalismo, fez uma previsão sombria que já parece virar realidade: “Podemos ter uma bolha na agricultura brasileira. Isto porque muitos investidores estrangeiros colocaram seu dinheiro nas commodities nos últimos meses, fugindo do dólar. Com a crise mundial, o primeiro impacto é o do fim dos créditos e dos investimentos e as dívidas contraídas pelo país podem ser um problema no campo. Além disso, tudo indica que os preços das commodities vão cair. A bolha no Brasil pode estar no campo. Ninguém está imune à crise. O Brasil, por mais preparado que esteja, também não está”.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Itaú-Unibanco e a concentração de capital
Por Altamiro Borges
A “fusão” dos bancos Itaú e Unibanco foi saudada por membros do governo, líderes da oposição de direita e também pela mídia hegemônica. Todos afirmam que a operação revela que o sistema financeiro nacional está sólido, imune à atual crise capitalista, e que o novo megabanco reforçará a posição do país no mercado mundial. “O negócio dá origem a uma instituição com mais escala e capacidade de competir no exterior”, festejou Roberto Troster, ex-economista da Federação Brasileira dos Bancos. Será? No mínimo, seria preciso maior cautela diante de uma fusão que concentra ainda mais os capitais, preocupa os clientes e apavora os bancários.
A “fusão” dos bancos Itaú e Unibanco foi saudada por membros do governo, líderes da oposição de direita e também pela mídia hegemônica. Todos afirmam que a operação revela que o sistema financeiro nacional está sólido, imune à atual crise capitalista, e que o novo megabanco reforçará a posição do país no mercado mundial. “O negócio dá origem a uma instituição com mais escala e capacidade de competir no exterior”, festejou Roberto Troster, ex-economista da Federação Brasileira dos Bancos. Será? No mínimo, seria preciso maior cautela diante de uma fusão que concentra ainda mais os capitais, preocupa os clientes e apavora os bancários.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Vade retro Bush, o sádico torturador (8)
Por Altamiro Borges
Em recente reportagem de capa, o jornal The New York Times confirmou o que todos já sabiam. O presidente-terrorista George W. Bush autorizou as bárbaras torturas de presos políticos nos campos de concentração de Abu Ghraib, no Iraque, e Guantánamo, em Cuba. O texto torna públicos dois memorandos secretos de 2005 e uma ordem direta enviada à CIA em julho do ano passado. Diante de documentos incontestáveis, o editorial do jornalão conservador foi obrigado a dizer que “os pareceres secretos são um legado encoberto do governo Bush”. A grave denúncia reforça a pressão popular, nos EUA e no restante do mundo, e a ação de alguns parlamentares do Partido Democrata pela retirada dos 150 mil soldados que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
Em recente reportagem de capa, o jornal The New York Times confirmou o que todos já sabiam. O presidente-terrorista George W. Bush autorizou as bárbaras torturas de presos políticos nos campos de concentração de Abu Ghraib, no Iraque, e Guantánamo, em Cuba. O texto torna públicos dois memorandos secretos de 2005 e uma ordem direta enviada à CIA em julho do ano passado. Diante de documentos incontestáveis, o editorial do jornalão conservador foi obrigado a dizer que “os pareceres secretos são um legado encoberto do governo Bush”. A grave denúncia reforça a pressão popular, nos EUA e no restante do mundo, e a ação de alguns parlamentares do Partido Democrata pela retirada dos 150 mil soldados que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Vade retro Bush, “mentor” do terrorismo (7)
Por Altamiro Borges
''Darei uma razão propagandística para começar a guerra, não importa se é ela plausível ou não. Ao vencedor não se pergunta depois se ele disse ou não a verdade''. Discurso de Adolf Hitler, em 25 de outubro de 1939, poucos dias antes da invasão da Polônia.
Até hoje persistem dúvidas sobre o que de fato aconteceu na manhã de 11 de setembro de 2001. Naquele fatídico dia, dois aviões atingiram as “torres gêmeas” do World Trade Center, em Nova York, símbolo da ostentação capitalista; outro destruiu parte do prédio do Pentágono, em Washington, símbolo do poder imperial; e um quarto caiu na Pensilvânia. Segundo dados oficiais, estes atentados causaram a morte de 3 mil pessoas e comoveram o mundo. Mas eles também ressuscitaram a desgastada imagem de George W. Bush, eleito de forma fraudulenta no final de 2000, e lançaram o planeta na insana “guerra infinita” contra o “eixo do mal” – que já contabiliza a morte de 700 mil iraquianos e de mais de três mil soldados ianques.
''Darei uma razão propagandística para começar a guerra, não importa se é ela plausível ou não. Ao vencedor não se pergunta depois se ele disse ou não a verdade''. Discurso de Adolf Hitler, em 25 de outubro de 1939, poucos dias antes da invasão da Polônia.
Até hoje persistem dúvidas sobre o que de fato aconteceu na manhã de 11 de setembro de 2001. Naquele fatídico dia, dois aviões atingiram as “torres gêmeas” do World Trade Center, em Nova York, símbolo da ostentação capitalista; outro destruiu parte do prédio do Pentágono, em Washington, símbolo do poder imperial; e um quarto caiu na Pensilvânia. Segundo dados oficiais, estes atentados causaram a morte de 3 mil pessoas e comoveram o mundo. Mas eles também ressuscitaram a desgastada imagem de George W. Bush, eleito de forma fraudulenta no final de 2000, e lançaram o planeta na insana “guerra infinita” contra o “eixo do mal” – que já contabiliza a morte de 700 mil iraquianos e de mais de três mil soldados ianques.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Vade retro Bush, uma fraude no poder (6)
Por Altamiro Borges
George W. Bush chegou ao governo dos EUA graças a uma escandalosa fraude nas eleições presidenciais de novembro de 2000. Não é para menos que o cineasta Michael Moore, um de seus mais ácidos críticos, sempre o trata como “presidente” (entre aspas) ladrão! Pelo seu espantoso currículo – de estudante preso por embriagues e porte de cocaína; de empresário que levou à falência três empresas do ramo de petróleo; de político demagogo vinculado ao fanatismo religioso e aos grupos racistas; e de um homem de idéias radicalmente conservadoras e obscurantistas –, Bush nunca teria condições de chegar ao poder central da maior potência do planeta. Mas nos EUA, uma nação imperialista e ensimesmada, tudo é possível!
Vade retro Bush, o empresário corrupto (5)
Por Altamiro Borges
Até o mais debilóide cidadão estadunidense – e há muitos, segundo o cineasta Michel Moore no corrosivo livro “Uma nação de idiotas” – sabe que por detrás da retórica antiterrorista do presidente George Bush se escondem poderosos interesses econômicos – em especial das indústrias de petróleo e de armas e dos conglomerados financeiros. Não fossem os altos lucros auferidos por estes setores com a ocupação do Iraque, bastaria um rápido histórico sobre a trajetória da dinastia Bush para se ter certeza da falsidade do discurso do atual presidente. A família sempre esteve envolvida em negócios bilionários e ilícitos!
Até o mais debilóide cidadão estadunidense – e há muitos, segundo o cineasta Michel Moore no corrosivo livro “Uma nação de idiotas” – sabe que por detrás da retórica antiterrorista do presidente George Bush se escondem poderosos interesses econômicos – em especial das indústrias de petróleo e de armas e dos conglomerados financeiros. Não fossem os altos lucros auferidos por estes setores com a ocupação do Iraque, bastaria um rápido histórico sobre a trajetória da dinastia Bush para se ter certeza da falsidade do discurso do atual presidente. A família sempre esteve envolvida em negócios bilionários e ilícitos!
sábado, 8 de novembro de 2008
Vade retro Bush, mentiroso midiático (4)
Por Altamiro Borges
Para justificar a sanguinária ocupação do Iraque, iniciada em março de 2003, o presidente-terrorista George W. Bush difundiu pelo mundo três falsidades grosseiras, que passaram a ser amplamente divulgadas pela mídia hegemônica. Contumaz mentiroso, ele garantiu que Saddam Hussein produzia armas biológicas, químicas e nucleares; que ele teve papel destacado no apoio operacional aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001; e que ele mantinha estreitas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda de Osama bin Laden.
Para justificar a sanguinária ocupação do Iraque, iniciada em março de 2003, o presidente-terrorista George W. Bush difundiu pelo mundo três falsidades grosseiras, que passaram a ser amplamente divulgadas pela mídia hegemônica. Contumaz mentiroso, ele garantiu que Saddam Hussein produzia armas biológicas, químicas e nucleares; que ele teve papel destacado no apoio operacional aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001; e que ele mantinha estreitas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda de Osama bin Laden.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Vade retro Bush, o fanático religioso (3)
“Bush acha que Deus fala com ele. Ele se julga em missão divina. Reiterou que sua missão é ditada do alto, a pretexto de que ‘a liberdade é uma dádiva do todo-poderoso’... Essencialmente, o que ele disse foi ter sido ‘convocado’ para esse papel... George W. Bush foi colocado na Casa Branca por Deus”. Bob Woodward, no livro Plan of attack, com base em declarações do próprio presidente-maníaco.
Na sua “guerra infinita” contra o “eixo do mal”, o presidente George W. Bush tenta estigmatizar todas as demais culturas e religiões do mundo. Apresenta-as como se fossem coisas “demoníacas” de “fanáticos”. Um dos mentores desta onda conservadora, Samuel Huntington, inclusive escreveu um livro defendendo que o maior problema do planeta na atualidade é o “choque de civilizações”. Esta teoria insana substituiu o célebre e desastroso conceito sobre o “fim da história”, do descartado Francis Fukuyama. É nela que o fundamentalista George W. Bush se baseia para justificar as suas agressões terroristas no planeta.
Na sua “guerra infinita” contra o “eixo do mal”, o presidente George W. Bush tenta estigmatizar todas as demais culturas e religiões do mundo. Apresenta-as como se fossem coisas “demoníacas” de “fanáticos”. Um dos mentores desta onda conservadora, Samuel Huntington, inclusive escreveu um livro defendendo que o maior problema do planeta na atualidade é o “choque de civilizações”. Esta teoria insana substituiu o célebre e desastroso conceito sobre o “fim da história”, do descartado Francis Fukuyama. É nela que o fundamentalista George W. Bush se baseia para justificar as suas agressões terroristas no planeta.
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