quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Alckmin enquadrou o traiçoeiro Serra?

Por Altamiro Borges

A jornalista Julia Dualibi, do Estadão, publicou ontem uma notinha curiosa. “O ex-governador José Serra está cotado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo de Geraldo Alckmin. Aliados do governador já sondaram o tucano sobre a possibilidade de ingressar no governo, mas Serra ainda não teria se manifestado sobre o assunto. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem Serra se encontrou na semana passada, é entusiasta da ideia e passou a defendê-la nos bastidores”.

Noblat elogia Henrique Alves. Amarelou?

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Por Altamiro Borges

O blogueiro Ricardo Noblat, o mesmo que desferiu duros ataques no sítio do jornal Globo aos candidatos peemedebistas às eleições no Congresso Nacional, hoje à tarde decidiu rasgar elogios ao recém-eleito presidente da Câmara Federal. “Salvo se Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) for um político leviano, irresponsável, cínico, mentiroso e sem palavra, ele enterrou de vez a possibilidade de um confronto de desdobramentos imprevisíveis entre os poderes Legislativo e Judiciário devido ao processo do mensalão”.

Alvaro Dias persegue a Venezuela

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Por Altamiro Borges

O senador tucano Alvaro Dias, o mesmo que visitou o Paraguai logo após o golpe para apoiar a “deposição constitucional” do presidente Fernando Lugo, não gostou da presença do embaixador venezuelano Maximilien Arveláiz no ato “Em defesa do legado Lula”, realizado ontem no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Hoje ele apresentou requerimento convocando o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, para explicar a participação do seu colega na manifestação pública.

A “quadrilha” dos estudantes da USP

Por Altamiro Borges

O Ministério Público Estadual encaminhou ontem (5) o pedido de condenação de 72 pessoas – a maioria estudantes – que participaram da ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo em novembro de 2011. Os jovens, que se rebelaram contra a postura fascistóide do reitor da USP, foram denunciados por cinco crimes: formação de quadrilha, posse de explosivos, dano ao patrimônio público, desobediência e crime ambiental por pichação. Somados, os crimes podem render penas de até sete anos de prisão.

Perillo enterra CPI do Cachoeira em GO

Por Altamiro Borges

Será que a revista Veja vai dar capa? Por pressão do governador Marconi Perillo, a Assembléia Legislativa de Goiás já marcou a data do enterro da Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar as relações criminosas da quadrilha de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e empresários do estado. Reunidos ontem, os integrantes da CPI agendaram para 26 de fevereiro a leitura do relatório final – que não condena ninguém. Os jovens que saíram às ruas de Goiânia exigindo o “Fora Marconi” ficarão frustrados.

Cesta básica mais barata! Reage Aécio!

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Por Altamiro Borges

Em sua passagem pelo Paraná, onde visitou um assentamento do MST, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que o seu governo estuda para este ano a desoneração integral dos produtos da cesta básica e a revisão do seu conceito. O objetivo do corte dos impostos é baratear o custo da alimentação na mesa dos trabalhadores brasileiros. “Como a lei que definiu a cesta básica é bastante antiga, nós estamos revisando os produtos que integram a cesta, a fim de que possamos desonerá-los integralmente”, explicou Dilma.

Quem é a mulher dos comerciais de TV?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Baseado no que nos dizem os comerciais de televisão, finalmente consegui entender quem é a mulher brasileira.

Ela é simpática, meiga, solícita. Independente, mas multitarefa. Não é que não queira a ajuda de ninguém – ela não precisa. Faz questão de trabalhar o dia inteiro e, depois, chegar em casa e cuidar de tudo e dos filhos. E, se o marido aguentar, ainda está disponível para muito sexo.

O discurso maniqueísta da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A eleição dos dirigentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados produz um conjunto de reportagens que merece uma observação mais acurada dos leitores de jornais. Antes, porém, é conveniente rever as ideias do sociólogo alemão Herbert Gans, descritas em artigo publicado pelo Laboratório Nieman de Jornalismo, da Universidade Harvard, e reproduzidas neste Observatório (ver “Sociólogo defende jornalismo em prol da democracia”), no qual ele argumenta que os jornalistas devem repensar sua forma de trabalho como contribuição para a democracia no século 21.

Nem Deus salva mais os jornais

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Nova Orleans, com 350 000 habitantes, é a maior cidade dos Estados Unidos sem um jornal diário.

A Era Digital provocou isso.

O Times-Picayune, aos 175 anos, não suportou a concorrência da internet. Só circula agora três vezes por semana na versão impressa. Parece ser uma das possibilidades de sobreviver – ou retardar a morte – para os jornais diários: reduzir o número de edições de papel.

PMDB vai dar mais trabalho a Dilma

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Uma coisa é certa e o governo pode se preparar: com seu poder inflado, ao assumir o controle do Congresso Nacional, o PMDB vai dar mais trabalho à presidente Dilma Rousseff.

O problema não são nem os novos presidentes eleitos para o Senado e a Câmara, mas os eleitores deles, quer dizer, a maioria dos parlamentares que garantiu as vitórias de Renan Calheiros e Henrique Alves, como todo mundo já esperava desde o ano passado.

Brasil de Fato entrevista Dirceu

Foto: Mario Agra
Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

Em um auditório lotado por mili­tantes sindicais, de movimentos popu­lares e ligados ao Partido dos Trabalha­dores (PT), José Dirceu, ex-presidente do PT e réu da Ação Penal 470, apelida­da pela mídia de “mensalão”, foi recebi­do com palmas e palavras de ordem. No dia 31 de janeiro, o PT estadual de Minas Gerais realizou um ato “em defesa do PT e dos direitos democráticos”, e também em desagravo ao ex-ministro e outros petistas condenados no Supremo Tri­bunal Federal (STF). 

Chavismo e a guerra midiática

Por Rogéria Araújo, no sítio da Adital:

Indubitavelmente, no atual marco político e independente latino-americano, a Venezuela – através de seu presidente Hugo Chávez Frías – reacendeu a chama bolivariana no continente, no caminho da unidade pela qual tanto lutou Simón Bolívar. Em meio a um cerco midiático de oposição e os claros interesses das classes dominantes, a nação venezuelana segue dando exemplo de como se manter erguida contra a hegemonia injusta e opressora.

O Congresso e os fabricantes de crises

Editorial do sítio Vermelho:

Os fabricantes de crises da mídia conservadora estão a postos, agora que se completou a escolha dos novos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. Ambos são do PMDB, partido que compõe o governo da presidenta Dilma Rousseff, é legenda do vice-presidente da República, Michel Temer, e ainda é o partido com maior bancada no Senado, ficando atrás somente do PT, na Câmara.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Máfias e dinheiro fácil no esporte

Por Gianni Carta, na revista CartaCapital:

Seriam 425 jogadores, árbitros, dirigentes e outros intermediários envolvidos no maior escândalo de manipulação de resultados na história do futebol. Nada menos do que 680 partidas disputadas principalmente no Velho Continente, mas também na África, Ásia e na América Latina, entre 2008 e 2011, teriam sido “compradas”, segundo a Europol.

A sede dessa rede mafiosa, em Singapura, teria ramificações mundo afora.

"Mensalão": Uma verdade incômoda

Por Willian Novaes, da Geração Editorial:

Neste livro corajoso, A Outra História do Mensalão – As contradições de um julgamento político (R$ 34,90, pag. 352), independente e honesto, o jornalista Paulo Moreira Leite, que foi diretor de Época e redator-chefe de Veja, entre outras publicações, ousa afirmar que o julgamento do chamado mensalão foi contraditório, político e injusto, por ter feito condenações sem provas consistentes e sem obedecer a regra elementar do Direito segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário.

Prefácio de Ayres Britto é imoral

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Por Maria Luiza Q. Tonelli, no sítio do PT:

Qualquer cidadão minimamente informado sabe que o Estado Democrático de Direito é aquele pelo qual os poderes públicos estão regulados por leis, ou seja, a sociedade é governada de forma tal que ninguém está acima das leis do país.

Os novos desafios da luta política

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Vivesse em nosso tempo, Carlos Lacerda teria hoje muito melhores condições de ser candidato à presidência da república do que em sua época, pois hoje os meios de comunicação chegam em todos os brasileiros, não apenas em setores elitizados da classe média urbana, como nos anos 50 ou 60. Entretanto, mesmo chegando a todos, a classe média urbana continua sendo a infantaria mais agressiva de seu exército. E quando falo exército, não uso metáforas. As ameaças do neolacerdismo a seus adversários são físicas, quase militares, como estas de Noblat em sua coluna de hoje, na qual dá “conselhos” ao novo presidente do Congresso Nacional:

Resposta ao UOL: represália é da Globo

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Fui procurado por e-mail, nessa terça-feira, pela jornalista Carla Neves – que se apresentou como repórter do UOL no Rio de Janeiro. Ela queria declarações minhas sobre o processo movido contra este blogueiro por Ali Kamel – diretor da Globo.

Barbosa peitará presidente da Câmara?

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ainda não está sendo bem mensurado fato político que, após o Carnaval, deve convulsionar o país: com a postura do Congresso de enfrentar a tentativa de setor do Supremo Tribunal Federal de querer usurpar a competência constitucional da Câmara dos Deputados para deliberar sobre perda de mandato de membros da Casa, a crise institucional deve se instalar.

O ódio de classe de Demétrio Magnoli

Por Fátima Mello, no sítio Outras Palavras:

Demétrio Magnoli,

Li com atenção e espanto seu artigo publicado no Globo de 31/1/2013 “Lula e a falência da ` Doutrina Garcia’”. Sou membro de uma organização da sociedade civil brasileira – FASE – e de uma rede – Rede Brasileira Pela Integração dos Povos/REBRIP – cuja atuação nacional, regional e global se orienta pela defesa dos direitos humanos, da sustentabilidade, da redução das desigualdades dentro e entre países. É com este olhar que atuamos sobre a política externa brasileira. E é por isso que tanto me surpreende sua avaliação.