Por Altamiro Borges
Um dia após a vitória do direitista Mauricio Macri nas eleições da Argentina, em 23 de outubro, o jornal “La Nación” publicou um editorial asqueroso pedindo perdão para os carrascos da sangrenta ditadura militar (1976-1983). Intitulado “Chega de vingança”, ele celebrou “o fim do kirchnerismo” e criticou a política de direitos humanos que levou à cadeia mais de 600 militares responsáveis pelas torturas e mortes de 30 mil argentinos. De imediato, os jornalistas fizeram um protesto na redação do diário, empunhando cartazes com os dizeres “eu repudio o editorial”. Um gesto combativo, mas que sinaliza as enormes dificuldades que o jornalismo argentino deverá viver no próximo período.
Um dia após a vitória do direitista Mauricio Macri nas eleições da Argentina, em 23 de outubro, o jornal “La Nación” publicou um editorial asqueroso pedindo perdão para os carrascos da sangrenta ditadura militar (1976-1983). Intitulado “Chega de vingança”, ele celebrou “o fim do kirchnerismo” e criticou a política de direitos humanos que levou à cadeia mais de 600 militares responsáveis pelas torturas e mortes de 30 mil argentinos. De imediato, os jornalistas fizeram um protesto na redação do diário, empunhando cartazes com os dizeres “eu repudio o editorial”. Um gesto combativo, mas que sinaliza as enormes dificuldades que o jornalismo argentino deverá viver no próximo período.