sábado, 23 de maio de 2020
sexta-feira, 22 de maio de 2020
No vídeo, é o Bolsonaro-raiz
Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro, se falasse num botequim como fala na reunião do ministério, como se vê no vídeo divulgado por ordem de Celso de Mello, seria expulso sem piedade.
Mas esqueçamos o pequeno dicionário de grosserias e palavrões que ele despeja todo o tempo, o que já bastaria para excluí-lo de qualquer ambiente minimamente civilizado.
O conteúdo é desastroso, imensamente desastroso.
Jair Bolsonaro demonstra que já governa com uma clivagem ideológica e fala, apenas, para seus fanáticos, na linguagem de ódio e agressão igual à dos alucinados que o seguem e pedem o assassínio em massa da população pelo contágio do coronavírus.
Sua ânsia de distribuir armas a estes zumbis enlouquecidos beira a demência.
Jair Bolsonaro, se falasse num botequim como fala na reunião do ministério, como se vê no vídeo divulgado por ordem de Celso de Mello, seria expulso sem piedade.
Mas esqueçamos o pequeno dicionário de grosserias e palavrões que ele despeja todo o tempo, o que já bastaria para excluí-lo de qualquer ambiente minimamente civilizado.
O conteúdo é desastroso, imensamente desastroso.
Jair Bolsonaro demonstra que já governa com uma clivagem ideológica e fala, apenas, para seus fanáticos, na linguagem de ódio e agressão igual à dos alucinados que o seguem e pedem o assassínio em massa da população pelo contágio do coronavírus.
Sua ânsia de distribuir armas a estes zumbis enlouquecidos beira a demência.
Estado Bolsonarista: um pesadelo à espreita?
Por André Oda, no site Outras Palavras:
Não é segredo pra ninguém que, desde o início do mandato, Bolsonaro busca promover um golpe dentro do golpe, um autogolpe “contra o sistema”: um “sistema” que, para seus seguidores, parece como se fosse algo estranho a Bolsonaro e sua claque. Em 15 de março de 2020, Bolsonaro estava em plena carga contra os outros Poderes (legislativo e judiciário, representado pelo STF) quando os alarmes contra a pandemia soaram no país e esvaziaram o campo de batalha.
Não é segredo pra ninguém que, desde o início do mandato, Bolsonaro busca promover um golpe dentro do golpe, um autogolpe “contra o sistema”: um “sistema” que, para seus seguidores, parece como se fosse algo estranho a Bolsonaro e sua claque. Em 15 de março de 2020, Bolsonaro estava em plena carga contra os outros Poderes (legislativo e judiciário, representado pelo STF) quando os alarmes contra a pandemia soaram no país e esvaziaram o campo de batalha.
O fascismo nas Américas
Por Paulo Butti de Lima, no site A terra é redonda:
“Se o fascismo se introduzisse nos EUA, seria chamado democracia”. Pronunciada há quase um século, essa frase continua tocando um nervo sensível da reflexão política. Há algo espantoso na constatação de que não é preciso um sinal claro de advertência, ou um breve momento de passagem, para que as degenerações políticas mais deletérias ocupem seu espaço na sociedade, em suas instituições e na mente dos indivíduos. Não se requer um certificado oficial, o aval das escolas de ciência política ou o juízo dos formadores de opinião.
“Se o fascismo se introduzisse nos EUA, seria chamado democracia”. Pronunciada há quase um século, essa frase continua tocando um nervo sensível da reflexão política. Há algo espantoso na constatação de que não é preciso um sinal claro de advertência, ou um breve momento de passagem, para que as degenerações políticas mais deletérias ocupem seu espaço na sociedade, em suas instituições e na mente dos indivíduos. Não se requer um certificado oficial, o aval das escolas de ciência política ou o juízo dos formadores de opinião.
O general Covid e o capitão
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
Só da cabeça de um completo idiota pode sair a ideia de que, enquanto a epidemia está em franca expansão, é hora de “reabrir a economia”, de retomar o nível normal de atividade. O número de doentes e mortes está em franca expansão.
Basta saber somar dois e dois: se há mais gente na rua, se o comércio, as escolas, os cinemas, voltam a funcionar “normalmente”, aumentam as chances de transmissão e contágio.
Mais pessoas são infectadas, desenvolvem quadros graves, têm que ser hospitalizadas e exigem cuidados intensivos.
Como a capacidade do sistema de saúde já foi alcançada, milhares não conseguem atendimento e morrem. São essas mortes evitáveis que crescem quando não se reduz o contato social ou se “volta ao normal” na hora errada.
Só da cabeça de um completo idiota pode sair a ideia de que, enquanto a epidemia está em franca expansão, é hora de “reabrir a economia”, de retomar o nível normal de atividade. O número de doentes e mortes está em franca expansão.
Basta saber somar dois e dois: se há mais gente na rua, se o comércio, as escolas, os cinemas, voltam a funcionar “normalmente”, aumentam as chances de transmissão e contágio.
Mais pessoas são infectadas, desenvolvem quadros graves, têm que ser hospitalizadas e exigem cuidados intensivos.
Como a capacidade do sistema de saúde já foi alcançada, milhares não conseguem atendimento e morrem. São essas mortes evitáveis que crescem quando não se reduz o contato social ou se “volta ao normal” na hora errada.
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