domingo, 26 de julho de 2020

Neobolsonarista, líder do Centrão vira alvo

Por Altamiro Borges

Bem que o bravateiro general Augusto Heleno cantarolou na convenção do PSL que homologou a candidatura do “capetão” Bolsonaro em 2018: “Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão”. O agora ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) até anda meio sumido e quieto, mas a paródia do sambinha segue atual.

Neste sábado (25), a Folha noticiou que “a Procuradoria da República em Alagoas abriu investigação criminal contra o deputado federal Arthur Lira (PP), um dos líderes do centrão e novo aliado do presidente Bolsonaro (sem partido)”. Ele é acusado por sua ex-esposa, Jullyene Rocha, de ocultação de bens e lavagem de dinheiro.

General Pazuello e o genocídio na Saúde

Por Altamiro Borges

Os generais ficaram irritadinhos com Gilmar Mendes quando ele afirmou que “o Exército está se associando ao genocídio” ao ocupar o Ministério da Saúde em plena tragédia do coronavírus. Os fatos, porém, dão razão ao polêmico ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A incompetência impulsiona a pandemia e as mortes!

Nesta quinta-feira (23), o Estadão publicou longa matéria sobre a trágica “interinidade” de Eduardo Pazuello, que já dura mais de dois meses na pasta. “O Ministério da Saúde gastou cerca de 30% do dinheiro prometido para enfrentar a Covid-19 desde março, mostra auditoria do Tribunal de Contas da União”, destaca o jornal.


A estranha demissão do presidente do BB

Por Altamiro Borges

Para surpresa dos abutres financeiros, na sexta-feira (24) o Banco do Brasil confirmou que Rubem Novaes, o neoliberal convicto que presidia a instituição, entregou seu pedido de demissão para Jair Bolsonaro. Ainda não foi divulgado o substituto para o cobiçado posto e nem explicado os reais motivos da intempestiva saída.

O BB apenas divulgou que o privatista pediu para sair por entender que o banco "precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário". O executivo foi indicado ao cargo por Paulo Guedes, czar da economia, em novembro de 2018, logo após a eleição do “capetão” fascista.


Pandemia e violação de direitos no Brasil

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A escalada de violações à liberdade de expressão e os ataques aos direitos humanos no Brasil são, novamente, tema de solicitação de audiência especial à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), a CIDH já realizou, em março deste ano, audiência sobre o crescente problema no país. Desta vez, entidades da sociedade civil brasileira chamam a atenção sobre como a restrição dos espaços de participação social nos órgãos de Estado e de acompanhamentos de políticas públicas vem impactando negativamente a democracia.

Conduta criminosa de Bolsonaro na pandemia

Editorial do site Vermelho:

A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de exigir explicações do Ministério da Saúde sobre a estratégia de gastos no combate à pandemia da Covid-19, em no máximo 15 dias, diz muito sobre o descaso do governo Bolsonaro com o drama sanitário vivido no país. O governo, de acordo com o TCU, precisa justificar os critérios de aquisições e de transferência de recursos para estados e municípios.

Devolvam o nosso Ministério da Cultura

Por Silvio Tendler

Um dos primeiros gestos da turba que se apoderou do poder surfando na crista da onda do poder pela mediocridade bolsonarista foi o desmantelamento das instituições culturais e o congelamento das verbas para as atividades da área.

O Ministério da Cultura transformou-se numa salinha anexa ao ministério do turismo.
A vitória eleitoral do capitão deixou-nos atordoados e inertes. Assistimos paralisados o desmantelamento de instituições históricas do país.

Ética em tempos de pandemia

Por Frei Betto

A pandemia causada pelo coronavírus veio nivelar a humanidade. E suscitar sérias questões éticas. Não faz distinção de classe, como a anemia e o raquitismo, que resultam da fome; de gênero, como as doenças da próstata; ou de orientação sexual, como a aids, que no início afetava predominantemente homossexuais.

Trata-se, agora, de enfrentar um inimigo invisível que exige urgente mobilização global para deter o seu avanço. E é em momentos de crise como este que as pessoas se revelam.

SUS padece; para militares, céu é o limite

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A Emenda Constitucional nº 95/2016, que criou o teto de gastos públicos para áreas sociais, foi uma das primeiras violências perpetradas pela oligarquia golpista após derrubar a presidente Dilma com a farsa do impeachment.

A EC 95 expôs com nitidez o objetivo do golpe de 2016: retirar os pobres do orçamento público mediante a asfixia das verbas do SUS, da educação, da assistência social, da C&T, da previdência etc, para viabilizar a transferência brutal da renda pública ao sistema financeiro e a grupos privados nacionais e estrangeiros.

A área militar, contudo, não sofreu as mesmas restrições que foram impostas ao financiamento das políticas públicas universais e essenciais destinadas a mais de 200 milhões de brasileiros/as.

Somente um governo eleito salvará a Bolívia

Gabriela Montaño
Por Leonardo Wexell Severo e Vanessa Martina Silva

Nesta semana, mais de 400 corpos foram retirados de casas e calçadas na Bolívia, o que mostra que a pandemia de Covid-19 é muito mais grave do que vinha sendo revelado até agora pela autoproclamada presidente Jeanine Áñez. Nesta entrevista, a médica Gabriela Montaño, ex-ministra da Saúde do governo de Evo Morales, ex-presidente do Senado e da Câmara dos Deputados, analisa a situação do país andino, as consequências do golpe de Estado para a saúde da população, a censura e o controle da mídia, e a ameaça à realização de eleições livres e transparentes. Perseguida política, exilada na Argentina, Gabriela fala de luta, de confiança e esperança na América Latina.

Greve na Renault e os cinco dedos da mão

Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Por João Guilherme Vargas Netto

Quem é preocupado pelas lutas sociais no Brasil de hoje deve voltar seus olhos ao que está acontecendo no Paraná com a greve dos metalúrgicos da Renault e apoiá-la com força.

A empresa, sob uma nova direção e depois de numerosos episódios de desprezo às negociações e propostas do sindicato, apresentou um pacote de medidas lesivas aos trabalhadores cujo ponto alto (ou cujo ponto baixo) é a demissão de 747 empregados.

A reação dos metalúrgicos foi imediata e, dirigidos pelo sindicato (cuja diretoria com a presidência de Sérgio Butka tem agido unitariamente e efetivamente), decretaram greve e a mantém com a exigência de que a empresa volte a negociar, modifique sua abusiva proposta e suspenda as demissões. Houve episódios emocionantes filmados com as luzes dos celulares das maciças assembleias que decretaram a greve e sustentaram as posições do sindicato.

sábado, 25 de julho de 2020

Twitter e o tiro de morte no bolsonarismo

Bolsonaro finge recuo e prepara agressão

Médico conta como foi ser vítima da Covid-19

Quando a desigualdade diminuiu (um pouco)

Flávio Dino e a unidade contra Bolsonaro

Telesur completa 15 anos de luta de ideias

O coronavírus e a vacina comunista

Lava-Jato, corrupção e espiões dos EUA

O que está por trás do recuo de Bolsonaro?

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Bolsonaro descarta e esfaqueia Bia Kicis

Por Altamiro Borges

A deputada Bia Kicis (PSL-DF), uma das bolsonaristas mais furiosas da Câmara Federal, vive seu inferno astral. Após votar contra a PEC do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), corroendo a imagem do farsante Jair Bolsonaro, ela foi descartada da liderança do governo no Congresso sem dó nem piedade.

Para piorar sua situação, os caciques do PSL já anunciaram que expulsarão Bia Kicis da sigla  juntamente com outros cinco deputados aloprados que votaram contra a PEC do Fundeb. Segundo a Folha, a "representação contra Bia Kicis será a primeira a chegar ao conselho de ética do PSL". A expulsão já é dada como certa!