sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Imprensa, Pandora Papers e paraísos fiscais

Nove motivos a mais para o Fora Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) Epidemia com resultado morte

2) Infração de medida sanitária preventiva

3) Charlatanismo

4) Incitação ao crime

5) Falsificação de documento particular

6) Emprego irregular de verbas públicas

7) Prevaricação

8) Crimes de responsabilidade

9) Crimes contra a humanidade

Fora esse megaindiciamento de Bolsonaro feito pela CPI, motivado pelo comportamento criminoso dele e de seu governo durante a pandemia, permanecem presentes, e até agravadas, todas as outras razões que levaram um número enorme de pessoas a se mobilizarem em vários atos nacionais realizados nos últimos meses pedindo o afastamento do presidente da República.

10 destaques do relatório da CPI da Covid

Por César Locatelli, no site Carta Maior:


1. A CPI sugere 68 indiciamentos

A CPI realizou 66 reuniões e foram ouvidas 61 testemunhas, de maio a outubro de 2021. Produziu 72 mil documentos ostensivos e mais de 4 milhões de arquivos com documentos sigilosos. Sua conclusão, ainda pendente da votação do relatório final, foi:

“Em face de todo o exposto, esta CPI, dados os limites da investigação parlamentar e os elementos probatórios colhidos, sugere os seguintes indiciamentos, que incluem tanto crimes quanto ilícitos civis e administrativos, todos baseados na existência de indícios suficientes de autoria e materialidade, conforme se pode verificar pelas provas documentais, testemunhais e periciais exaustivamente apresentadas ao logo do presente relatório.” (p. 1.058)

Guedes perdeu a validade

Por Fernando Brito, em seu blog:


Ele foi, até mesmo antes de consumar-se a eleição de Jair Bolsonaro, o superministro da Economia. Orgulho dos liberais, o homem que faria as reformas, que privatizaria, que atrairia investidores estrangeiros, que ia zerar o déficit fiscal já no primeiro ano de governo. com superavits primários gigantescos: e R$ 1 trilhão em privatizações e outro trilhão vendendo imóveis da União, que enxugaria o funcionalismo (os “parasitas”) e privatizaria a Previdência. Na pandemia, disse a que recuperação da economia seria em “V” e, há duas semanas, garantiu que a economia estava “voando”.

Fiasco econômico enfraquece Paulo Guedes

Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

Em apuros diante do estrago econômico que se avoluma no país, o governo Bolsonaro vê o Ministério da Economia se despedaçar em meio à crescente perda de confiança e prestígio do titular da pasta, Paulo Guedes, dentro e fora da gestão.

Braço forte da espinha dorsal do governo, o mandatário enfrenta críticas cada dia mais contundentes e insiste no arrocho fiscal, ao mesmo tempo em que contribui para afastar aliados da agenda de Bolsonaro no Congresso Nacional, por não ter entregue o que prometeu ao longo do mandato.

A crise em torno da pasta tem, como pano de fundo, um mosaico de diferentes elementos. Têm destaque a alta da inflação e do custo de vida no país, o aumento exponencial do desemprego ao longo da gestão, e a recente polêmica dentro do governo sobre o valor a ser aplicado para o Auxílio Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família.

O caminho que pode levar Bolsonaro ao TPI


Os crimes que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro durante a condução da pandemia, apontados pelo relatório final da CPI da Covid apresentado na última quarta-feira (20), têm como um dos possíveis caminhos para responsabilização o Tribunal Penal Internacional (TPI).

O relatório elaborado por senadores após seis meses de investigação pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove delitos que teriam sido cometidos durante o enfrentamento da pandemia de covid-19, entre os quais crime contra humanidade, que poderia ser julgados na Corte de Haia.

A vitória da CPI da Covid contra Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Seja qual for seu efeito jurídico e político, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) nesta quarta-feira (20), é avassalador para o presidente Jair Bolsonaro. Suas mais de mil páginas descrevem minuciosamente como o suposto combate federal à pandemia do novo coronavírus se tornou um dos maiores crimes de um governo contra o povo brasileiro. Mais do que isso, mostram que essa CPI, a despeito das pressões e dos conflitos de interesse, já marcou época.

Quem foi a primeira feminista brasileira?

O futuro das juventudes no Brasil das crises

Zema, o pior entre os piores

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A CPI da Pandemia e a mídia

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

TSE julga cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

Por Altamiro Borges


A partir da próxima terça-feira (26), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve começar a julgar os pedidos de cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão por abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais na eleição de 2018. Os ministros irão analisar duas ações que acusam o “capetão” e o general por crimes na contratação de serviços de disparos em massas na campanha. Elas foram protocoladas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros).

Lula e o auxílio eleitoreiro de Bolsonaro

Os "roqueiros" da Prevent Senior

Uma radiografia da Igreja Universal

Mordidas e racismo em Porto Alegre

Os méritos e os abusos da CPI da Covid

Globo transmite prévias tucanas e se revela

Por Clara Assunção, na Rede Brasil Atual:


Entre o mea culpa sobre o apoio a Jair Bolsonaro em 2018, a possibilidade de um racha interno e as avaliações sobre a economia e a democracia no Brasil, o primeiro debate entre os pré-candidatos do PSDB à Presidência da República acabou revelando mais sobre seus patrocinadores que de fato sobre as representações tucanas nas eleições de 2022. Cientistas políticos que acompanharam, ontem (19), o evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, ambos do grupo Globo, concluíram que a busca pela "suposta terceira via" já tem ao menos um grande incentivador. “Eles (das Organizações Globo) desejam que venha pelo PSDB essa candidatura”, observa Denise Mantovan, pós-doutora em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora no campo de mídia, política e gênero.

Solidariedade a Bruna, presidenta da UNE!

Bruna Brelaz/Facebook
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Grande foi a polêmica, no seio dos partidos progressistas e das entidades representativas dos movimentos sociais se deveriam ou não aceitar o convite do MBL e participar do ato pelo Fora Bolsonaro ocorrido no último dia 12 de setembro em São Paulo.

Na época ficou evidente uma divisão de opiniões, não apenas entre partidos e movimentos, mas no interior das próprias organizações.

Foi nesse ambiente de divisão de opiniões que inúmeras lideranças, parlamentares de esquerda e dirigentes de várias entidades decidiram, como uma manifestação em favor de uma Frente Ampla contra Bolsonaro, participar do referido ato.