Por Altamiro Borges
Deve começar nesta segunda-feira (17) em Delaware – estado do presidente estadunidense Joe Biden – o julgamento da Fox News, com o depoimento previsto do megaempresário Rupert Murdoch, dono do conglomerado de mídia News Corp. Os advogados do ricaço de 92 anos até apelaram para sua idade na tentativa de evitar o tribunal, mas o juiz Eric Davis não caiu na conversa – “não me façam parecer idiota” –, lembrando do seu recém-anunciado quinto casamento, depois cancelado.
domingo, 16 de abril de 2023
AGU pede bloqueio de R$ 26,2 mi dos golpistas
Charge: Amarildo |
Nessa sexta-feira (14), a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que ingressou com uma ação para que mais 45 terroristas sejam condenados a ressarcir os cofres públicos pela depredação das sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) no fatídico 8 de janeiro.
A AGU elevou o valor do pedido de bloqueio. Ele subiu dos R$ 20,7 milhões apontados anteriormente para R$ 26,2 milhões. Segundo o órgão, o acréscimo foi feito após atualização do cálculo dos prejuízos no prédio do STF. O custo do vandalismo no Supremo aumentou de R$ 5,9 milhões para R$ 11,4 milhões.
sábado, 15 de abril de 2023
Tacla Duran apavora Moro e Dallagnol
Charge: Laerte |
O senador Sergio Moro, que utilizou a toga para fazer política e depois ganhou de presentinho um ministério do fascista Jair Bolsonaro, ainda teme que seus abusos e podres na Lava-Jato venham à nota. Tanto que ele parece morrer de medo do depoimento do advogado Tacla Duran, que o acusou da tentativa de extorsão – de 5 milhões de dólares – durante a midiática operação que estuprou a democracia e devastou a economia nacional.
A falta de ética de ex-ministros de Bolsonaro
Charge: Aroeira/247 |
Nessa semana, a Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República tomou importantes decisões em defesa da democracia e contra os fascistas. Ela puniu dois ex-ministros do covil de Jair Bolsonaro: o olavete Abraham Weintraub, da Educação, e o patético Mário Frias, da Cultura. Ela ainda instaurou um processo contra o ex-ministro Gilson Machado, do Turismo, por “declarações antiéticas” proferidas contra o presidente Lula.
sexta-feira, 14 de abril de 2023
Na China, Lula golpeia o imperialismo
Posse de Dilma Rousseff como presidenta do Banco dos Brics Foto: Ricardo Stuckert |
Em seu discurso feito no ato da posse de Dilma Rousseff como presidenta do Banco do BRICS, Lula proferiu palavras muito duras para condenar a injustificável persistência do uso do dólar estadunidense como moeda efetiva para as relações de troca entre as diferentes nações do mundo.
Para que tenhamos ideia da gravidade do que foi dito por Lula, basta observar as reações em relação com esta declaração provenientes dos grandes meios de comunicação alinhados com a defesa dos interesses imperialistas, tanto no Brasil como no resto do mundo.
Com efeito, na esmagadora maioria dos órgãos dessa mídia corporativa, houve uma gritaria generalizada em discordância com os termos expressados por Lula em seu discurso. Portanto, em vista disto, cabe-nos perguntar: O que significa ter o dólar estadunidense como a moeda internacional e o que pode representar o fim desta norma?
A armadilha do arcabouço fiscal
Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda |
Para um governo que não conta com um dispositivo vigoroso e permanente de sustentação popular, o desempenho da economia passa a ser um fator primordial de governabilidade.
Na conjuntura brasileira, o comprometimento da governabilidade comporta um risco ainda maior e mais dramático que o “simples” desgaste e perda de popularidade do Lula: a destruição da democracia com o regresso da extrema-direita e do fascismo ao poder.
O golpe oligárquico-militar que derrubou a presidente Dilma é uma fonte didática de ensinamento sobre o risco de morte da democracia em cenários de adversidade econômica enfrentada por um governo democrático-popular.
Na conjuntura brasileira, o comprometimento da governabilidade comporta um risco ainda maior e mais dramático que o “simples” desgaste e perda de popularidade do Lula: a destruição da democracia com o regresso da extrema-direita e do fascismo ao poder.
O golpe oligárquico-militar que derrubou a presidente Dilma é uma fonte didática de ensinamento sobre o risco de morte da democracia em cenários de adversidade econômica enfrentada por um governo democrático-popular.
O jaguncismo jurídico da bancada ruralista
Ilustração: Latuff/Brasil de Fato |
O relatório da Comissão Pastoral da Terra, apresentado no final do ano passado a respeito da violência no campo, constatou um aumento de 150% em relação a 2021 no número de assassinatos no campo, sendo o maior registro desde 2016. As mortes guardam relação direita com o avanço selvagem do capital sobre a natureza (terra e água) e sob áreas de pequenos agricultores, ribeirinhos, quilombolas, sem-terra, posseiros e indígenas. Dentre os causadores dessa violência estão empresários, fazendeiros, governo, grileiros, madeireiros, mineradoras, garimpeiros, muitas vezes por meio da contratação jagunços.
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