Reproduzo matéria de Guilherme Amorim, publicada na Rede Brasil Atual:
"O professor é ameaçado, o seu carro é depredado, o aluno maltrata o outro aluno no bullying, isso acontece todos os dias. Aí vem estes abobados da 'pedagogia do amor', estes pedagogos de meia pataca para pregar a tolerância, a leniência, a aceitação, os diferentes... os diferentes uma 'pivica', vagabundo é vagabundo, não tem que ser igualado aos bons alunos."
Essa é parte da análise de Luiz Carlos Prates, comentaria do SBT, sobre os assassinatos cometidos na quinta-feira (7), na Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio de Janeiro. Doze crianças foram mortas por Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que se suicidou após ser alvejado pela polícia, ainda no local.
A avaliação do comentarista ainda conclui que, para adotar o seu ponto de vista "isso tem que partir de uma ordem absolutamente incondicional por parte das escolas, um código regimentar - tem que ser obedecido. Regime militar dentro dos colégios."
Prates é conhecido por suas posições destemperadas e questionáveis em análises econômicas e políticas da sociedade brasileira. Recentemente foi demitido da RBS, afiliada da rede Globo, no Rio Grande do Sul, após reclamar do crescente acesso de pessoas de baixa renda a compra de automóveis - "qualquer miserável tem um carro", disse na ocasião -, e defender que a ditadura ensinou ao Brasil a verdadeira democracia, entre outros comentários polêmicos. Agora faz suas explanações nos jornais do SBT.
Após a tragédia carioca, muitas reavalições tem sido citadas para a melhoria segurança nas escolas, mas Prates foi o primeiro a mencionar os alunos como parte do problema.
4 comentários:
Ele não está muito distante da verdade. Vai você dar aula.
É claro que os comentários de Prates, como quase tudo mais nessa tragáedia, são deslocados e impróprios.
Mas não se deve abandonar de todo a idéia que os alunos, como parte integrante desse sistema, carregam parte dos problemas, mas também das soluções.
Não dá para continuar a sermos paternalistas com a garotada.
Miro, ele era da RBS Santa Catarina, antes de ir para o SBT
O problema não está na escola, isso vem de casa, da família, pois a escola é um complemento da estrutura familiar, do caráter de cada um, que não se aprende na nela.
Os pais não sabem criar os filhos e acham que a escola deve fazer tudo. Daí é que surge esse tipo de gente(?), os Wellington da vida.
A escola tem sim sua parcela de responsabilidade na formação do cidadão, mas é preciso que os pais imponham limites aos seus filhos, pois se eles não conseguem, dificilmente a escola conseguirá, até porque existem leis que protegem a garotada e os torna imunes a certas ações, mesmo da escola e em alguns casos o que acontece é que estas leis os tornam uns fora da lei.
No caso desse Wellington, ao que parece, ele já demonstrava comportamentos estranhos e, portanto, a família deveria ter tomado algumas precauções, alguns cuidados extras, mas...
Psicopatas podem agir em qualquer lugar e as pessoas nunca esperam essas atitudes covardes numa escola, daí ser esta mais propícia para tais ações, principalmente quando envolve crianças.
A imprensa, sensacionalista como é, aproveita e explora como pode o caso e muitas vezes se torna ridícula na tentativa de adivinhar o porquê tudo aconteceu e na maioria das vezes, como diz um velho ditado popular : “cria chifre em cabeça de cavalo”.
Quanto ao comentário do Facista Prates, esse ninguém nem dá atenção, pois o tal cidadão(?) é um doente.
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