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Em nota divulgada nesta terça-feira (11), a executiva nacional do PSOL exige imediata retratação da TV Globo por ter produzido uma matéria em que vincula o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ) ao episódio que vitimou o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade.
Segundo a matéria veiculada pelo programa Fantástico, no último domingo (9), o advogado Jonas Tadeu, que defende Fábio Raposo, um dos supostos envolvidos na morte do cinegrafista, entregou à jornalista da TV Globo um termo circunstanciado, ou seja, um documento utilizado para registrar crimes de menor gravidade.
Nesse documento consta que a ativista, conhecida como Sininho, afirma que o homem responsável por acender o rojão que matou Santiago era ligado à Freixo. O termo foi registrado pelo estagiário do advogado, Marcelo Mattoso.
O deputado, entretanto, nega a acusação. “O seu estagiário fez um termo circunstanciado com uma acusação gravíssima, sem nenhum fundamento. E o senhor entrega a uma repórter? O senhor foi, no mínimo, inconsequente”, disse Freixo ao advogado durante uma entrevista concedida à Rádio Globo com a participação de ambos.
Ligação com a milícia
Jonas Tadeu Nunes foi o mesmo advogado que defendeu o miliciano e ex-deputado estadual Natalino José Guimarães, em 2008, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro. À época, os milicianos foram presos, depois da investigação da CPI das Milícias presidida por Marcelo Freixo.
No entanto, Tadeu negou ter entregue o termo por vingança. Ele afirmou não lembrar de ter defendido o miliciano durante a investigação.
A intenção da acusação, de um lado, segundo o PSOL, visa atacar a principal liderança do partido no Rio de Janeiro e, de outro, busca impingir ao partido a pecha de violento.
“Nosso partido exige imediata retratação da TV Globo, para que se desfaça o prejuízo político causado com a mentirosa reportagem; queremos que os culpados pela morte do cinegrafista sejam processados e julgados e não aceitamos a criminalização das manifestações públicas”, finaliza o documento referindo-se às últimas manifestações que questionaram os abusivos gastos realizados com a Copa do Mundo.
3 comentários:
Quero saber se a Globo vai desfazer o erro, no JN.
Tá, mas em nenhum momento até agora, o PSOL não deu nenhum "PSIL" sobre a acusação de que estaria pagando R$ 150,00 para os coxinhas dos "black blocks"... Estranho, não??? Ademais, hoje o PSOL é mais oposição ao Governo Federal que a propria direita fascista.
Itaú, um banco que não esquece de onde veio, marca 1964 como “Revolução” na agenda
13 de fevereiro de 2014 | 19:29 Autor: Fernando Brito
itau64
O jornal Extra divulga que as redes sociais estão caindo na pele do Banco Itaú porque a agenda que distribuiu a alguns de seus clientes marca o dia 31 de março como o do “Aniversário da Revolução de 1964″.
Eu, desta vez, vou ficar na contramão.
Afinal, o banco está sendo grato ao golpe que o ajudou a deixar de ser um banco de terceira linha para transformar-se na potência que é hoje.
Seu patrono, Olavo Setúbal, foi uma dos mais ativos conspiradores, nos tempos do Ibabe e do Ipes, para que se acabasse com a democracia e se derrubasse um presidente eleito com o voto direto dos brasileiros.
Em 1965, o Itaú ocupava a 150ª posição no ranking dos bancos brasileiros – e os bancos brasileiros eram muito menores, então. Depois de dez anos de regime militar, em 1975, quando se tornou prefeito biônico de São Paulo, já era o 2° maior banco do país.
É natural, portanto, que o banco homenageie o golpe que o cevou.
Só que o Itaú podia fazer o mesmo com o país e o povo que o enriquecem.
Em lugar de ir lá fora dizer que o Brasil é um país insustentável.
Embora o país sustente o Itaú á tripa forra.
Se o Itaú não cospe no prato do golpe em que comeu – a Globo lançou a moda do “revisionismo golpista” , poderia também não cuspir no país que o alimenta.
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