Editorial do site Vermelho:
O Brasil sediou nos dias 15 e 16 de julho um dos mais importantes eventos da vida econômica e geopolítica do mundo – a 6ª Cúpula do Brics, agrupamento que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Simbolicamente, o conclave se realizou na bela e aprazível Fortaleza, no Nordeste do país, uma das regiões que mais se desenvolve, com grandiosos projetos de industrialização, soerguimento de infraestrutura e combate à pobreza.
Sob o lema “Crescimento inclusivo: Soluções sustentáveis”, a reunião de Fortaleza inaugurou o segundo ciclo de Cúpulas do Brics enfrentando dois dos mais sentidos problemas do desenvolvimento contemporâneo, em consonância com as políticas econômicas e sociais dos governos dos cinco países. O imperativo – diz a Declaração de Fortaleza, um alentado documento de 72 itens que incorpora um ambicioso plano de ação – é enfrentar os desafios postos pela necessidade de alcançar simultaneamente crescimento, inclusão, proteção e preservação.
A importância da reunião de Fortaleza reside em que consolida um agrupamento de países dispostos a cooperar entre si e com outros países no sentido de mudar o sistema político e econômico-financeiro internacional, com iniciativas multilaterais, sempre comprometidas com o direito internacional, com a defesa da paz mundial, da estabilidade econômica, a inclusão social, o desenvolvimento sustentável e a cooperação mutuamente benéfica com todos os países.
Paz, segurança, desenvolvimento, cooperação, democratização das relações internacionais, oposição ao hegemonismo e às políticas de guerra, e esforços pelo progresso social tornaram-se assim conceitos que sintetizam o espírito prevalecente no Brics e se converteram em seus objetivos permanentes.
Tais objetivos se concretizam com o posicionamento claro em favor da solução pacífica dos conflitos internacionais, do exercício de um papel renovado das Nações Unidas, da reforma do Conselho de Segurança e outras instituições internacionais. Ressalte-se nesse sentido, o combate à intervenção estrangeira na Síria, a busca de uma solução justa, abrangente e duradoura do conflito árabe-israelense, com base no marco jurídico internacional universalmente reconhecido, incluindo resoluções relevantes das Nações Unidas, a luta para o estabelecimento, no Oriente Médio, de uma zona livre de armas nucleares e de todas as outras armas de destruição em massa, o apoio ao diálogo abrangente na Ucrânia, o combate à política de sanções.
No plano econômico, a Cúpula do Brics deu um passo gigantesco nos esforços para mudar a arquitetura financeira mundial e fomentar o desenvolvimento das nações emergentes, com a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, cujo propósito principal é mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos Brics e em outras economias emergentes e em desenvolvimento. É uma forma inovadora de enfrentar as restrições de financiamento e o papel deletério do Fundo Monetário Internacional e outras instituições financeiras controladas pelas potências imperialistas. Complementarmente a essa iniciativa, a Cúpula do Brics anunciou também a criação do Arranjo Contingente de Reservas com finalidades preventivas de crises financeiras e para contrapor-se a pressões por liquidez de curto prazo, uma forma também inovadora de fortalecer a rede de segurança financeira e promover maior cooperação entre os Brics.
A Cúpula do Brics é fato revelador de que o mundo vive um novo momento de transição, com o surgimento nos planos econômico e geopolítico de novas formas de resistência ao mundo unipolar dominado pelo imperialismo. Um fator novo a agregar força à luta dos povos e nações por soberania, justiça, paz, desenvolvimento econômico e progresso social.
O Brasil sediou nos dias 15 e 16 de julho um dos mais importantes eventos da vida econômica e geopolítica do mundo – a 6ª Cúpula do Brics, agrupamento que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Simbolicamente, o conclave se realizou na bela e aprazível Fortaleza, no Nordeste do país, uma das regiões que mais se desenvolve, com grandiosos projetos de industrialização, soerguimento de infraestrutura e combate à pobreza.
Sob o lema “Crescimento inclusivo: Soluções sustentáveis”, a reunião de Fortaleza inaugurou o segundo ciclo de Cúpulas do Brics enfrentando dois dos mais sentidos problemas do desenvolvimento contemporâneo, em consonância com as políticas econômicas e sociais dos governos dos cinco países. O imperativo – diz a Declaração de Fortaleza, um alentado documento de 72 itens que incorpora um ambicioso plano de ação – é enfrentar os desafios postos pela necessidade de alcançar simultaneamente crescimento, inclusão, proteção e preservação.
A importância da reunião de Fortaleza reside em que consolida um agrupamento de países dispostos a cooperar entre si e com outros países no sentido de mudar o sistema político e econômico-financeiro internacional, com iniciativas multilaterais, sempre comprometidas com o direito internacional, com a defesa da paz mundial, da estabilidade econômica, a inclusão social, o desenvolvimento sustentável e a cooperação mutuamente benéfica com todos os países.
Paz, segurança, desenvolvimento, cooperação, democratização das relações internacionais, oposição ao hegemonismo e às políticas de guerra, e esforços pelo progresso social tornaram-se assim conceitos que sintetizam o espírito prevalecente no Brics e se converteram em seus objetivos permanentes.
Tais objetivos se concretizam com o posicionamento claro em favor da solução pacífica dos conflitos internacionais, do exercício de um papel renovado das Nações Unidas, da reforma do Conselho de Segurança e outras instituições internacionais. Ressalte-se nesse sentido, o combate à intervenção estrangeira na Síria, a busca de uma solução justa, abrangente e duradoura do conflito árabe-israelense, com base no marco jurídico internacional universalmente reconhecido, incluindo resoluções relevantes das Nações Unidas, a luta para o estabelecimento, no Oriente Médio, de uma zona livre de armas nucleares e de todas as outras armas de destruição em massa, o apoio ao diálogo abrangente na Ucrânia, o combate à política de sanções.
No plano econômico, a Cúpula do Brics deu um passo gigantesco nos esforços para mudar a arquitetura financeira mundial e fomentar o desenvolvimento das nações emergentes, com a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, cujo propósito principal é mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos Brics e em outras economias emergentes e em desenvolvimento. É uma forma inovadora de enfrentar as restrições de financiamento e o papel deletério do Fundo Monetário Internacional e outras instituições financeiras controladas pelas potências imperialistas. Complementarmente a essa iniciativa, a Cúpula do Brics anunciou também a criação do Arranjo Contingente de Reservas com finalidades preventivas de crises financeiras e para contrapor-se a pressões por liquidez de curto prazo, uma forma também inovadora de fortalecer a rede de segurança financeira e promover maior cooperação entre os Brics.
A Cúpula do Brics é fato revelador de que o mundo vive um novo momento de transição, com o surgimento nos planos econômico e geopolítico de novas formas de resistência ao mundo unipolar dominado pelo imperialismo. Um fator novo a agregar força à luta dos povos e nações por soberania, justiça, paz, desenvolvimento econômico e progresso social.
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