Por Altamiro Borges
O Datafolha divulgado nesta sexta-feira (19) foi péssimo para Marina Silva, a presidenciável-carona do PSB. O tal “furacão” arrefeceu. A pesquisa mostra que a Dilma Rousseff ampliou sua vantagem. Para piorar, Aécio Neves esboçou uma pequena reação. O cambaleante tucano cresceu dois pontos – de 15% para 17% – e encostou um pouco mais na disputa pelo segundo lugar. A própria Folha tucana, do mesmo grupo empresarial do instituto, foi forçada a admitir que a “presidente se fortaleceu mais um pouco na corrida eleitoral. A dianteira sobre Marina no primeiro turno agora é nítida. O que até a semana passada ainda era um empate técnico se transformou numa inédita vantagem de sete pontos: 37% a 30%”.
Na simulação do segundo turno, a pesquisa também foi trágica para a ex-verde. “A dianteira de Marina sobre Dilma nunca foi tão baixa: 46% a 44%, um empate técnico. No fim de agosto, a vantagem da candidata do PSB era de dez pontos (50% a 40%)”. O dado mais espantoso do rápido enfraquecimento da candidata-carona do PSB é o do aumento da sua rejeição. Em agosto, 11% dos entrevistados do Datafolha afirmavam que não votariam em Marina Silva; agora, este índice subiu para 22% e a ex-senadora conseguiu até ultrapassar Aécio Neves (21%). Ainda segundo a nova pesquisa, a candidata perdeu votos em todas as regiões, em todas as faixas etárias e em todos os segmentos sociais.
Para Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, a “tendência de queda da ambientalista [sic]” se explica pelos ataques que ela sofreu nos últimos dias e também pela “estratégia da campanha de Aécio” – o candidato preferido da mídia tucana, que agora volta a sonhar com uma improvável reação. “Quem mais se beneficiou da guerra entre Dilma e Marina foi justamente aquele que ficou fora dela. A estratégia da campanha de Aécio de reuni-las sob o rótulo do continuísmo e de se posicionar como o candidato da ‘mudança de fato’, parece ter surtido efeito em parte dos eleitores. Em 15 dias, o tucano oscilou positivamente três pontos percentuais, destacando-se entre os mais escolarizados e ricos”.
O Datafolha divulgado nesta sexta-feira (19) foi péssimo para Marina Silva, a presidenciável-carona do PSB. O tal “furacão” arrefeceu. A pesquisa mostra que a Dilma Rousseff ampliou sua vantagem. Para piorar, Aécio Neves esboçou uma pequena reação. O cambaleante tucano cresceu dois pontos – de 15% para 17% – e encostou um pouco mais na disputa pelo segundo lugar. A própria Folha tucana, do mesmo grupo empresarial do instituto, foi forçada a admitir que a “presidente se fortaleceu mais um pouco na corrida eleitoral. A dianteira sobre Marina no primeiro turno agora é nítida. O que até a semana passada ainda era um empate técnico se transformou numa inédita vantagem de sete pontos: 37% a 30%”.
Na simulação do segundo turno, a pesquisa também foi trágica para a ex-verde. “A dianteira de Marina sobre Dilma nunca foi tão baixa: 46% a 44%, um empate técnico. No fim de agosto, a vantagem da candidata do PSB era de dez pontos (50% a 40%)”. O dado mais espantoso do rápido enfraquecimento da candidata-carona do PSB é o do aumento da sua rejeição. Em agosto, 11% dos entrevistados do Datafolha afirmavam que não votariam em Marina Silva; agora, este índice subiu para 22% e a ex-senadora conseguiu até ultrapassar Aécio Neves (21%). Ainda segundo a nova pesquisa, a candidata perdeu votos em todas as regiões, em todas as faixas etárias e em todos os segmentos sociais.
Para Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, a “tendência de queda da ambientalista [sic]” se explica pelos ataques que ela sofreu nos últimos dias e também pela “estratégia da campanha de Aécio” – o candidato preferido da mídia tucana, que agora volta a sonhar com uma improvável reação. “Quem mais se beneficiou da guerra entre Dilma e Marina foi justamente aquele que ficou fora dela. A estratégia da campanha de Aécio de reuni-las sob o rótulo do continuísmo e de se posicionar como o candidato da ‘mudança de fato’, parece ter surtido efeito em parte dos eleitores. Em 15 dias, o tucano oscilou positivamente três pontos percentuais, destacando-se entre os mais escolarizados e ricos”.
A estratégia da vitimização dançou!
A Folha só não reconheceu que a “estratégia” da mídia também foi derrotada. Desde a morte de Eduardo Campos, ela fez de tudo para alavancar Marina Silva e viabilizar o segundo turno da eleição presidencial. A dosagem da exposição, porém, foi muita alta, uma overdose, e quase “matou” o próprio Aécio Neves. Numa cena patética, o tucano convocou várias coletivas para afirmar que não desistiria da sua candidatura. A candidata-carona do PSB parecia um furacão, mas se mostrou muito frágil. Seu programa evidenciou que ela representava uma “terceira via” neoliberal, tão nefasta quanto o tucano. Ela não resistiu às críticas, numa metamorfose ambulante deprimente. Dilma Rousseff explorou estas fragilidades.
A “tendência de queda da ambientalista [sic]” ficou patente faz alguns dias. A mídia tucana voltou a soar o sinal de alerta, temendo uma derrota já no primeiro turno. De imediato, ela deflagrou uma operação patética de vitimização da Marina Silva. Ela foi exposta chorando, com jeitinho de coitadinha. Até a “Veja”, que não nutre muita simpatia pela “ex-petista”, deu uma capa apelativa. Reinado Azevedo, o pitbull da revista, também denunciou os “ataques covardes” da presidenta Dilma. Toda este onda de vitimização, uma das mais ridículas da história do país, não conteve a queda de Marina Silva. Seu chororô teatral não comoveu o eleitor. O Datafolha foi péssimo para ela e evidenciou o fiasco da estratégia da mídia oposicionista!
A Folha só não reconheceu que a “estratégia” da mídia também foi derrotada. Desde a morte de Eduardo Campos, ela fez de tudo para alavancar Marina Silva e viabilizar o segundo turno da eleição presidencial. A dosagem da exposição, porém, foi muita alta, uma overdose, e quase “matou” o próprio Aécio Neves. Numa cena patética, o tucano convocou várias coletivas para afirmar que não desistiria da sua candidatura. A candidata-carona do PSB parecia um furacão, mas se mostrou muito frágil. Seu programa evidenciou que ela representava uma “terceira via” neoliberal, tão nefasta quanto o tucano. Ela não resistiu às críticas, numa metamorfose ambulante deprimente. Dilma Rousseff explorou estas fragilidades.
A “tendência de queda da ambientalista [sic]” ficou patente faz alguns dias. A mídia tucana voltou a soar o sinal de alerta, temendo uma derrota já no primeiro turno. De imediato, ela deflagrou uma operação patética de vitimização da Marina Silva. Ela foi exposta chorando, com jeitinho de coitadinha. Até a “Veja”, que não nutre muita simpatia pela “ex-petista”, deu uma capa apelativa. Reinado Azevedo, o pitbull da revista, também denunciou os “ataques covardes” da presidenta Dilma. Toda este onda de vitimização, uma das mais ridículas da história do país, não conteve a queda de Marina Silva. Seu chororô teatral não comoveu o eleitor. O Datafolha foi péssimo para ela e evidenciou o fiasco da estratégia da mídia oposicionista!
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