Por Altamiro Borges
O grave risco do retrocesso fez despertar os movimentos sociais – mesmo os mais avessos às disputas no terreno eleitoral. Por todo o país, ativistas populares realizam centenas de reunião para organizar a campanha neste segundo turno das eleições presidenciais. O objetivo maior é derrotar Aécio Neves, expressão do que há de mais reacionário e fascistóide no Brasil. Há consenso de que uma eventual vitória dos tucanos representará violenta repressão aos movimentos sociais, retirada de direitos dos trabalhadores e servilismo diante das potências imperialistas. Mesmo com críticas à falta de ousadia do governo Dilma, a maioria do campo popular já declarou apoio à sua reeleição. Nesta segunda-feira (13) foi a vez do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, que tem dirigido vigorosas lutas pela moradia em São Paulo. Veja abaixo a nota do MTST:
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Nota do MTST sobre o segundo turno das eleições
As eleições presidenciais chegaram ao segundo turno com Dilma (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Neste momento há riscos reais de retorno do PSDB ao Governo Federal. O projeto da direita avançou a passos largos nas eleições parlamentares e no primeiro turno.
Sabemos o que o PSDB representa. Política neoliberal pura, arrocho salarial, ataque aos direitos dos trabalhadores e corte de investimentos sociais. Além disso, avanço da criminalização das lutas populares. Aécio Neves é retrocesso. Sua vitória representaria o avanço do conservadorismo e do setor mais antipopular e ofensivo da elite.
Já o PT teve doze anos e não realizou as reformas populares no Brasil. Não houve reforma urbana e agrária, reforma tributária progressiva, reforma do sistema financeiro, democratização das comunicações, nem medidas de enfrentamento à estrutura conservadora do Estado brasileiro. O sistema político e a o aparato militarizado de segurança continuaram intocados.
O resultado foi, com o esgotamento de seu projeto econômico e a repetição das velhas práticas, o fortalecimento do conservadorismo e da despolitização. Este é o cenário que estamos vivendo.
Assim, se a vitória do PT não significa uma vitória dos trabalhadores, a vitória de Aécio Neves significa uma derrota dura para os trabalhadores e as lutas populares.
Por isso, a posição do MTST neste segundo turno é - sem deixar de demarcar nossas críticas - defender voto em Dilma, contra um retrocesso ainda maior.
De nossa parte sabemos que, qualquer dos dois que seja eleito, só obteremos nossas conquistas com mobilização. Em qualquer dos casos, o MTST estará nas ruas por avanços populares.
Coordenação nacional do MTST
O grave risco do retrocesso fez despertar os movimentos sociais – mesmo os mais avessos às disputas no terreno eleitoral. Por todo o país, ativistas populares realizam centenas de reunião para organizar a campanha neste segundo turno das eleições presidenciais. O objetivo maior é derrotar Aécio Neves, expressão do que há de mais reacionário e fascistóide no Brasil. Há consenso de que uma eventual vitória dos tucanos representará violenta repressão aos movimentos sociais, retirada de direitos dos trabalhadores e servilismo diante das potências imperialistas. Mesmo com críticas à falta de ousadia do governo Dilma, a maioria do campo popular já declarou apoio à sua reeleição. Nesta segunda-feira (13) foi a vez do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, que tem dirigido vigorosas lutas pela moradia em São Paulo. Veja abaixo a nota do MTST:
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Nota do MTST sobre o segundo turno das eleições
As eleições presidenciais chegaram ao segundo turno com Dilma (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Neste momento há riscos reais de retorno do PSDB ao Governo Federal. O projeto da direita avançou a passos largos nas eleições parlamentares e no primeiro turno.
Sabemos o que o PSDB representa. Política neoliberal pura, arrocho salarial, ataque aos direitos dos trabalhadores e corte de investimentos sociais. Além disso, avanço da criminalização das lutas populares. Aécio Neves é retrocesso. Sua vitória representaria o avanço do conservadorismo e do setor mais antipopular e ofensivo da elite.
Já o PT teve doze anos e não realizou as reformas populares no Brasil. Não houve reforma urbana e agrária, reforma tributária progressiva, reforma do sistema financeiro, democratização das comunicações, nem medidas de enfrentamento à estrutura conservadora do Estado brasileiro. O sistema político e a o aparato militarizado de segurança continuaram intocados.
O resultado foi, com o esgotamento de seu projeto econômico e a repetição das velhas práticas, o fortalecimento do conservadorismo e da despolitização. Este é o cenário que estamos vivendo.
Assim, se a vitória do PT não significa uma vitória dos trabalhadores, a vitória de Aécio Neves significa uma derrota dura para os trabalhadores e as lutas populares.
Por isso, a posição do MTST neste segundo turno é - sem deixar de demarcar nossas críticas - defender voto em Dilma, contra um retrocesso ainda maior.
De nossa parte sabemos que, qualquer dos dois que seja eleito, só obteremos nossas conquistas com mobilização. Em qualquer dos casos, o MTST estará nas ruas por avanços populares.
Coordenação nacional do MTST
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3 comentários:
A carta do MTST é o programa do PSTU/PSOL. Neste nem eles dizem como executar estas reformas. A proposta do PT é de governar desenvolvendo o Pais e distribuindo a renda,acabar com a FOME,ampliando o acesso à educação e a saúde, criando as condições e oportunidades iguais para todos.Os que ora apoiam criticamente estavam pedindo FORA DILMA,seguindo as bandeiras da extrema direita.Repensaram?BEM VINDOS!!!!Espero que não seja tarde!!!!
Miro, a hora é agora. Está na hora dos movimentos sociais, das instituições, dos sindicatos, de toda população organizada declarar voto em Dilma chamando a responsabilidade pelo momento democrático e de permanência de um governo que privilegia o povo em sua plenitude. Dilma já.
Fico feliz em ler esta reportagem,assim espero que ocorra,eu estou fazendo minha parte e conversando com as pessoas de peito aberto,debatendo as consequencias de um governo tucano,vamos a luta firme e forte assim como a Dilma!
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