Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
É uma frase que conserva a atualidade cortante, e que se aplica perfeitamente ao palhaço – usemos a palavra correta – que interrompeu o almoço de Padilha em São Paulo.
O nome é Danilo Amaral. Advogado e executivo.
Que você seja antipetista radical, tudo bem. Que bata panelas e se enrole em bandeiras e vá a manifestações na Paulista, tudo bem.
Mas chamar a atenção para si num restaurante para fazer um discurso que ninguém pediu, bem, aí você é um mentecapto.
E a pior espécie de mentacapto: o arrogante. Presunçoso. O mentecapto exibicionista. Exatamente aquele que, como disse Nelson Rodrigues, perdeu a modéstia.
Um imbecil que pede a palavra num ambiente público só pode falar bobagens, e com Amaral não foi diferente.
Ele conseguiu criticar Padilha pelo maior acerto de Dilma no primeiro mandato, o programa Mais Médicos, que levou assistência a milhões de brasileiros sem as mesmas condições financeiras de Amaral.
Não foi sua única manifestação de pobreza mental. Ele chutou um número sem pé nem cabeça: 1 bilhão. Este teria sido o custo do Mais Médicos.
Como disse uma internauta, Amaral lembrou aí Levy Fidelix, com suas quantias estratosféricas, declamadas umas após as outras, inteiramente sem sentido.
Comédia à parte, pessoas como Danilo Amaral são um perigo. O ódio as governa. Hoje fazem uma palhaçada, mas que poderão fazer amanhã, sem controlar a raiva irracional que as domina?
Todos lembramos aquele norueguês sinistro que, tomado progressivamente por um tipo de ódio sem freios pelos muçulmanos, acabou matando dezenas de jovens.
Vamos esperar uma tragédia para enfrentar o desafio da raiva insana que é a marca hoje de um grupo que perdeu as eleições e, estimulado pela mídia e por políticos como Aécio, não conseguiu aceitar a derrota?
Amaral, particularmente, é uma triste figura na vida profissional – e é possível que seu fracasso pessoal pese em seu comportamento.
Muitas vezes procuramos culpados fora de nós para nossos fiascos.
Amaral enterrou, como vice-presidente, uma companhia área, a Bra, que chegou a ter 4,5% do mercado nacional.
Depois, anunciou à mídia que iria ressuscitá-la, agora como presidente. Nada. A agência que regula a aviação brasileira cataloga a Bra como, simplesmente, “inoperante”.
Ninguém sabe direito o que Amaral faz hoje depois da Bra além de bravatas ridículas como a que promoveu no restaurante.
Fora tudo, ele acabou acertando a si mesmo. O vídeo vazou, e sua identidade se tornou conhecida da pior maneira possível.
Quem, fora os igualmente enraivecidos e obtusos, respeita um sujeito que faz o que ele fez?
Nas redes sociais, pessoas que se condoeram da agressão a Padilha começaram a espalhar a ficha de Danilo Amaral.
Até seu telefone foi compartilhado.
Isso significa que acabou seu sossego, e o de sua família.
Como os idiotas de que falava Nelson Rodrigues, ele perdeu a modéstia. E, com ela, a paz.
Quis ser espirituoso e humilhar outra pessoa. Foi apenas um imbecil que se autodesmoralizou com um gesto tão repulsivo.
Nelson Rodrigues escreveu, algumas décadas atrás: “Os idiotas perderam a modéstia.”
É uma frase que conserva a atualidade cortante, e que se aplica perfeitamente ao palhaço – usemos a palavra correta – que interrompeu o almoço de Padilha em São Paulo.
O nome é Danilo Amaral. Advogado e executivo.
Que você seja antipetista radical, tudo bem. Que bata panelas e se enrole em bandeiras e vá a manifestações na Paulista, tudo bem.
Mas chamar a atenção para si num restaurante para fazer um discurso que ninguém pediu, bem, aí você é um mentecapto.
E a pior espécie de mentacapto: o arrogante. Presunçoso. O mentecapto exibicionista. Exatamente aquele que, como disse Nelson Rodrigues, perdeu a modéstia.
Um imbecil que pede a palavra num ambiente público só pode falar bobagens, e com Amaral não foi diferente.
Ele conseguiu criticar Padilha pelo maior acerto de Dilma no primeiro mandato, o programa Mais Médicos, que levou assistência a milhões de brasileiros sem as mesmas condições financeiras de Amaral.
Não foi sua única manifestação de pobreza mental. Ele chutou um número sem pé nem cabeça: 1 bilhão. Este teria sido o custo do Mais Médicos.
Como disse uma internauta, Amaral lembrou aí Levy Fidelix, com suas quantias estratosféricas, declamadas umas após as outras, inteiramente sem sentido.
Comédia à parte, pessoas como Danilo Amaral são um perigo. O ódio as governa. Hoje fazem uma palhaçada, mas que poderão fazer amanhã, sem controlar a raiva irracional que as domina?
Todos lembramos aquele norueguês sinistro que, tomado progressivamente por um tipo de ódio sem freios pelos muçulmanos, acabou matando dezenas de jovens.
Vamos esperar uma tragédia para enfrentar o desafio da raiva insana que é a marca hoje de um grupo que perdeu as eleições e, estimulado pela mídia e por políticos como Aécio, não conseguiu aceitar a derrota?
Amaral, particularmente, é uma triste figura na vida profissional – e é possível que seu fracasso pessoal pese em seu comportamento.
Muitas vezes procuramos culpados fora de nós para nossos fiascos.
Amaral enterrou, como vice-presidente, uma companhia área, a Bra, que chegou a ter 4,5% do mercado nacional.
Depois, anunciou à mídia que iria ressuscitá-la, agora como presidente. Nada. A agência que regula a aviação brasileira cataloga a Bra como, simplesmente, “inoperante”.
Ninguém sabe direito o que Amaral faz hoje depois da Bra além de bravatas ridículas como a que promoveu no restaurante.
Fora tudo, ele acabou acertando a si mesmo. O vídeo vazou, e sua identidade se tornou conhecida da pior maneira possível.
Quem, fora os igualmente enraivecidos e obtusos, respeita um sujeito que faz o que ele fez?
Nas redes sociais, pessoas que se condoeram da agressão a Padilha começaram a espalhar a ficha de Danilo Amaral.
Até seu telefone foi compartilhado.
Isso significa que acabou seu sossego, e o de sua família.
Como os idiotas de que falava Nelson Rodrigues, ele perdeu a modéstia. E, com ela, a paz.
Quis ser espirituoso e humilhar outra pessoa. Foi apenas um imbecil que se autodesmoralizou com um gesto tão repulsivo.
6 comentários:
Todo palhaço gosta de aparecer e fazer graça! Aí está ele!
Não passa de um ignorante político que desconhece que vivemos numa democracia.
Que existe também a diversidade de opiniões e pensamentos diversos dos nossos e que devem ser respeitados, como foi bem colocado na matéria.
Não devemos dar publicidade a este cidadão, pois sua pretensão é tão somente chamar a atenção para si.
Pobre de espírito!
Já sabemos que esse tal de Danilo Amaral é um executivo falido. Advogado ele pode até ser, mas porta de cadeia, porque um verdadeiro advogado prima pelo respeito às pessoas, pela lhaneza no trato, pela solidaridade com todos, mesmo que os outros não professem a mesma ideologia.
Vejam o exemplo do Dr. Reali Junior, do Dr. Ives Gandra, notórios tucanos, mas não saem por aí desafiando petistas.
O Estatuto da OAB impõe aos advogados postura ética e conduta exemplar.
Assim, o Dr. Padilha pode e deve representar esse calhorda ao TED-Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, bem como entrar com uma por danos morais contra esse fascista.
Os midiotas são assim, não enxergam um palmo do nariz, e usam óculos alheios dos civitas, dos marinhos, frias etc.....criticar o mais médicos, programa do PT que leva médicos a quem não tem é de uma desumanidade, um egoísmo. Sentimentos que esta no DNA da nossa gananciosa elite marinhos, civitas e seus seguidores.
Concordo com Gilson,ação contra ele.E vejam todos a quem Roberto
Freire se alia...Haja decadência!
Uns se destacam pela inteligência,
outros pelo bom senso e coerência, etc.,]mas, há aqueles que nada disso possuem, mas querem seu minuto de fama, por isso difamam
Texto exagerado! A critica feita por este danilo, inclusive, nem foi tao virulenta como de costume quando a direita resolve subir em palanque. So despolitizada e em um tom moderadamente agressivo. Claro que o que esse cara quis foi constranger, mesmo humilhar o padilha. Mas digamos que nao so o padilha é um politico serio, o mais medicos tem muito mais coisa boa que ruim, e que ambos sofreram uma injustiça.
Digo isso porque me vejo na situaçao contraria, desejando apontar os podres do maluf na frente dele se assim tivesse oportunidade. Procuraria manter um certo respeito e um discurso politizado, mas certamente ia mirar o calo desse ser abominavel para a politica e para a sociedade brasileira. Portanto a materia tem um tom efetivamente exagerado. Ataca a pessoa e nao a ideologia por tras dela. Bem como faz a direita.
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