Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) multe (em cerca de 2 mil reais) e, se necessário, use força para desobstruir rodovias bloqueadas por eles.
Por conta de sua postura criminosa, esse movimento tem tido baixa adesão por parte dos caminhoneiros, mesmo estando pulverizado; principais entidades sindicais do País se posicionaram contra a paralisação.
O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, voltou a criticar a paralisação de caminhoneiros em rodovias brasileiras, que entra nesta terça-feira, 10, no segundo dia. Ele admitiu que o movimento, sem o apoio das principais entidades sindicais do setor, pode causar desgaste público à categoria.
“Qualquer movimento de greve parte de pauta de reivindicação, de uma assembleia e de uma deliberação, mas muitos neste protesto sequer têm a ver com categoria. O desgaste é grande para nós que conseguimos ganhar respeito da opinião pública, com postura transparente e livre de vinculação política”, disse Bueno, citando as negociações permanentes abertas com o governo após os protestos de fevereiro deste ano.
Segundo o presidente da CNTA, os líderes do atual movimento não têm vínculo com o setor e muitos são orientados por empresas que possuem caminhões e pedem a renúncia ou o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.
“Se você pede o impeachment da presidente Dilma, com quem vai negociar? Não tem nexo e lógica esse movimento”, avaliou.
“Após a paralisação de fevereiro, esse pessoal não teve proposta alguma e agora ressurge com pedido de conotação política clara que não apoiamos”, completou.
Bueno avalia ainda que a facilidade de crédito para a aquisição de caminhões no passado recente trouxe um excedente de veículos para o setor de transportes sem que houvesse demanda suficiente.
“Muita gente entrou iludida pelo ganho fácil e comprou caminhões em linhas com proposta de financiamento barato. Hoje, há um excedente de 300 mil caminhões no mercado e não há carga pra todo mundo. Não se trata de política de preço de frete, mas de excesso de oferta”, concluiu.
Ivar Schmidt, coordenador do Comando Nacional do Transporte e líder da greve dos caminhoneiros, ressaltou, em entrevista, o objetivo da greve: a renúncia da presidente Dilma Roussef.
Segundo Ivar, ela só terá fim com a queda de Dilma. Confira a declaração em vídeo.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) também emitiram nota conjunta de repúdio em relação a greve dos caminhoneiros deflagrada na última segunda-feira em todo o país.
A greve atingiu 11 Estados e, de acordo com balanço do governo, interditou totalmente cinco rodovias, provocando obstruções parciais em outras 22. O resultado desse movimento é óbvio. Mesmo sendo feito por poucos, tem potencial para prejudicar a muitos.
Se jogarmos uma grande pedra em cada uma das principais estradas do país e a dimensão dessas pedras for suficiente para interromper o fluxo de veículos, o caos se estabelecerá.
Com efeito, uma dúzia de pessoas com um helicóptero e equipamento adequado podem paralisar o país bloqueando suas estradas em questão de horas. Fazer o bem é difícil e é para poucos, mas o mal qualquer um pode fazer com facilidade.
A ligação desse movimento com grupos contrários ao governo Dilma é evidente. Os que querem porque querem derrubar o governo a qualquer custo estão passando dos protestos de rua para a execução de atos terroristas.
Não bastam as ameaças do ministro da Justiça de multar e desobstruir estradas à força. A punição a esse movimento ilegal e criminoso tem que ser exibida nos quatro cantos do país para dar exemplo a quem tenha tais ideias de que a manifestação política tem limite, e esse limite é o interesse coletivo.
A penalidade anunciada pelo governo e a mera desobstrução de estradas à força são medidas insuficientes. Se o governo não agir com dureza, em breve não estará combatendo medidas que “apenas” dificultem a vida da população.
O que virá depois disso? Daqui a pouco, alguém vai promover morticínios caso Dilma não renuncie ou seja “renunciada”. É hora de o governo ter coragem e agir com dureza inaudita diante de verdadeiros atos terroristas.
Podem tentar derrubar Dilma via impeachment, via protestos “pacíficos” nas ruas ou até via manchetes de jornal. Mas quando se parte para prejudicar a população para obter sucesso, aí entramos na esfera criminal.
A inação ou reação pífia do governo, da imprensa, do Judiciário, das polícias é um convite a um nível de instabilidade política cujos resultados serão catastróficos para este país.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) multe (em cerca de 2 mil reais) e, se necessário, use força para desobstruir rodovias bloqueadas por eles.
Por conta de sua postura criminosa, esse movimento tem tido baixa adesão por parte dos caminhoneiros, mesmo estando pulverizado; principais entidades sindicais do País se posicionaram contra a paralisação.
O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, voltou a criticar a paralisação de caminhoneiros em rodovias brasileiras, que entra nesta terça-feira, 10, no segundo dia. Ele admitiu que o movimento, sem o apoio das principais entidades sindicais do setor, pode causar desgaste público à categoria.
“Qualquer movimento de greve parte de pauta de reivindicação, de uma assembleia e de uma deliberação, mas muitos neste protesto sequer têm a ver com categoria. O desgaste é grande para nós que conseguimos ganhar respeito da opinião pública, com postura transparente e livre de vinculação política”, disse Bueno, citando as negociações permanentes abertas com o governo após os protestos de fevereiro deste ano.
Segundo o presidente da CNTA, os líderes do atual movimento não têm vínculo com o setor e muitos são orientados por empresas que possuem caminhões e pedem a renúncia ou o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.
“Se você pede o impeachment da presidente Dilma, com quem vai negociar? Não tem nexo e lógica esse movimento”, avaliou.
“Após a paralisação de fevereiro, esse pessoal não teve proposta alguma e agora ressurge com pedido de conotação política clara que não apoiamos”, completou.
Bueno avalia ainda que a facilidade de crédito para a aquisição de caminhões no passado recente trouxe um excedente de veículos para o setor de transportes sem que houvesse demanda suficiente.
“Muita gente entrou iludida pelo ganho fácil e comprou caminhões em linhas com proposta de financiamento barato. Hoje, há um excedente de 300 mil caminhões no mercado e não há carga pra todo mundo. Não se trata de política de preço de frete, mas de excesso de oferta”, concluiu.
Ivar Schmidt, coordenador do Comando Nacional do Transporte e líder da greve dos caminhoneiros, ressaltou, em entrevista, o objetivo da greve: a renúncia da presidente Dilma Roussef.
Segundo Ivar, ela só terá fim com a queda de Dilma. Confira a declaração em vídeo.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) também emitiram nota conjunta de repúdio em relação a greve dos caminhoneiros deflagrada na última segunda-feira em todo o país.
A greve atingiu 11 Estados e, de acordo com balanço do governo, interditou totalmente cinco rodovias, provocando obstruções parciais em outras 22. O resultado desse movimento é óbvio. Mesmo sendo feito por poucos, tem potencial para prejudicar a muitos.
Se jogarmos uma grande pedra em cada uma das principais estradas do país e a dimensão dessas pedras for suficiente para interromper o fluxo de veículos, o caos se estabelecerá.
Com efeito, uma dúzia de pessoas com um helicóptero e equipamento adequado podem paralisar o país bloqueando suas estradas em questão de horas. Fazer o bem é difícil e é para poucos, mas o mal qualquer um pode fazer com facilidade.
A ligação desse movimento com grupos contrários ao governo Dilma é evidente. Os que querem porque querem derrubar o governo a qualquer custo estão passando dos protestos de rua para a execução de atos terroristas.
Não bastam as ameaças do ministro da Justiça de multar e desobstruir estradas à força. A punição a esse movimento ilegal e criminoso tem que ser exibida nos quatro cantos do país para dar exemplo a quem tenha tais ideias de que a manifestação política tem limite, e esse limite é o interesse coletivo.
A penalidade anunciada pelo governo e a mera desobstrução de estradas à força são medidas insuficientes. Se o governo não agir com dureza, em breve não estará combatendo medidas que “apenas” dificultem a vida da população.
O que virá depois disso? Daqui a pouco, alguém vai promover morticínios caso Dilma não renuncie ou seja “renunciada”. É hora de o governo ter coragem e agir com dureza inaudita diante de verdadeiros atos terroristas.
Podem tentar derrubar Dilma via impeachment, via protestos “pacíficos” nas ruas ou até via manchetes de jornal. Mas quando se parte para prejudicar a população para obter sucesso, aí entramos na esfera criminal.
A inação ou reação pífia do governo, da imprensa, do Judiciário, das polícias é um convite a um nível de instabilidade política cujos resultados serão catastróficos para este país.
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