Do site da UJS:
“Os espancamentos eram parte da minha vida.” Esse é o depoimento de uma das crianças libertadas das fazendas de cacau que fornecem matéria-prima para empresas como Mars, Nestlé e Hershey. Estas marcas foram acusadas judicialmente, em 2015, de enganar seus consumidores ao afirmar que “sem querer” financiavam o mercado do trabalho escravo infantil do chocolate na África Ocidental.
Investigações feitas para a produção do documentário Escravidão: uma investigação global descobriram que crianças entre 11 e 16 anos (algumas vezes até mais novas) são obrigadas a trabalhar em plantações isoladas cerca de 100 horas por semana.
No documentário foram entrevistadas crianças libertadas que contaram os horrores pelos quais passaram nas plantações de cacau. Muitas afirmaram que frequentemente apanharam com murros, cintos e chicotes. “Os espancamentos eram uma parte da minha vida”, afirmou Aly Diabate, uma das crianças libertadas.
“Sempre que carregávamos sacos [de grãos de cacau] e caíamos durante o transporte ninguém nos ajudava. Em vez disso nos batiam, e batiam até que nos levantássemos de novo”, denunciou o pequeno.
Em 2001 a FDA (órgão governamental dos Estados Unidos) tentou aprovar um projeto de lei que obrigaria as empresas a identificarem suas embalagens de alimentos com o selo “slave free” (livre de trabalho escravo). Porém, antes da votação, o cartel do chocolate, que inclui a Nestlé, a Hershey e a Mars, conseguiu barrar o projeto com propina e promessas de que o trabalho escravo seria abolido até 2005.
No entanto, este prazo já foi adiado incontáveis vezes, a meta agora é abolir o trabalho escravo até 2020. Enquanto isso o número de crianças que trabalham na indústria do cacau aumentou 51% entre 2009 e 2014, segundo um relatório apresentado em julho do ano passado na Universidade de Tulane em Nova Orleans.
No documentário uma das crianças libertadas fala sobre o “preço” do chocolate: “Vocês desfrutam de algo que foi feito com o meu sofrimento. Trabalhei duro para eles, sem nenhum benefício. Estão comendo a minha carne”.
As sete empresas onde foi identificado o trabalho escravo infantil para a produção de chocolate são: Hershey, Mars, Nestlé, ADM Cocoa, Godiva, Fowler’s Chocolate e Kraft.
O documentário “O lado negro do chocolate” pode ser assistido aqui.
“Os espancamentos eram parte da minha vida.” Esse é o depoimento de uma das crianças libertadas das fazendas de cacau que fornecem matéria-prima para empresas como Mars, Nestlé e Hershey. Estas marcas foram acusadas judicialmente, em 2015, de enganar seus consumidores ao afirmar que “sem querer” financiavam o mercado do trabalho escravo infantil do chocolate na África Ocidental.
Investigações feitas para a produção do documentário Escravidão: uma investigação global descobriram que crianças entre 11 e 16 anos (algumas vezes até mais novas) são obrigadas a trabalhar em plantações isoladas cerca de 100 horas por semana.
No documentário foram entrevistadas crianças libertadas que contaram os horrores pelos quais passaram nas plantações de cacau. Muitas afirmaram que frequentemente apanharam com murros, cintos e chicotes. “Os espancamentos eram uma parte da minha vida”, afirmou Aly Diabate, uma das crianças libertadas.
“Sempre que carregávamos sacos [de grãos de cacau] e caíamos durante o transporte ninguém nos ajudava. Em vez disso nos batiam, e batiam até que nos levantássemos de novo”, denunciou o pequeno.
Em 2001 a FDA (órgão governamental dos Estados Unidos) tentou aprovar um projeto de lei que obrigaria as empresas a identificarem suas embalagens de alimentos com o selo “slave free” (livre de trabalho escravo). Porém, antes da votação, o cartel do chocolate, que inclui a Nestlé, a Hershey e a Mars, conseguiu barrar o projeto com propina e promessas de que o trabalho escravo seria abolido até 2005.
No entanto, este prazo já foi adiado incontáveis vezes, a meta agora é abolir o trabalho escravo até 2020. Enquanto isso o número de crianças que trabalham na indústria do cacau aumentou 51% entre 2009 e 2014, segundo um relatório apresentado em julho do ano passado na Universidade de Tulane em Nova Orleans.
No documentário uma das crianças libertadas fala sobre o “preço” do chocolate: “Vocês desfrutam de algo que foi feito com o meu sofrimento. Trabalhei duro para eles, sem nenhum benefício. Estão comendo a minha carne”.
As sete empresas onde foi identificado o trabalho escravo infantil para a produção de chocolate são: Hershey, Mars, Nestlé, ADM Cocoa, Godiva, Fowler’s Chocolate e Kraft.
O documentário “O lado negro do chocolate” pode ser assistido aqui.
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