Da revista Fórum:
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que vai processar o jornal O Globo por conta de uma nota feita em uma das colunas do jornal. O texto sugere que o parlamentar “levou” R$ 22 milhões em emendas “individuais” para universidades do Rio.
“Na linha de frente pró-Dilma, Jean Willys (sic), do PSOL, é dos poucos que já tiveram gordas emendas individuais pagas em 2016. Foram R$ 22 milhões para UFF e UFRJ. O colega de bancada Chico Alencar levou só R$ 405 mil”, diz o texto que está na edição impressa e digital do periódico.
Pelo Facebook, o deputado explicou o que são as emendas parlamentares, algo que não é explicitado na nota de O Globo. “Cada deputado tem direito a fazer emendas individuais ao orçamento, o que significa que pode indicar que determinada quantidade de recursos seja destinada a determinados órgãos públicos ou autarquias, como uma prefeitura, um programa de um ministério, uma universidade, um hospital público, etc. Esse dinheiro vai para políticas públicas, com uma finalidade específica. Não é para o deputado “levar”, como diz a matéria! Esse dinheiro não é administrado por nós! O que eu posso fazer como deputado é dizer “o hospital Gaffree e Guinle precisa de dinheiro”, indicar o valor e a finalidade, e então o governo repassa esse dinheiro diretamente ao hospital, não a mim! Aliás, nem sempre as emendas são empenhadas e pagas, ou seja, isso também não depende de nós, mas do governo federal”, analisa.
“Eu não destinei e nem poderia destinar 22 milhões de reais para a UFF e a UFRJ, mas, se eu pudesse, sem dúvidas eu faria!”, escreveu Wyllys. “Diferentemente de outros parlamentares, que usam as emendas para pagar favores políticos, beneficiar pessoas ligadas a eles, cabos eleitorais ou aliados, ou para se autopromoverem fazendo obras em sua cidade como ‘vereadores federais’, eu consulto o destino das minhas emendas com um conselho social integrado por representantes da sociedade civil (a maioria dos quais não são filiados ao meu partido) e sempre priorizei, como beneficiários das emendas, as universidades e os hospitais do estado do Rio de Janeiro, e, em especial, os hospitais universitários, que atravessam uma grave crise financeira pelos cortes de verbas dos governos federal e estadual. Mas o valor total das minhas emendas que foram efetivamente pagas pelo governo não passa de 5 milhões”, argumenta.
Para o deputado, a atitude do periódico dos Marinho se relaciona com sua postura contra o impeachment de Dilma. “O Jornal O Globo vendo meu ativismo contra o impeachment/golpe e sabendo que eu sou honesto material e intelectualmente e que, portanto, não pode me atacar diretamente, decidiu me difamar: por meio de um de seus ‘calunistas’, decidiu disseminar suspeição sobre minha postura por meio de uma distorção criminosa”, disse.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que vai processar o jornal O Globo por conta de uma nota feita em uma das colunas do jornal. O texto sugere que o parlamentar “levou” R$ 22 milhões em emendas “individuais” para universidades do Rio.
“Na linha de frente pró-Dilma, Jean Willys (sic), do PSOL, é dos poucos que já tiveram gordas emendas individuais pagas em 2016. Foram R$ 22 milhões para UFF e UFRJ. O colega de bancada Chico Alencar levou só R$ 405 mil”, diz o texto que está na edição impressa e digital do periódico.
Pelo Facebook, o deputado explicou o que são as emendas parlamentares, algo que não é explicitado na nota de O Globo. “Cada deputado tem direito a fazer emendas individuais ao orçamento, o que significa que pode indicar que determinada quantidade de recursos seja destinada a determinados órgãos públicos ou autarquias, como uma prefeitura, um programa de um ministério, uma universidade, um hospital público, etc. Esse dinheiro vai para políticas públicas, com uma finalidade específica. Não é para o deputado “levar”, como diz a matéria! Esse dinheiro não é administrado por nós! O que eu posso fazer como deputado é dizer “o hospital Gaffree e Guinle precisa de dinheiro”, indicar o valor e a finalidade, e então o governo repassa esse dinheiro diretamente ao hospital, não a mim! Aliás, nem sempre as emendas são empenhadas e pagas, ou seja, isso também não depende de nós, mas do governo federal”, analisa.
“Eu não destinei e nem poderia destinar 22 milhões de reais para a UFF e a UFRJ, mas, se eu pudesse, sem dúvidas eu faria!”, escreveu Wyllys. “Diferentemente de outros parlamentares, que usam as emendas para pagar favores políticos, beneficiar pessoas ligadas a eles, cabos eleitorais ou aliados, ou para se autopromoverem fazendo obras em sua cidade como ‘vereadores federais’, eu consulto o destino das minhas emendas com um conselho social integrado por representantes da sociedade civil (a maioria dos quais não são filiados ao meu partido) e sempre priorizei, como beneficiários das emendas, as universidades e os hospitais do estado do Rio de Janeiro, e, em especial, os hospitais universitários, que atravessam uma grave crise financeira pelos cortes de verbas dos governos federal e estadual. Mas o valor total das minhas emendas que foram efetivamente pagas pelo governo não passa de 5 milhões”, argumenta.
Para o deputado, a atitude do periódico dos Marinho se relaciona com sua postura contra o impeachment de Dilma. “O Jornal O Globo vendo meu ativismo contra o impeachment/golpe e sabendo que eu sou honesto material e intelectualmente e que, portanto, não pode me atacar diretamente, decidiu me difamar: por meio de um de seus ‘calunistas’, decidiu disseminar suspeição sobre minha postura por meio de uma distorção criminosa”, disse.
“Esse jogo sujo precisa ser exposto. Esse jornal canalha decidiu criminalizar a aplicação por parte do governo das emendas parlamentares – legais, transparentes e constitucionais – para jogar suspeição sobre minha honra e pra sua matilha usar de peça de difamação em memes e matérias apócrifas na internet – e tudo isso porque esses canalhas acham que todas as pessoas são como eles: movem-se por interesse financeiro e não por convicção.”
De acordo com Wyllys, caso o jornal e os jornalistas que assinam a matéria sejam condenados, ele vai doar a indenização para os hospitais universitários do Rio de Janeiro.
De acordo com Wyllys, caso o jornal e os jornalistas que assinam a matéria sejam condenados, ele vai doar a indenização para os hospitais universitários do Rio de Janeiro.
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