Editorial do site Vermelho:
A iminência do caos, retrocesso e desorganização que o golpe contra Dilma Rousseff e a legalidade representam começa, cada vez mais, a ser percebida por agentes econômicos que, tudo indicava, fariam parte do campo oposto aos democratas e defenderiam o golpe.
Estes agentes econômicos começam a manifestar preocupação sobre as condições de estabilidade no Brasil no pós-impeachment, com impactos diretos sobre seus negócios.
Manifestações nesse sentido se avolumaram, nestes dias. Chamam a atenção sobretudo aquelas cujos autores fariam parte do campo golpista.
Por exemplo, a edição eletrônica do jornal O Estado de S. Paulo publicou, nesta quinta-feira (7), uma nota (com um título significativo: “O impeachment de Dilma melou?”) que se referia a empresários do setor financeiro preocupados com o caos econômico que a substituição de Dilma Rousseff por um governo ilegítimo nascido do golpe poderia criar, aumentando as dificuldades para seus negócios. Um deles chegou a dizer que Michel Temer “não é um porto seguro” caso herde o governo.
Outro empresário com igual percepção é o presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial que, em entrevista à Folha de S. Paulo neste domingo (10), avaliou que o Brasil está às vésperas de sair da crise econômica. Por isso, disse, não será “a ruptura que vai levar a uma solução. Aliás, não há solução na ruptura. Só há o caos”, e romperia o cenário de recuperação da economia.
A própria revista Veja, notória porta voz do golpe e da direita mais reacionária, reconheceu (em editorial na edição desta semana) que o impeachment não será aprovado na Câmara dos Deputados. E acusa, claro, a aliança golpista com o chantagista Eduardo Cunha que, diz, eliminou a pretendida legitimidade ao impeachment.
A preocupação com o caos que surgirá do caso o impeachment seja aprovado tem sido reiteradas vezes referida pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Para ele o impeachment seria “um desastre” pois criaria uma insegurança jurídica de precedente grave. “Seria a antessala do caos”, disse. Ele pensa que, “quando os agentes econômicos notarem isso, passarão a atuar pela estabilidade política”.
Os sinais recentes parecem mostrar que os agentes econômicos social e politicamente responsáveis, que não aceitam o quanto pior melhor dos aventureiros políticos do golpe, começam a perceber a iminência do desastre que o impeachment poderá representar, a nível nacional, democrático, econômico, social.
No caso improvável de terem sucesso, os golpistas terão que enfrentar uma nação que não vai aceitar a ruptura ilegal da democracia, com consequências econômicas e sociais imprevisíveis!
A consciência democrática brasileira não aceitará o retrocesso, o desastre que se desenha. E vai lutar contra ele! Ditadura nunca mais! O golpe não passará! A luta vai continuar!
A iminência do caos, retrocesso e desorganização que o golpe contra Dilma Rousseff e a legalidade representam começa, cada vez mais, a ser percebida por agentes econômicos que, tudo indicava, fariam parte do campo oposto aos democratas e defenderiam o golpe.
Estes agentes econômicos começam a manifestar preocupação sobre as condições de estabilidade no Brasil no pós-impeachment, com impactos diretos sobre seus negócios.
Manifestações nesse sentido se avolumaram, nestes dias. Chamam a atenção sobretudo aquelas cujos autores fariam parte do campo golpista.
Por exemplo, a edição eletrônica do jornal O Estado de S. Paulo publicou, nesta quinta-feira (7), uma nota (com um título significativo: “O impeachment de Dilma melou?”) que se referia a empresários do setor financeiro preocupados com o caos econômico que a substituição de Dilma Rousseff por um governo ilegítimo nascido do golpe poderia criar, aumentando as dificuldades para seus negócios. Um deles chegou a dizer que Michel Temer “não é um porto seguro” caso herde o governo.
Outro empresário com igual percepção é o presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial que, em entrevista à Folha de S. Paulo neste domingo (10), avaliou que o Brasil está às vésperas de sair da crise econômica. Por isso, disse, não será “a ruptura que vai levar a uma solução. Aliás, não há solução na ruptura. Só há o caos”, e romperia o cenário de recuperação da economia.
A própria revista Veja, notória porta voz do golpe e da direita mais reacionária, reconheceu (em editorial na edição desta semana) que o impeachment não será aprovado na Câmara dos Deputados. E acusa, claro, a aliança golpista com o chantagista Eduardo Cunha que, diz, eliminou a pretendida legitimidade ao impeachment.
A preocupação com o caos que surgirá do caso o impeachment seja aprovado tem sido reiteradas vezes referida pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Para ele o impeachment seria “um desastre” pois criaria uma insegurança jurídica de precedente grave. “Seria a antessala do caos”, disse. Ele pensa que, “quando os agentes econômicos notarem isso, passarão a atuar pela estabilidade política”.
Os sinais recentes parecem mostrar que os agentes econômicos social e politicamente responsáveis, que não aceitam o quanto pior melhor dos aventureiros políticos do golpe, começam a perceber a iminência do desastre que o impeachment poderá representar, a nível nacional, democrático, econômico, social.
No caso improvável de terem sucesso, os golpistas terão que enfrentar uma nação que não vai aceitar a ruptura ilegal da democracia, com consequências econômicas e sociais imprevisíveis!
A consciência democrática brasileira não aceitará o retrocesso, o desastre que se desenha. E vai lutar contra ele! Ditadura nunca mais! O golpe não passará! A luta vai continuar!
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